Numa semana de férias condicionado pela programação dos canais genéricos transmitidos através da TDT pouco mais sobra do que as primeiras páginas do CM do vizinho da palhota ao lado e uns segundos de festa do Pontal, o tempo necessário para mudar de canal.
Da Festa do Pontal pouco mais sobrou do que aquela ar de engraçadinho idiota do Passos Coelho e um Portas vestido de preto em pleno mês de Agosto com um ar daquela coisa doidona que o politicamente correcto nos impede de designar com as palavras todas. Já não tenho paciência nem para as tretas do Passos Coelho nem para os tiques de macho saído à mãe exibidos pelo Paulo Portas.
Das primeiras páginas do CM ficou pouco mais do que um Passos Coelho de xanatas acompanhado de uma senhora careca, que calculo ser a esposa. No meio da confusão dos cartazes do PS o líder do PSD opta por um cartaz humilhante, escondido atrás da coragem da esposa em luta contra a doença, passando a mensagem de que devemos assumir do que padecemos, Passos Coelho usa de forma oportunista a doença da mulher. Em vez de transformar a esposa em cartaz rasca devia agradecer ao SNS e ao pessoal do IPO pela dedicação aos doentes e no caso particular da sua esposa por o fazerem esquecendo as canalhices que o seu marido lhes fez.
Ainda tive a esperança de ver a ministra da Administração dar a cara pelos incêndios mas enganei-me, depois de ter andar a mostrar as mini-saias aos recrutas da GNR o mais provável é que ande a exibir as pernocas numa qualquer praia mais discreta. Não se pode levar a mal, a senhora não estava no governo no tempo em que os seus colegas cortavam férias e feriados, provocando as vítimas das suas políticas dizendo que não faziam férias nem viajavam em classe executiva, até a pobre filha do primeiro-ministro deixou de ter direito a prendas de Natal em nome da sacanice do pai.