quarta-feira, setembro 16, 2015

Umas no cravo e outras na ferradura



   Foto Jumento


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Cata-vento como diz Passos ou mentiroso como sugere o grafiteiro?
  
 Jumento do dia
    
Maria Luís, a senhora dos cofres cheios de dívida

Quando será que a ministra assume as suas responsabilidades?

«O processo estava em fase de negociação com os três finalistas, Anbang, Fosun e Apollo, mas depois de terem falhado as negociações com os dois candidatos chineses, o reguladore não deverá concluir as negociações com o fundo americano.

O cenário do adiamento do processo de venda era cada vez mais dado como certo, esperando-se ainda hoje um esclarecimento do Banco de Portugal sobre o processo, que o Finantial Times refere agora que vai ser adiado para depois das Legislativas e depois dos testes de stress europeus à banca.

O jornal económico refere ainda os comentários de Marques Mendes que apontam a existência de dois bancos espanhóis como interessados no Novo Banco, tendo-se falado já esta semana no La Caixa, que pretenderia uma fusão com o BPI, do qual é o maior accionista com 44%.» [DN]

 A crise dos refugiados tem  solução

Ao mesmo tempo que a Europa deixou de ter fronteiras a sul, não podendo impedir o fluxo migratório que entra livremente na Grécia e Itália, vão sendo encerradas as fronteiras entre os Estados-membros, com cada um destes a tentar empurrar os refugiados para outro vizinho. Se nada for feito é óbvio que o Norte da Europa virará as costas ao Sul e muitos dos que migram para Norte ficarão retidos na Intália e Grécia.

O grande problema é que sem quaisquer controlo nos países vizinhos da UE no Mediterrâneo esta mistura de emigrantes e de refugiados apenas será interrompida pelo mau tempo do inverno. Com a próxima primavera a Europa voltará a ser invadida. A dúvida está em saber se a Europa consegue absorver a população de países como a Síria, a Líbia e o Iraque ou os candidatos a um emprego europeu vindos de países como o Nepal ou o Paquistão.

A crise dos refugiados que procuram trabalho e apoios sociais apenas nos países mais ricos da Europa não tem solução e não tardará que sejam os que agora gritam "Refugees Welcome" a perceber que a solução da pobreza ou da guerra não está na partilha do estado social dos países mais ricos d Europa pois é só para esses que esta vaga se dirige. De pouco servem os cartazes a dizer aos emigrantes que são bem-vindos em Portugal, tal como os nossos jovens também eles prefeem a Alemanha ou a Inglaterra.

 As imagens da GoPro que andou perdida no espaço



 O senhor Carlos Costa já se demitiu?

Não foi o senhor Carlos Costa que foi reconduzido porque era ele que ia vender o Novo Banco?

      
 A alternativa não é lamber a mão da dona
   
«As nossas legislativas estão entaladas entre duas eleições europeias e a que maior lição nos dá é a menos falada. Já a 20 de setembro, os gregos votam, como náufragos a esbracejar. Vão experimentar todas as coligações e sem solução nenhuma. E não é a Europa que a vai dar - a Grécia, como nós, é irrelevante em números. Mas é importante politicamente, seria o primeiro país a sair e conhece-se o simbolismo do castelo de cartas. Ora, a outra eleição que referi vai banalizar esse efeito. A 25 de outubro, depois de nós, os polacos vão votar. Vai provavelmente ganhar o Lei e Justiça, de direita, confirmando a eleição do presidente Andrzej Duda, do mesmo partido, em maio. Duda já o disse: a Polónia só entra no euro com um referendo e este não haverá no seu mandato (5 anos). E para quem ainda não tivesse percebido, explicou: a hipótese de moeda única só quando os salários polacos estiverem ao nível dos alemães. Euro na Polónia, para as calendas... Em números, esta recusa de entrar no euro vale mais do que a saída da pequena Grécia: a Polónia é do campeonato de Espanha e de Itália. Mas mais interessante é a leitura política: a direita polaca, que em tudo o mais é pró-Angela Merkel, está convicta de que a zona euro foi uma emboscada alemã. Esse olhar vindo de fora é a maior das lições para quem, como nós, está cá dentro. E não, a alternativa não é sair, isso é condenação. A alternativa é não lamber a mão da dona. Ou, melhor, não ter dona.» [DN]
   
Autor:

Ferreira Fernandes.

      
 Rangel diz que o ar  está mais respirável
   
«Daqui, o social-democrata partiu para a questão jurídica, justificando: “Foi justamente a este propósito – e não propriamente do ‘Caso José Sócrates’ – que, na Universidade de Verão, elaborei acera do ar mais respirável”.

“E, por mais que alguém ache que se tratou de uma ‘burrice’ (sic), continuarei a dizer – como bem prova o desenvolvimento do caso dos vistos gold em plena época pré-eleitoral – que o ar está mais respirável. O que está em causa não é um cálculo ou um tiro ou tirada eleitoral, mas um balanço sério, credível e fundamentado de uma sã relação entre os poderes do Estado. E disso não há melhor ilustração do que o ‘caso BES’”, explicou.» [Notícias ao Minuto]
   
Parecer:

Tem razão, é assim desde que ele foi para deputado europeu.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sugira-se ao pequeno e elegante Ragel que nos ajude a manter o ar respir+ael ficando em Estrasburgo.
  
 Passos Coelho não fez força?
   
«O primeiro-ministro assegurou hoje que o Governo não andou "a fazer força" para que a venda do Novo Banco ficasse concluída antes das eleições legislativas de 4 de outubro.

"Não andámos a fazer força para que a venda fosse feita antes das eleições. Nunca fizemos tal pressão", afirmou Pedro Passos Coelho ao fim da manhã aos jornalistas, em Évora, reagindo às notícias que dão conta de que o processo de venda do Novo Banco foi adiado para depois das eleições, e que tal será anunciado hoje pelo Banco de Portugal.

"Uma vez que o Banco de Portugal entende que esta não é a melhor oportunidade, nós respeitamos a decisão do Banco de Portugal", disse Passos, numa ação de campanha em Portalegre, citado pelo Público.» [DN]
   
Parecer:

Esta de não ter pressionado Carlos Costa para apressar a venda do Novo Banco é uma verdadeira anedota, o interesse do governo estava precisamente no contrário e é óbvio que não foi nesse sentido que Passos Coelho pressionou. Além disso falar em pressionar é brincar com os portugueses, Carlos Costa é um pau mandado da ministra das Finanças e foi graças a essa qualidade que foi reconduzido.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se a merecida gargalhada.»

   
   
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