Talvez fosse tempo de este país reflectir sobre a consequências de se ter transformado na Majorilândia, já que por cá começa a não haver forças capazes de combater o fenómeno seria positivo se fosse a FIFA a dar uma pedrada neste imenso charco de corrupção e de dinheiro fácil que põe um país refém de idiotas e gente de muito baixo nível.
O enriquecimento fácil, à custa de negócios duvidosos ou fáceis, desde os exportadores de mão-de-obra barata aos especialistas em eleger autarcas corruptos e aproveitar as alterações dos PDMs, criou uma classe poderosa que domina alguns partidos, condiciona o poder, e usa o país para o seu enriquecimento.
Herdeiros da antiga ANP e transformados em social-democratas após a passagem por um branqueamento que de personagens obscuras do antigo regime se transformaram em popular democratas dominam a economia e política da província (a das grandes cidades foi entregues às elites políticas, à SONAE e à banca), são o cálcio com que se forma o esqueleto de alguns aparelhos partidários, e graças à pequena dimensão de alguns dos nossos políticos acabam por condicionar o país.
Nos últimos quinze dias não foi o país que esteve em debate, as televisões nem aos incêndios prestam atenção, as vedetas das televisões foram os líderes das Majorilândia, desde políticos menores que ganham protagonismo graças ao dinheiro corrupto da bola até essa personagem absurda que se dá pelo nome de Valentim Loureiro, que todos tratam por major como se fosse herói de alguma guerra.
É tempo de acabar com a Majorilândia e se os nossos eleitores escolhem os políticos que conseguem mais visibilidade nas televisões ou que lhes ofereceram um frigorífico, se os políticos da capital têm telhados de vidro e não conseguem fazer-lhes frente ou porque são indispensáveis para montar os espalhafatos provincianos necessários à sua sobrevivência em tempos de oposição, então que seja a FIFA a chamar-nos a atenção para o lodaçal em que este país se deixou transformar.
O enriquecimento fácil, à custa de negócios duvidosos ou fáceis, desde os exportadores de mão-de-obra barata aos especialistas em eleger autarcas corruptos e aproveitar as alterações dos PDMs, criou uma classe poderosa que domina alguns partidos, condiciona o poder, e usa o país para o seu enriquecimento.
Herdeiros da antiga ANP e transformados em social-democratas após a passagem por um branqueamento que de personagens obscuras do antigo regime se transformaram em popular democratas dominam a economia e política da província (a das grandes cidades foi entregues às elites políticas, à SONAE e à banca), são o cálcio com que se forma o esqueleto de alguns aparelhos partidários, e graças à pequena dimensão de alguns dos nossos políticos acabam por condicionar o país.
Nos últimos quinze dias não foi o país que esteve em debate, as televisões nem aos incêndios prestam atenção, as vedetas das televisões foram os líderes das Majorilândia, desde políticos menores que ganham protagonismo graças ao dinheiro corrupto da bola até essa personagem absurda que se dá pelo nome de Valentim Loureiro, que todos tratam por major como se fosse herói de alguma guerra.
É tempo de acabar com a Majorilândia e se os nossos eleitores escolhem os políticos que conseguem mais visibilidade nas televisões ou que lhes ofereceram um frigorífico, se os políticos da capital têm telhados de vidro e não conseguem fazer-lhes frente ou porque são indispensáveis para montar os espalhafatos provincianos necessários à sua sobrevivência em tempos de oposição, então que seja a FIFA a chamar-nos a atenção para o lodaçal em que este país se deixou transformar.