FOTO JUMENTO
Pelourinho da Praça do Município de Lisboa
IMAGEM DO DIA
«SALTO DE LA RANA. La tenista rusa Elena Dementieva devuelve la bola a la suiza Martina Hingis de forma poco ortodoxa durante el partido de semifinales del Abierto del Pacífico jugado en Tokio. Hingis ganó por 6-4, 6-3 y jugará la final contra la serbia Ana Invanovic. » [Ideal Digital Link]
JUMENTO DO DIA
Falou cedo
Santana Lopes não perdeu tempo para se desmarcar da escolha de Carmona Rodrigues logo que se soube que uma vereadora tinha sido constituída arguida no processo Braga Parques. Falou cedo, agora foi uma vereadora da sua equipa a ter a mesma sorte.
SE O IDIOTA PINHO NÃO PERTENCESSE AO BES AINDA ERA MINISTRO?
Uma boa parte das asneiras deste governo pertencem ao Idiota Pinho ou à sua equipa, tem sido ele o responsável por algumas quebras da imagem do Governo, protagonizou os maiores conflitos como o da liderança do Plano Tecnológico e até agora nada fez de que se possa dizer "benza-te Deus". Sendo assim, o que segura o Idiota Pinho no Governo? Se Sócrates continuar a defender o Idiota Pinho ao ponto de pôr em causa da credibilidade do Governo teremos que concluir que a força do ministro vem do facto de pertencer ao Grupo BES, um grupo financeiro que gosta muito de indicar membros para os governos portugueses.
SUGESTÃO DE PERGUNTA PARA O REFERENDO
Pelas críticas que tenho ouvido à pergunta do referendo acho que ele devia ser reformulada:
- «Acha que deve penalizar-se o aborto clandestino até aos noves meses?»
Por aquilo que tenho ouvido de Marcelo Rebelo de Sousa e de muitas personalidades defensoras do não, dos ateus aos supranumerários da Opus Dei, estou certo que muitos dos defensores do "não" responderiam sim.
NÃO SE ESQUEÇAM DA OTA
«O Governo agradece que o país ande tão entretido a discutir o aborto e que tudo o resto lhe passe, entretanto, ao lado. Neste resto, inclui-se o aeroporto da Ota, que lá vai fazendo o seu caminho através dos estudos preparatórios e da promoção junto da opinião pública, confiada a uma conhecida agência especializada em campanhas políticas e defesa da imagem de empresas públicas ou semipúblicas mal geridas. No final, a ideia é apresentar-nos a Ota como necessidade vital e facto consumado.
É preciso, pois, que os portugueses percebam, enquanto ainda é tempo, o que nos estão a preparar. A Ota é um projecto ruinoso, errado e prejudicial, sobretudo para Lisboa e para os utentes do seu aeroporto. Nem Lisboa nem Portugal precisam de um novo e gigantesco aeroporto. Precisam, quanto muito, apenas de um aeroporto alternativo, pequeno e barato, para as «low cost» - de forma a desanuviar a Portela e deixá-la simplesmente para as companhias regulares, assim assegurando, por exemplo, a sobrevivência da TAP face à concorrência imbatível das «low cost». É isto que se está a fazer em Espanha, em França, na Alemanha, na Inglaterra, países onde os grandes aeroportos ‘regulares’ têm um movimento muito para além daquilo que a supostamente ‘saturada’ Portela jamais teve ou terá.
A construção da Ota juntamente com o TGV vai liquidar as ligações aéreas Porto-Lisboa e Lisboa-Madrid, que representam actualmente 12% do movimento da Portela. Vai retirar de Lisboa turistas e viajantes de negócios. Vai pôr a capital uma hora mais longe da Europa e do mundo. Vai dificultar a vida a todos os passageiros de Lisboa e do Porto. E vai, fatalmente, custar uma fortuna incalculável ao país - que o Governo disfarçará, através da privatização da ANA e das receitas do novo aeroporto e do de Faro (os únicos rentáveis), de que o Estado vai abdicar a favor dos privados durante gerações, para assim se poder enganar os tolos dizendo que praticamente não há custos públicos envolvidos.
