Foto Jumento
Cogumelos da Quinta das Conchas, Lisboa
Jumento do dia
Vital Moreira
Depois de ter andado três anos a defender que tudo o que fosse menos do que tirar o escalpe aos funcionários públicos era constitucional, Vital Moreira aparece em grande a festejar a vitória das reghras e da austeridade sobre os gregos. Enfim, é o PASOK na versão PCP de direita.
Logo abaixo da chamada para a notícia sobre as declarações de Vital Moreira no jornal Observador estava o link para um artigo de José Manuel Fernandes onde se declara que "A Grécia teve de ceder em quase tudo. De tal forma que pouco sobra das principais bandeiras eleitorais do Syriza. Porque a realidade é a realidade. E porque, ao negociar, a arrogância é má conselheira". Não deixa de ser divertido ver como o antigo delfim de Álvaro Cunhal está parecido com o então redactor da Voz do Povo, o jornal oficial da UDP.
«Vital Moreira, antigo eurodeputado do PS, considera que o acordo celebrado na noite de sexta-feira em Bruxelas entre os 19 ministros da Finanças fez prevalecer “os princípios e as regras da zona euro, bem como o respeito pelos compromissos tomados” sobre “a irresponsabilidade política e a má-fé negocial da esquerda radical”.
O ex-eurodeputado, eleito nas listas do PS e que já pertenceu ao PCP, escreveu no seu blogue Causa Nossa que “bastaram duas semanas para os próprios cidadãos gregos rebentarem o balão das grandes proclamações do Governo Syriza”. “Na iminência do colapso do sistema bancário, por causa dos maciços levantamentos de depósitos, o novo Governo grego teve de abandonar todos os seus objetivos antiausteritários”, escreveu.
Segundo Vital Moreira, o Governo grego não conseguiu evitar “nem corte na dívida, nem fim da austeridade orçamental, nem reversão das medidas tomadas, nem novo empréstimo à margem do programa de resgate em vigor”, conseguindo, no entanto, “salvar os bancos do colapso” e receber a fatia que faltava do empréstimo. As negociações de sexta-feira, segundo Moreira, mostraram mesmo que “prevaleceram os princípios e as regras da zona euro, bem como o respeito pelos compromissos tomados”.» [Observador]
Dúvida
Até agora ninguém no governo veio esclarecer se a opinião expressa pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, segundo o qual a Troika poderia vir a ter de pagar reparações, é uma posição oficial do governo, expressa pelo ministro competente para tomar as posições internacionais ou se o ministro tem um problema de senilidade e naa do que diz pode ser levado a sério.
Vital Moreira
Depois de ter andado três anos a defender que tudo o que fosse menos do que tirar o escalpe aos funcionários públicos era constitucional, Vital Moreira aparece em grande a festejar a vitória das reghras e da austeridade sobre os gregos. Enfim, é o PASOK na versão PCP de direita.
Logo abaixo da chamada para a notícia sobre as declarações de Vital Moreira no jornal Observador estava o link para um artigo de José Manuel Fernandes onde se declara que "A Grécia teve de ceder em quase tudo. De tal forma que pouco sobra das principais bandeiras eleitorais do Syriza. Porque a realidade é a realidade. E porque, ao negociar, a arrogância é má conselheira". Não deixa de ser divertido ver como o antigo delfim de Álvaro Cunhal está parecido com o então redactor da Voz do Povo, o jornal oficial da UDP.
«Vital Moreira, antigo eurodeputado do PS, considera que o acordo celebrado na noite de sexta-feira em Bruxelas entre os 19 ministros da Finanças fez prevalecer “os princípios e as regras da zona euro, bem como o respeito pelos compromissos tomados” sobre “a irresponsabilidade política e a má-fé negocial da esquerda radical”.
O ex-eurodeputado, eleito nas listas do PS e que já pertenceu ao PCP, escreveu no seu blogue Causa Nossa que “bastaram duas semanas para os próprios cidadãos gregos rebentarem o balão das grandes proclamações do Governo Syriza”. “Na iminência do colapso do sistema bancário, por causa dos maciços levantamentos de depósitos, o novo Governo grego teve de abandonar todos os seus objetivos antiausteritários”, escreveu.
