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Bordo do Japão (Acer palmatum cv vitifolium), Jardim Gulbenkian, Lisboa
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António Costa
Chamar sentido de Estado a elogiar o governo quando se fala com cidadãos estrangeiros é gozar com os portugueses e, principalmente, com muitos que por acharem Seguro demasiado mole votaram numa mudança no PS. Dizer agora que foi uma imprecisão é rebaixá-los na sua inteligência.
«O PS continua às voltas com a frase de António Costa sobre o país estar "diferente" - entenda-se: melhor do que estava há quatro anos. A explicação dada ontem por fontes da direção do partido para a frase dita pelo secretário-geral perante uma plateia de chineses era o "sentido de Estado ", para não criticar o país diante de cidadãos estrangeiros, mas hoje o líder parlamentar veio dar outra. Foi, afinal, uma "frase imprecisa" de António Costa, disse Ferro Rodrigues à entrada da reunião da bancada do PS.
O líder parlamentar socialista afirmou esta quinta-feira de manhã que a política está a atingir "graus baixos" quando PSD e CDS se aproveitam de "uma frase imprecisa" de António Costa perante a comunidade chinesa para a usarem como arma de arremesso político. Depois de um dia inteiro em que a direita rejubilou e tornou viral nas redes sociais a frase de António Costa, Ferro Rodrigues aproveitou o momento em que entrava para a reunião semanal do grupo parlamentar para contra-atacar, criticando os adversários políticos por retirarem do contexto "uma frase imprecisa".» [Expresso]
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«A ação administrativa especial em que o ex-ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares figura como contrainteressado, instaurado pelo Ministério Público (MP), foi dado como pronto para a elaboração da sentença a 27 de fevereiro de 2014.
O Conselho Superior dos Tribunais Administrativos e Fiscais (CSTAF) indicou à agência Lusa que “ainda não foi proferida decisão” sobre a licenciatura de Miguel Relvas em Ciência Política e Relações Internacionais, justificando com a existência de muitos processos e poucos juízes no TAF de Lisboa. “Porém, tal circunstância encontra-se devidamente justificada, atento o reduzido número de juízes e o elevado número de pendências que se verificam” no Tribunal Administrativo e Fiscal de Lisboa.
O CSTAF justificou a inexistência até à data de “despacho saneador no processo, dado o elevado número de processos atribuídos à juíza titular, muitos deles mais antigos do que este [em que Miguel Relvas é visado]”. Aquele órgão de gestão e disciplina dos juízes da jurisdição administrativa e fiscal notou » [Observador]
Parecer:
Enfim, o desgraçado já tinha tido tempo para tirar um curso a sério.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Soria-se.»
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«Portugal ficou ontem a saber que Bruxelas decidiu inclui Portugal no lote de países sob vigilância ao abrigo do Procedimento por Desequilíbrios Macroeconómicos, numa conferência de imprensa marcada de improviso pelo vice-presidente da Comissão Europeia Valdis Dombrovskis, e o comissário europeu para os Assuntos Económicos, Pierre Moscovici.
Após o fim do programa, Portugal passou a estar sujeito a todas as regras do tratado orçamental e do semestre europeu. Por isso mesmo, Portugal, que continua com um procedimento por défice excessivo (défice e dívida) aberto e está sob vigilância pós-programa, fica agora sob o braço da Comissão no que diz respeito aos desequilíbrios macroeconómicos.
No relatório divulgado hoje especificamente sobre Portugal, a Comissão Europeia deixa algumas achegas a Lisboa. Como já tinha alertado anteriormente, Bruxelas considera que a redução do défice orçamental e da dívida pública nos planos orçamentais do Governo está demasiado dependente de fatores cíclicos. Ou seja, o Governo espera que fatores de conjuntura, com o crescimento da economia, ajudem a fazer baixar o défice. Mas a Comissão não gostou antes e continua a insistir: “depender de efeitos cíclicos não facilita o cumprimento com o enquadramento orçamental de médio prazo ou ajuda a reduzir a elevada dívida pública de uma forma sustentável”.» [Observador]
Parecer:
As conclusões são óbvias, mas não se entende o porquê da inistência nesta política.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se à Comissão Europeia se está gozando com Portugal.»
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«“Historicamente é um produto da RTP”, adiantou o presidente do Conselho de Administração da empresa, sublinhando que a televisão pública “tem condições únicas para tirar melhor partido do evento”.
“A Liga dos Campeões [de futebol] está no DNA” da empresa e o objetivo é rentabilizar este investimento.
No entanto, Gonçalo Reis é claro: “Rentabilizar totalmente vai ser difícil”, dado o valor de investimento, que é de cinco milhões de euros por ano, num total de 15 milhões de euros.» [Observador]
Parecer:
Mas serviu para iniciar o processo de saneamento na RTP.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Solicite-se parecer urgente ao Feijó.»
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«O ministro da Saúde já tinha anunciado que iria estender a isenção de taxas moderadoras a todas as crianças até aos 18 anos, mas a medida só foi aprovada esta quinta-feira, em Conselho de Ministros. Resta esperar agora pela publicação do diploma.» [Observador]
Parecer:
Pauloi macedo prossegue no seu laborioso trabalho de gestão da sua própria imagem.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»
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