Na semana passada, tropecei num artigo do ‘Jornal de Negócios’ daqueles que fazem logo desconfiar à légua. Baseando-se num dos estudos em curso sob a alçada da NAER (a empresa da Ota), nele se analisavam os impactos previstos para o turismo e decorrentes da construção do novo aeroporto, concluindo-se que a Ota “deverá gerar cerca de 1100 milhões de euros para o turismo nacional, que terá um acréscimo de 7,35 milhões de dormidas com a nova infra-estrutura”. Dito assim, deve ter impressionado os incautos; analisado de perto, percebia-se que se tratava de uma aldrabice pegada - não sei se do estudo, se do jornal, se da agência de comunicação ou se de todos juntos. Vale a pena olhar, para se entender a forma como nos estão a impingir a Ota.
Basicamente, o estudo prevê que as entradas de turistas continuarão a crescer indefinidamente ao ritmo de 1,5% ao ano, o que fará com que em 2020 se atinja os 23,5 milhões. Então, fizeram-se as seguintes contas: se em 2017, quando a Ota entrar em funcionamento, a Portela (que, entretanto, continua sempre em expansão) estará já a responder por 16 milhões de passageiros, os 7,35 milhões que faltam até chegar aos tais 23,5 milhões em 2020 serão atingidos graças à Ota. Os pressupostos em que assenta este raciocínio são hilariantes: primeiro, que todos os turistas que entram em Portugal o fazem por via aérea (na realidade, são apenas 42%) e, segundo, que todos eles, rigorosamente todos, chegarão através do aeroporto da Ota. Mas há mais e igualmente anedótico, se não fosse grave. A certa altura, o estudo tem de reconhecer que, segundo os inquéritos que terão sido feitos, também há turistas que deixarão de vir a Lisboa, com um aeroporto situado a 55 km da cidade: “apenas 14%”, escreve o jornal. Apenas? Saberão eles que o grande crescimento do turismo se tem situado justamente em Lisboa? Pouco importa: informam-nos que isso será compensado com “o aumento do fluxo de turistas na Região Oeste e na Comporta (?), por exemplo”. Sejamos então suficientemente crédulos para acreditar que os quase 900.000 turistas/ano que o próprio estudo reconhece que deixarão de vir a Portugal e a Lisboa, devido à localização da Ota, serão amplamente compensados por outros que só cá virão para desembarcar na Ota e ficar logo por ali, ou então para ir à Comporta, que fica 55 km mais longe! Estarão a brincar connosco?
Entretanto, saiu outro estudo encomendado pela NAER e este, compreensivelmente, tratado com toda e discrição possível. Trata-se do ‘Relatório Final da Análise de Terraplenagens’, encomendado à empresa de construção californiana Parsons, actualmente com grandes obras em curso no Iraque. São 59 páginas de ‘engenharia pesada’ para um leigo na matéria, como eu. Mas, avançando devagar e em esforço, é possível reter as principais conclusões.
Já se sabia que o futuro aeroporto da Ota tem um ‘problemazinho’ com a existência de uma serra com 660 metros de altura a norte do enfiamento da pista principal - o que só consente duas soluções: ou se arrasa a serra ou se põe os aviões a fazer manobras escapatórias assim que levantem do chão. Já se sabia que, em termos de segurança de voo na aproximação às pistas, a Ota, devido aos ventos dominantes e outras condicionantes, irá ter fatalmente uma baixa classificação de segurança, em contraste com a Portela, que tem uma excelente certificação internacional. Agora, através do relatório da Parsons, ficamos a saber outras coisas sobre a Ota. Por exemplo, que “a área do novo aeroporto se situa numa região de forte risco sísmico, na Zona A do zoneamento sísmico nacional (falha do Vale Interior do Tejo)”. Por exemplo, que será necessário desmatar 1100 hectares de terreno arborizado e remover biliões de metros cúbicos de terras. Bem pior, que o terreno é todo ele alagadiço e atravessado por três ribeiras (uma das quais terá de ser desviada), o que leva os engenheiros a afirmar que “pelas suas características geomecânicas desfavoráveis e condições hidrológicas associadas, é particularmente condicionante do tipo de ocupação prevista, delimitando a sua ocorrência zona de risco e exigindo a adopção de disposições de estabilização”. Acontece, de facto, que, para azar dos obreiristas, os terrenos da Ota são integralmente compostos por areia, argilas e lamas, fazendo prever que, após as obras de terraplenagem, “o tempo de consolidação, sem contar com o factor sísmico, possa variar entre 25 e 110 anos”. Mas, há solução: os engenheiros chamam-lhe “colunas de brita” - é cara, complicada e vai durar, só ela, dois anos e meio.
