sexta-feira, dezembro 04, 2015

Umas no cravo e outras na ferradura


  
 Jumento do dia
    
Jorge Silva Carvalho, espião fraco

O mais preocupante neste velho amigo de Passos Coelho não é a forma como mete a boca no trombone, o mais preocupante é sabermos que este foi o homem que mandou na secreta e nada nos garante que por aqueles bandas ele não tenha feito escola. É assustador que os serviços de informação sejam liderados por gente deste calibre.

«Jorge Silva Carvalho, ex-diretor do SIED, revelou esta quinta-feira em tribunal que Paulo Santos, antigo quadro da Ongoing, era um espião pago. E contou também que lhe pediu informações sobre os dois cidadãos russos que negociavam com a empresa a compra de um porto marítimo grego: “Pedi para fazer a pesquisa porque uma fonte minha me pediu. Teve remunerações e contrapartidas. Tinha nome de classificação Panda”.

No decorrer da sessão, no Campus da Justiça, em Lisboa, o ex-chefe dos espiões avançou também que Paulo Santos era uma fonte que já trabalhava com os serviços secretos portugueses há “algum tempo”. “Ele era importante, não tanto pela informação que carregava, mas pelo acesso que tinha”, acrescentou o principal arguido do caso das secretas.

Mas Silva Carvalho garante que, à data, “não tinha nenhuma ligação contratual com a Ongoing”. O ex-secretário geral do SIED disse que só ficou a saber dessa relação entre Paulo Santos e a empresa em fevereiro de 2011. Mas à data em que Paulo Santos lhe pediu as informações sobre os cidadãos russos, Silva Carvalho já estava a negociar a sua entrada na Ongoing, trocando o serviço público pelo privado. O ex-espião disse ainda que desconhecia que a Ongoing estava a negociar a compra daquele porto “estratégico”.» [Observador]

      
 Enfim, BE e PCP descobrem-se "burgueses"
   
«Como a simplicidade pelos olhos dentro, a famosa prova do algodão, ficou ontem óbvio, de vez, o princípio que faz uns governarem e outros não: a famosa prova da aritmética. Com uns, dá maioria, com outros, não... Podemos passar a outros assuntos, ok? Falemos, então, de outro assunto que ontem também ficou arrumado: o regresso do filho pródigo, aliás, dois. A Assembleia da República é a casa da democracia. A casa de todos. Como líder partidário, António Costa só tem um mérito firmado até agora (e grande): ele declarou ainda antes da campanha eleitoral que nenhum partido tem peste. Por ter deixado essa porta aberta a todos, Costa, depois dos votos, recolheu uma maioria. Seja dito, a direita (CDS e PSD) e o PS sempre defenderam que o governo de Portugal era para ser feito pela vontade saída do Parlamento. E eles estavam certos. Porém, dois partidos alheavam-se, por tradição, da responsabilidade total. Estavam na AR mas com um pé, uma vontade e muitos discursos de fora. Para o BE e o PCP, o Parlamento era um mero patamar porque era "burguês". Em toca e foge, aprovavam uma ou outra lei, mas nunca um governo. Com o apoio a este governo PS, aconteceu agora uma revolução. Ontem, Catarina Martins explicitou-a: "O BE reconhece que que este programa foi feito com base no que discutimos e que assenta sobre pontos essenciais." Isto é, este é o governo de PS, BE e PCP. Amanhã, outras variantes. Já podemos contar, para tudo, com todos.» [DN]
   
Autor:

Ferreira Fernandes.

     
 O que diz a isto ti Silva?
   
«Portugal é um dos membros e parceiros da NATO com risco elevado de corrupção no setor da defesa, apresentando um dos piores níveis na área operacional, revela um estudo da Transparência Internacional, hoje divulgado.

Segundo o índice governamental elaborado pelo Programa de Defesa e Segurança da Transparência Internacional (TI-DSP) nos países membros e parceiros da Aliança Atlântica, Portugal revela elevados riscos de integridade, a par da Arménia e Ucrânia.» [DN]
   
Parecer:

Andaram por aí uns governantes duvidosos...
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»
  
 O grande arquitecto da imprensa foi promovido
   
«O administrador da Newshold e antigo jornalista do Expresso e do "Sol" Mário Ramires vai assumir a direção editorial do semanário "Sol" e do diário "i" na nova fase dos dois projetos, agora fora da esfera do grupo de capital angolano Newshold.

A nova estrutura redatorial dos dois títulos terá ainda os jornalistas Ana Paula Azevedo e José Cabrita Saraiva, como subdiretores do "Sol", e Vítor Rainho e Ana Sá Lopes, como subdiretores do "i".

De saída da direção do "Sol" estão, assim, dois dos fundadores do projeto, José António Saraiva e José António Lima, que transitarão, no entanto, para a nova empresa que substituirá a Newshold, com os cargos de conselheiros editoriais. Ambos os jornalistas manterão também os seus espaços de opinião no "Sol".» [Expresso]
   
Parecer:

Anda, anda a ainda vai fazer um estágio do IEFP.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»

   
   
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