domingo, setembro 17, 2006

Semanada

“Pactologia”

Marques Mendes sentiu-se tão bem depois do pacto da justiça que agora quer resolver todos os seus males recorrendo aos pactos, digamos que o líder do PSD é como um doente que ficou dependente do tratamento da patologia que sentia, agora sofre de um vício em relação aos pactos, uma doença política que poderá ser designada por “pactologia.”

Apito dourado

Só num país que não existe e que alguém que diariamente é protagonista nas escutas (que alguém cede gentilmente à comunicação social) onde a conversa é sempre corrupção se mantém à frente de cargos públicos, na Liga de Futebol e numa autarquia, como se fosse um cidadão exemplar. E como se isto não bastasse ainda participa num programa da estação pública financiada com os impostos pagos pelos contribuintes, e, ainda por cima, ao lado de um membro do governo que o tratava como se fosse um inquilino de Belém.

Os fungos

Há quem diga que Santana Lopes e Paulo Portas são corredores de fundo, o que é claramente errado, ao contrário dos atletas de grandes distâncias que têm pouco arranque e muita ponta final estes dois políticos ficaram-se pelo arranque e pouco mais. Com o seu reaparecimento na política temos que pensar que mais do que aletas são pés de atleta, um fungo da política, têm um período de incubação relativamente longo e quando pensamos que nos livrámos da comichão lá estão eles de volta. Compreende-se agora porque motivo o governo de Santana/Portas era um Fungagá da Bicharada...

Metam os putos na barraca que vem aí a GNR!

Uma obscura funcionária do ministério da Educação encontrou uma solução para assegurar o cumprimento das ordens da ministra, se os pais se manifestam e não levam as crianças para escola a senhora manda a NR buscá-las a casa! Resta agora saber se a senhora vai recorrer ao posto da GNR local ou se vai recorrer ao sub-agrupamento Alfa que esteve no Iraque.

Sol

O nome do novo semanário é o título que mais se adequava, como era de esperar num dia de Verão o Sol nasceu bem laranja.

O cartoon de Bento XVI

O Papa decidiu fazer ele próprio um cartoon de Maomé, tão ou mais ofensivo que uns cartoons que ainda há bem pouco tempo criticou.