E assim vai a Ota. Quando comecei a seguir de perto a questão, a minha grande dúvida era saber se Lisboa e o país precisavam realmente de um novo aeroporto ou se estávamos perante um gigantesco negócio de favor, em benefício de poucos e com prejuízo de todos. À medida que os estudos vão sendo feitos e que mais e mais vou lendo sobre o assunto, as minhas dúvidas vão-se progressivamente dissipando. Receio que estejamos na iminência do maior embuste jamais vendido aos portugueses. Oxalá eu esteja enganado!» [Expresso assinantes Link]
Parecer:
Um dos aspectos mais interessantes deste artigo de Miguel Sousa Tavares é a sa insinuação de que por trás de um artigo publicado no Jornal de Negócios estariam os interesses da empresa gestora do projecto OPA. A curiosidade não está na denúncia por parte de um opinion maker de que há outros opinion makers pagos por interesses económicos para escreverem o que lhes mandam. Todos sabemos que isso acontece, são muitos os comentários na TV ou artigos de jornais em que se percebe que estamos a ouvir a voz do dono.
Mas é pena que este tipo de denúncias não seja mais frequente, basta olhar para o Expresso, onde MST escreve, para se reparar que há meses que em cada edição é colocado um artigo (coluna de opinião e até uma sondagem, como sucede na edição desta semana) que se insere numa campanha promovida por interesses económicos para manter Paulo Macedo à frente do Fisco, Ou será só a empresa gestora da OTA que não resiste à tentação de manipular a opinião pública?
Vejamos um exemplo no próprio Expresso desta semana, na escolha dos melhores e piores da economia o jornal escolheu para pior Vítor Constâncio da seguinte forma:
«Vítor Constâncio Governador do Banco de Portugal Apesar de Vítor Constâncio ter tomado uma decisão inédita de vir a público rebater as críticas do BCP, as dúvidas em relação ao objectivo da La Caixa permanecem. O banco catalão não explicou o que quer fazer com a sua participação no BPI e tudo o que se sabe é através de notícias publicadas na imprensa espanhola. Se o governador se preocupa tanto em manter a banca portuguesa com o centro de decisão em Portugal devia explicar se as características do projecto da La Caixa para o BPI estão dentro da lei e como vai agir se for a La Caixa a lançar uma OPA sobre o BPI.»
Para o jornalista João Vieira Pereira, claramente alinhado e repetindo os argumentos do Millennium que Paulo Teixeira Pinto não teve coragem de assumir remetendo-os para uma fonte anónima, o presidente do Banco de Portugal deveria ter actuado à margem da lei. Só que o jornalista não só esquece o negócio do Millennium com outro banco espanhol, o Santander (precisamente o mesmo banco que apoia Belmiro na Opa sobre a PT), como não se lembra de questionar qual a percentagem de capital espanhol no próprio Millenium, que me admiraria que fosse maior do que o detido pelo La Caixa no BPI.
O Jumento vai instituir o prémio coragem para o jornalista que seja capaz de denunciar ou mesmo ousar criticar os interesses do Millennium BCP.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Afixe-se.»
ATACAR A CORRUPÇÃO
«A já célebre Bragaparques é a legítima proprietária de duas das praças mais emblemáticas da cidade de Braga, explicou o ‘Público’ na quinta-feira. Duas praças?! Sim. Parece que a Câmara as alienou por troca com 16% dos lugares de estacionamento subterrâneo que a empresa lá construiu. Se a moda pega, um dia destes ainda algum autarca se lembra de vender o Rossio e o Terreiro do Paço, com estátuas e tudo, a troco de uns lugares de garagem. Retenham, porém, a vossa indignação, munícipes ou visitantes de Braga, e agradeçam a Mesquita Machado: a Câmara, magnânima, salvaguardou o vosso direito de passear nas praças.