Segundo Vital Moreira, o Governo grego não conseguiu evitar “nem corte na dívida, nem fim da austeridade orçamental, nem reversão das medidas tomadas, nem novo empréstimo à margem do programa de resgate em vigor”, conseguindo, no entanto, “salvar os bancos do colapso” e receber a fatia que faltava do empréstimo. As negociações de sexta-feira, segundo Moreira, mostraram mesmo que “prevaleceram os princípios e as regras da zona euro, bem como o respeito pelos compromissos tomados”.» [Observador]
Dúvida
Até agora ninguém no governo veio esclarecer se a opinião expressa pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, segundo o qual a Troika poderia vir a ter de pagar reparações, é uma posição oficial do governo, expressa pelo ministro competente para tomar as posições internacionais ou se o ministro tem um problema de senilidade e naa do que diz pode ser levado a sério.
O 112 da direita
Judite de Sousa desempenhou mais uma vez o seu papel de enfermeira do 112 da classe política de direita, sempre que alguém do seu quadrante político fica ferido vai à urgência onde a Judite lhe põe uns pensos. Desta vez foi a Maria Luís Albuquerque a entrevistada e o mais estranho foi a entrevista não ter necessitado de tradução simultânea do alemão para português.
Judite de Sousa desempenhou mais uma vez o seu papel de enfermeira do 112 da classe política de direita, sempre que alguém do seu quadrante político fica ferido vai à urgência onde a Judite lhe põe uns pensos. Desta vez foi a Maria Luís Albuquerque a entrevistada e o mais estranho foi a entrevista não ter necessitado de tradução simultânea do alemão para português.
O Lambretas põe Santana Lopes a marinar?
«A Inspeção-Geral do Ministério da Segurança Social vai auditar a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) no período do primeiro mandato de Santana Lopes como provedor daquela instituição. A auditoria, diz o Expresso, estará sobretudo focada na aquisição de serviços, bens e empreitadas durante os anos de 2012 a 2014, e chegou ao conhecimento de Santana pouco tempo antes de este adiar para outubro uma decisão sobre a candidatura presidencial.
De acordo com o semanário, o ministro da Segurança Social Pedro Mota Soares informou a Santa Casa – mas não diretamente Santana – de que assinou a auditoria em conjunto com outros documentos, refutando assim qualquer leitura política do facto. O assessor de imprensa de Mota Soares disse mesmo que tais auditorias são normais e que, nos últimos anos, foram abertos dezenas destes processos, pelo que associar este facto à decisão de Santana de adiar o anúncio da candidatura não pode ser feito.
O mandato de Santana Lopes à frente da Santa Casa tem enfrentado diversos casos polémicos. Em agosto, o Público noticiou que, nos últimos cinco anos, o conselho de auditoria interna emitiu pareceres sucessivos em que alertava para o facto de a “sustentabilidade futura” da instituição não estar garantida. Seguiram-se depois notícias sobre contratos suspeitos na área da saúde (que um inquérito interno desvalorizou) e ainda sobre alegadas preferências de Santana por militantes do PSD e do CDS para cargos de gestão.» [Observador]
Parecer:
O CDS há muito que defende a candidatura de Marcelo. Será que o CDS prepara-se para meter um dos seus na Santa Casa, talvez Ribeiro e Castro?
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Espere-se para ver.»
O fisco no seu melhor
«Agricultores alentejanos estão a pagar Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) dos seus antigos terrenos na "velha" Luz, em Mourão, submersos pela albufeira do Alqueva, porque ainda não foi feito o cadastro das terras correspondentes na nova aldeia.
"Legalmente ninguém tem terras e continua-se a pagar o IMI e as contribuições sobre terras submersas", há quase 13 anos, conta à agência Lusa a presidente da Junta de Freguesia de Luz, Sara Correia, eleita nas últimas eleições autárquicas pela coligação PSD/CDS-PP.
