O bobo da corte
Não se entende a preocupação de José Sócrates em reinterpretar as parvoíces do Idiota Pinho, na verdade cada vez que o ministro da Economia abre a boca ou entra mosca ou sai asneira, nenhum português o leva a sério, é o bobo da corte. O problema não está na gravidade das alarvidades do ministro, não vem grande mal ao mundo com as suas afirmações, o problema reside no facto de a economia ser mesmo um problema em Portugal.
Sócrates não pode manter por muito tempo um ministro que há muito perdeu a credibilidade, os problemas económicos do país são demasiado graves para que mantenha tal personagem na pasta da economia, é um divertimento demasiado caro para um país que está de alpargatas.
Sócrates não pode manter por muito tempo um ministro que há muito perdeu a credibilidade, os problemas económicos do país são demasiado graves para que mantenha tal personagem na pasta da economia, é um divertimento demasiado caro para um país que está de alpargatas.
O referendo
De um acto eleitoral em que o cidadão é o principal protagonista esperar-se-ia elevação e debate sério, mas não é a isso que estamos a assistir, sem partidos a dar cara e com riscos políticos mínimos os partidários do “não” e alguns do “sim” estão a fazer uma campanha sem escrúpulos, usando de todos os golpes baixos como se de uma guerra civil se tratasse. A própria Igreja Católica, com os seus altos dignitários mis preocupados com a imagem que dão junto da Santa Sé do que com as mulheres portuguesas, já vendeu a alma ao diabo.
Quanto mais depressa isto chegar ao fim melhor, e que ganhe o “sim” pois a luta entre o “sim” e o “não” já pouco tem que ver com a pergunta do referendo.
Quanto mais depressa isto chegar ao fim melhor, e que ganhe o “sim” pois a luta entre o “sim” e o “não” já pouco tem que ver com a pergunta do referendo.
O que é feito da concorrência
Em Portugal está a ocorrer um fenómeno curioso, a liberalização dos preços não deu lugar a concorrência, em mercados como o dos combustíveis os fornecedores comportam-se como um cardume organizado para subir os preços. Para que servem a Autoridade da Concorrência e os supostos “reguladores” se são vários os sectores, desde a banca aos combustíveis, onde é evidente que os preços não resultam de qualquer concorrência?
Um amigo de Portugal
Finalmente aparece um amigo de Portugal, o líder do Partido Popular Europeu (PPE), Wilfried Martens defendeu a permanência de Durão Barroso à frente da Comissão Europeia, a Europa não perde nada pois há muito que ninguém lhe dá importância e Portugal só tem a ganhar por tal personagem estar longe do país.
Carmona, um herdeiro político do ministro da informação de Saddam
Carmona Rodrigues é que cada vez mais uma figura patética à frente da Câmara Municipal de Lisboa, com uma câmara arruinada e com a oposição pouco interessada em substituí-lo em eleições intercalares lá se vai mantendo no lugar dizendo que não sucedeu nada. É um bom exemplo da desgraça que sucedeu a este país depois de figuras menores (Duro Barroso, Marques Mendes, Santana Lopes, António Preto, etc. terem tomado conta do PSD).
Rabanadas do Furacão
Enquanto o Millennium BCP usa de toda a sua influência numa tentativa descarada de fazer uma opa gratuita sobre a Administração Fiscal a Operação Furacão apanhou mais um advogado nas malhas da fraude. Com os jornais a denunciarem pagamentos de bancos a altos quadros da Administração Fiscal está na hora de perguntar ao Ministério Público quando é que o olho do furacão atinge a corrupção?
O PGR não gosta de blogues
Poucos dias depois de a revista Time ter considerado a WEB2 como a personalidade do ano o PGR decidiu dizer que percebia pouco de novas tecnologias e afirmar as piores barbaridades dos blogues. Não sei se Pinto Monteiro já aprendeu a usar o cartão Multibanco, mas tenho a certeza de que vai ter que digerir o que disse a propósito dos blogues.
O argumento nacionalista
O Millenium usou o argumento nacionalista na opa sobe o BPI tornando evidente que as nossas elites só usam este argumento quando estão em causa os seus interesses. O problema é que ninguém sabe qual a percentagem do capital do Millennium que pertence a espanhóis.