quarta-feira, outubro 25, 2023

O REGRESSO HÁ BARBÁRIE

Há muitas guerras que não se via tanta barbárie no mundo.

Desde A batalha de Somme que não víamos “assaltos de carne” como aqueles a que temos assistido na guerra na Ucrânia, onde os discursos e vídeos de Zelensky são alimentados por assaltos sucessivos de batalhões de soldados sem qualquer preparação, sabendo-se que o destino da maioria deles é a morte sem glória e sem resultados.

Nunca tínhamos visto assaltos suicidadas como aqueles que Zelensky manda fazer na Crimeia apenas com o objetivo de espetarem uma bandeira na praia e tirar uma fotografia, sabendo que a maioria dos soldados não regressarão a casa.

Desde os pilotos kamikaze japoneses e dos carros bomba e cintos de bombas do DAESH que não assistíamos a tantos ataques suicidas, na maioria dos casos sem quaisquer resultados para além da morte de centenas de soldados suicidas.

Desde Hiroxima e Nagasaki que não víamos ataques indiscriminados contra população civis, apenas com o objetivo de espalhar o terror e forçar uma rendição sem condições.

Desde o gueto de Varsóvia que não vimos tanta gente confinada, aterrorizada e atacada por uma potência militar que parece ter por objetivo expulsá-los da sua terra.

Desde os tempos em que Hitler, um velho cabo da primeira guerra que começou a carreira como pintor sem sucesso, que assumia o comando do exército, levando-o a manobras derrotadas, que não víamos alguém que nada sabe de guerra, armando-se em comediante em chefe, forçando a batalha de Bakhmut, onde teve mais de cem baixas e comprometeu a prometida contraofensiva.

Desde a Batalha de Kursk, onde a ofensiva foi atrasada por Hitler, para contar com novos tanques, que não víamos a destruição de tantos tanques sofisticados, em particular alemães e uma derrota tão expressiva como a que estamos a assistir em Zaporíjia.

Desde o lançamento de paraquedistas aliados sobre a Holanda, decidida pelo general inglês Bernard Montgomery, que não assistimos a uma ofensiva tão mal conduzida e suicida como a que está ocorrendo em Kherson.

E, pior do que tudo, em vez de vermos as potências ocidentais tentarem resolver os conflitos, vemos americanos, ingleses franceses e alguns galos-da-Índia, como o nosso ministro da Defesa a incitar ao conflito e à sua generalização, como se alguém tivesse alguma coisa a ganhar com uma guerra mundial ou com um conflito generalizado no Médio Oriente, que também pode levar a um conflito de dimensão mundial.