Esta foi mais uma semana monótona na vida política portuguesa, Manuel Alegre ainda não decidiu se avança com o seu partido ainda que já se perceba que quer uma quota parlamentar às sus ordens, Manuela Ferreira Leite que tinha exigido um debate a Sócrates foi a uma entrevista na RTP mostrar que não tem muita coisa para dizer, a famosa “fonte de Belém” nada disse depois de se ter tornado evidente que o Palácio de Belém se transformou no centro da intriga da direita. Oliveira e Costa foi ao parlamento mas entrou mudo e saiu calado, os professores de Vinhais também falaram pouco pois com receio da neve faltaram às aulas e Paulo Portas foi ao congresso falar sozinho de si próprio. Nem sequer a previsão de um défice de 3.9 deu lugar a grande discussão.
A vida política portuguesa está dividida em dois campos, de um lado Sócrates a caminhar para a maioria absoluta e do outro todas as forças políticas, incluindo o milionário eleitoral Manuela Alegre, a espreitarem a possibilidade de a impedir para valorizar as respectivas minorias parlamentar.
Chegamos à situação caricata em que em vez de alcançarem uma maioria para governar a maioria das forças política esperam que o adversário não a tenha para que uma minoria possa governar fazendo parte de uma maioria. Isto é, os que são contram a mairia abosluta têm por maior ambição política serem capazes de transformar uma maioria simples nessa mesma maioria absoluta.
Sócrates, que já percebeu que Manuela Ferreira Leite será um desastre eleitoral, distancia-se do PSD, abrindo desta forma a porta a uma aliança com o PS. Manuel Alegre que deseja que Sócrates tenha uma maioria absoluta pois só assim ele próprio tem protagonismo espera ter um mini grupo parlamentar que obrigue Sócrates a fazer uma aliança com próprio PS. Manuela Ferreira Leite continua a sua luta na esperança e Cavaco a levar ao poder se Sócrates não alcançar a maioria abosluta.