Nada disto parece normal e, no entanto, acontece em Portugal. Como já tinha acontecido aparecer-nos na SIC-Notícias o deputado Nuno Melo a estranhar toda essa conversa que aí vai acerca dos negócios da Bragaparques com a Câmara de Lisboa. Diz ele, demonstrando conhecer muito bem o que por lá se passa, que há mais de dez anos que a mesma empresa faz contratos estranhos e/ou escandalosos com a Câmara de Braga. E ninguém falou do assunto até agora, talvez porque a câmara é socialista, enquanto a de Lisboa é do PSD, sugere o recém-demitido líder parlamentar do CDS. Ninguém falou, realmente, pelo menos de modo que se ouvisse. Nem sequer o deputado Nuno Melo, que sabia coisas extraordinárias e suspeitas, a seu ver, acerca do assunto. Denunciou-as na altura própria? Pediu à Justiça para as investigar? Criticou-as devidamente no Parlamento a que pertence ou nos «media» a que tem acesso? Ou o papel de um deputado é tomar conhecimento de factos que considera suspeitos, mas guardá-los na gaveta para os usar apenas quando lhe dá jeito?» [Expresso assinantes Link]
Parecer:
Fernando Madrinha faz umas perguntas interessantes a Nuno Melo, as mesmas perguntas que poderíamos fazer a muitos jornalistas e directores de jornais deste país, quantos dos casos que são investigados pela justiça não era do conhecimento da redacções e nunca foram denunciados? Porque motivos os jornais só consideram a corrupção como notícia quando já dela todos tiveram conhecimento?
A verdade é que não são só os políticos que são sensíveis ao perfume do capital, pouco importando a origem do dinheiro. Os jornais só existem se tiverem lucros e alguns orçamentos publicitários conseguem fazer rever a deontologia de uma boa parte dos jornalistas portugueses.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Afixe-se.»
QUEM "ENFIOU O BARRETE" AO PRESIDENTE DA REPÚBLICA?
«O Presidente da República, Cavaco Silva, e o ministro da Justiça, Alberto Costa, foram enganados pela ‘máquina’ administrativa e judicial que trata dos indultos natalícios, já que, segundo apurou o CM, foi concedida a redução de pena a um indivíduo com mandado de busca internacional. Ou seja, um foragido à lei.» [Correio da Manhã Link]
«Apesar da teia de ilegalidades tecida pelo empresário, o município eborense só reagiu ao fim de oito anos quando foi confrontada por um pedido de licença de ocupação do prédio apresentado pelas Tintas CIN que entretanto formalizara um acordo de compra com Américo Mendes. Como os terrenos se encontravam ainda na sua posse, a autarquia recusou e fez uma contraproposta de aquisição do edifício por 350 mil euros. O empresário concordou, pois estava desesperado por realizar dinheiro, dado que eram já vários os processos a correr contra si no Tribunal de Évora. Como sobre o imóvel pendiam igualmente penhoras por parte do Estado e os fornecedores reclamavam judicialmente os seus créditos, a Câmara solveu todas as dívidas e entregou o remanescente no montante de quase 26 mil euros. O dinheiro chegou na hora certa. Prestes a ser preso, Américo fugiu para o Brasil e daí para Moçambique onde começou a marcar pontos na noite africana. Terá vindo clandestinamente a Portugal algumas vezes, e sempre se gabou de ter amigos influentes. Há na cidade quem atribua a esse facto o indulto que em época natalícia lhe caiu nos braços.» [Expresso assinantes Link]
Parecer:
Uma proposta de indulto não é um mero sorteio, envolve um processo de avaliação que não admite um erro destes, alguém "meteu" o nome na lista.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Identifique-se o "simpático"»
QUE GRANDE CAMBALHOTA
«"É preciso ver o verdadeiro sentido das suas palavras. As coisas podem ser interpretadas de forma mais positiva ou negativa. Neste caso, foram interpretadas de forma mais negativa. O ministro Manuel Pinho, que é uma pessoa inteligente, tinha noção daquilo que ia ser a interpretação das suas palavras."» [Correio da Manhã Link]
Parecer:
Só um político com a elegância e elastecidade de Jorge Coelho tem a capacidade de dar uma tão grande cambalhota para justificar a asneira que o Idiota Pinho disse.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Recomende-se a demissão do ministro.»
SANTANA LOPES PRECIPITOU-SE
«Eduarda Napoleão, ex-vereadora da Câmara Municipal de Lisboa, foi constituída arguida, nos últimos dias, pelo Ministério Público. A sua casa foi também alvo de buscas domiciliárias das autoridades.
