- Foram autuados 4.146 condutores, metade por infracções graves e 396 cometeram contra-ordenações muito graves.
- 167 condutores conduziam sob o efeito do álcool, 55 dos quais foram detidos por apresentarem uma taxa de alcoolémia superior a 1,20 gramas por litro.
- Condutores detidos por conduzirem sem carta foram 26.
Mais de 2.000 foram apanhados em excesso de velocidade. - 257 pessoas foram multadas por não usarem cinto de segurança.
- Foram identificados 61 condutores sem seguro da viatura.
A sinistralidade representa custos elevadíssimos para o país e marca muitas famílias portuguesas, custos sociais e económicos. São demasiadas as famílias atingidas pelos mortos e feridos desta “guerra” sem bombas, e a factura financeira que o país paga é elevadíssima, perdas humanas, baixas e hospitais saturados.
Se considerarmos os dados relativos à fiscalização teremos que concluir que é mais perigoso andar na estrada do que ir passear à noite a um dos bairros que tanto trabalho dá às redacções da comunicação social. Na verdade são mais os portugueses mortos por condutores embriagados ou que não cumprem a regras do que por homicídio, e só uma ínfima parte destes têm alguma relação com aqueles bairros.
Vinte e seis condutores sem carta numa amostra de 8,692? Basta olhar para os resultados das 8.692 fiscalizações para termos que concluir que as estradas portuguesas são um local pouco recomendável. Os número estão distorcidos pois muitas fiscalizações são motivadas por indícios de infracção, mas também é verdade que muitos infractores potenciais andam com mais atenção nestes dias, em que sabem que o esforço de vigilância das autoridades é maior.
Como acabar com este estado de coisas?