sexta-feira, janeiro 30, 2009

Umas no cravo e outras na ferradura

FOTO JUMENTO

Intervadlo na Rua Augusta

IMAGEM DO DIA

[Jean-Paul Pelissier/Reuters]

«ArcelorMittal steelworkers demonstrated Thursday in Marseille, France. Unions have called on public and private-sector workers to go on strike to prompt the government to better protect jobs and salaries. As many as 1.5 million people marched nationwide Thursday.» [The Wall Street Journal]

JUMENTO DO DIA

José Pacheco Pereira

Enquanto o PSD espera obter proveitos do caso Freeport e mantém uma postura supostamente responsável, José Pacheco Pereira usa o seu blogue e o programa Quadratura do Círculo para lançar suspeitas recorrendo à manipulação dos factos. Triste papel o reservado a Pacheco Pereira, o papel sujo.

A JUSTIÇA TEM DE SER CEGA

E nunca foi tão cega como está a ser, é tão cega que devem andar umas dezenas de jornalistas a fotocopiar processos e ninguém os consegue ver.

MANHOSO

Alguém queixava-se de que estava a ser vítima de extorsão e quis ir ao ministério para denunciar isso. Segundo Pacheco Pereira o ministro deve ser suspeito porque não foi ao Ministério Público. Pacheco Pereira deveria fazer um esforço para ser, ou pelo menos para parecer mais honesto.

Também é estranho que Pacheco Pereira que anda sempre tão preocupado com a central de comunicação que controla os órgãos de comunicação social não se pronuncie agore sobre quem os controla, principalmente os que pertencem ou são dirigidos por gente do PSD.

FASCISTAS

Os manipuladores da campanha negra lançada sobre José Sócrates com o objectivo de facilitar uma vitória eleitoral a Manuela Ferreira Leite

MUDANÇA DE ESTRATÉGIA DOS FASCISTAS

Como depois de duas ofensivas de fuga ao segredo de justiça as coisas não correram como previsto a estratégia agora é colocar em causa o Ministério Público, talvez para colocar à frente das investigações alguém do seu lado. Lamentavelmente Miguel Sousa Tavares deu expressão a esta tentativa.

A ARTE DE ENGANAR TODOS

«Com certeza que ouviram já falar de Bernard Madoff, o trader de Wall Street que durante décadas criou um esquema colossal de vigarice, com perdas de 50 mil milhões de dólares. Tenho andado a ler sobre a odisseia de Madoff. Podem pensar que nada disto é connosco, mas enganam-se. Notícias de ontem revelavam que, sozinho, Madoff impediu os bancos espanhóis de lucrarem 650 milhões de euros. Em Portugal ainda não sabemos os efeitos, mas o País é pequeno e isso, ocasionalmente, traz vantagens. Um só homem conseguiu o que muitos políticos anti-sistema reclamam: sugou os lucros da banca. Pelo meio apanhou investidores individuais, fundos de pensões, instituições de benemerência social. Fomos todos um pouco por todo o lado roubados por Bernard Madoff.» [Diário de Notícias]

Parecer:

Por Pedro Lomba.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Afixe-se.»

OLIVENÇA, EM TERRAS DE ESPANHUGAL

«Mas em todos os mapas, apesar da retórica lusitana, Olivença continua do lado espanhol. E com o adequado nome de Olivenza.» [Público]

Parecer:

Esta afirmação de Nuno Pacheco é falsa e revela ignorância, se o jornalista do Público for à página do Instituto Cartográfico do Exército vai ver que a carta do Continente não tem a fronteira desenhada na zona de Olivença. Mas enfim, nos tempos que correm os nossos jornalistas estudam pouco, ficam confortavelmente a aguardar cópias dos processos em segredo de justiça.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Arquive-se por revelar desconhecimento, imperdoável a um jornalista.»

A MULHER DE CÉSAR E A IMPORTÂNCIA DA CONFIANÇA EM POLÍTICA

«Em dias de crise é mais importante do que nunca que os cidadãos confiem nos seus líderes. Essa confiança pode perder-se por erros políticos ou quando surgem dúvidas sobre o comportamento do cidadão. É por isso que Sócrates está a viver a pior crise do seu mandato.» [Público assinantes]

Parecer:

Quem escreveu este belo princípio é José Manuela Fernandes, o director de um jornal que recebe e publica informação em segredo de justiça, violando todas as regras da democracia, e que foi um defensor do governo de Sócrates até que a localização do novo aeroporto não foi decidida num local que servia os interesses de um grande empreendimento turístico do patrão.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Arquive-se.»

DESCENDO NA VERTICAL

ANTISTAN

PHILIPS