Segundo a autarca, o cadastro das "novas" terras "nunca foi feito" e a maioria dos proprietários não tem as propriedades em seu nome.
"Os proprietários pagam IMI de terras antigas que foram expropriadas e que agora estão submersas e não pagam das atuais, porque não foi feito o cadastro e muitas nem sequer estão em seu nome", explica.» [DN]
Parecer:
O D. Afonso Henriques que se cuide, um dia destes ainda vai pagar 10 séculos de IMI por conta do Castelo de Guimarães.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»
Ena, o Paulo Macedo já fala como primeiro-ministro
«Paulo Macedo fez questão de sublinhar que ‘Portugal tem mantido uma solidariedade com a Grécia’ ao longo dos anos.
"Para nós, é fundamental que se mantenha uma solidariedade dentro da zona euro. Obviamente, solidariedade também exige responsabilidades. O interesse de Portugal é que a Grécia possa ter tempo para tomar as suas decisões, para apresentar os compromissos que assumiu e irá apresentar para a semana, que tenha tempo para poder reformular e ir ao encontro da vontade dos seus cidadãos, mas também das suas responsabilidades e compromissos internacionais", salientou.» [Notícias ao Minuto]
Parecer:
Compreende-se, ée uma forma de evitar falar na desgraça do SNS de que é responsável.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se a merecida gargalhada.»
Estalou o verniz no CDS
«Martim Borges de Freitas, conselheiro nacional do CDS, faz uma avaliação “muito crítica da acção governativa” e não poupa o partido a que pertence até porque “quando foi chamado a reformar o Estado não estava lá”.
Com o pretexto de que vai iniciar-se um novo ciclo político, Martim Borges de Freitas entende que o partido deve fazer um balanço sobre o ciclo que está quase a terminar e lança o desafio numa carta, que escreveu esta sexta-feira, ao presidente do conselho nacional (CN), Telmo Correia. Cavaco Silva não deve ficar de fora desse balanço. “Considero útil, muito útil, que o partido discuta o papel do Presidente da República em todo o processo desde 2009”, diz.
O dirigente nacional apela a Telmo Correia para que “inclua na ordem de trabalhos da próxima reunião do CN um ponto que permita ser apresentada discutida e votada a possibilidade de ser convocado um congresso extraordinário de molde a poder fazer-se esse balanço e decidir, aí, a política de alianças para as próximas eleições legislativas”.» [Público]
Parecer:
Isto começa a ser divertido, depois do que o Junckers disse é de esperar mais brechas na direita.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»
A sacanice de Paulo Macedo
«Primeiro fecharam e depois, reagindo à pressão da crise dos serviços de urgência sobrelotados neste Inverno, os responsáveis do Ministério da Saúde decidiram reabrir (temporariamente) 569 camas em hospitais para responder à procura acrescida. Porém, entre 2012 e Outubro de 2014 (últimos dados oficiais disponíveis), tinham sido encerradas 430.
Em 2012, segundo números avançados pela OCDE, Portugal já tinha menos camas para internar doentes do que a média dos países da organização (3,4 por mil habitantes contra 4,8), mas uma das recomendações da troika no sector da saúde passava pelo fecho de mais camas e pela reorganização hospitalar.
A redução de camas foi acompanhada por uma queda de internamentos (de 844 mil em 2012 para 687 mil no ano passado). Os responsáveis do Ministério da Saúde têm ressalvado que é preciso incluir nestas contas o aumento de 1249 camas na rede de cuidados continuados integrados verificado desde 2012. Mas até este número fica longe do ambicionado por Paulo Macedo, que para 2013 tinha prometido 1100 camas e que chegou a prever abrir mais de 2200, em 2012.» [Público]
Parecer:
Alguém duvida de que o objectivo de Paulo amcedo é asfixiar e desprestigiar o SN para favorecer o sector privado?
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Demita-se o minsitro irresponsável.»