A investigação centra-se na actuação daquela ex-autarca enquanto responsável pelo Urbanismo da autarquia e também enquanto presidente da Empresa Pública de Urbanização de Lisboa, durante o processo Parque Mayer/Feira Popular. Segundo o PÚBLICO apurou, este interrogatório não terá sido a única diligência feita pelos magistrados do Ministério Público que, nos últimos dias, já inquiriram outros funcionárias e ex-funcionários da câmara e da EPUL. Desconhece-se quem são e em que qualidade foram interrogados.» [Público Link]
Parecer:
Mal processo Bragaparques levou a que uma vereadora de Carmona fosse constituída arguida Santana Lopes aproveitou para mandar umas farpas a Marques Mendes. teve azar, falou cedo demais, agora chegou a vez de a justiça bater à porta de uma das suas vereadoras.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Solicite-se um comentário a PSL.»
NOTAS DE 5€ REPRESENTA
«Más y más billetes de 500 euros. Desde la implantación de la moneda única, España ha sido un imán de los llamados bin laden (porque todo el mundo habla de ellos pero casi nadie los ha visto), ligados al negocio inmobiliario y a la economía sumergida.
Según el Banco de España, 2006 se ha cerrado con récord: hasta diciembre alcanzaron los 112 millones, con un valor de 55.907 millones. Esta cifra supone el 62% de todo el efectivo que se maneja en España y un 18% más que el cierre de 2005. Curiosamente, el número de billetes de 200, 100 y 50 euros no han crecido.» [El Pais Link]
Parecer:
Cheira a corrupção, branqueamento de capitais e tráficos ilícitos.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se ao Banco de Portugal qual é a situação em Portugal.»
NOTÍCIA PREOCUPANTE
«A Brigada Fiscal da GNR apreendeu anteontem 36 mil maços de cigarros sem selo e que se deviam destinar a ser escoados no mercado negro, sobretudo nos estabelecimentos de diversão nocturna, admitem fontes ligadas à investigação contactadas pelo PÚBLICO. Os cigarros vinham dissimulados por cerca de seis toneladas de fardos de palha, a mercadoria que, aliás, constava dos documentos de trânsito apresentados pelo motorista do camião TIR, proveniente de Burgos, Espanha, que foi interceptado em Ceide, Vila Nova de Famalicão.
Esta apreensão de tabaco de contrabando parece confirmar uma tendência já detectada pelas autoridades para Portugal se tornar cada vez mais um país de destino, depois de durante muitos anos ter sido uma zona de trânsito e o litoral português um local privilegiado para desembarques a partir de "barcos-mãe", com as âncoras lançadas a 20 milhas da orla marítima. As mutações registadas são imputadas, sobretudo, às elevadas expectativas de lucro dos contrabandistas, quando conseguem introduzir os maços nos circuitos de consumo sem pagarem os impostos que oneram o tabaco.» [Público Link]
Parecer:
Até agora o contrabando usava o território de Portugal como passagem para outros destinos, esta noticia mostra que está a ser estruturada uma rede de comércio de tabaco de contrabando o que faz prever um aumento significativo da fraude fiscal.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se ao ministro das Finanças e ao ministro da Administração Interna o que está a ser feito.»
SINAIS DE FUMO NA SEDE DA DGCI (Rua da Prata, n.º 10)?
[Ver Link]
[MapMSG Link]
COLABORADORES DO MILLENNIUM BCP [Link]
Quando o visitei nem acreditava no que estava a ler, mas é verdade qualquer trabalhador pode criticar o Paulo Teixeira Pinto. Ainda bem, pode ser que o Paulo Macedo siga o exemplo e sugira aos trabalhadores da DGCI criticarem-no, já estamos fartos das intervenções do presidente do STI:
«Agora, tem aqui um espaço para comentar o seu dia a dia, criticar a sua hierarquia ou os seus subordinados, comentar o que está mal, apresentar sugestões e enviar, de forma anónima, recados ao seu Chefe, Director ou ao Conselho de Administração.
Também pode contar histórias e as asneiras dos seus Colegas, das suas Colegas, da sua hierarquia e da hierarquia dos outros. Pode ainda comentar a vida privada do seu Director ou do seu Administrador e informar, em primeira mão, quem anda a comer quem, quem vai para a reforma, quem foi queimado recentemente e quem anda a pedi-las.
Aqui, não damos prémios às novas ideias, não fazemos de conta que está tudo bem, nem cobramos comissões.»
Será que no conceito de "trabalhadores e colaboradores" entram os funcionários do fisco pagos pelo Millennium? Foi esta a pergunta que coloquei na caixa de comentários, pode ser que o PTP explique ali as relações entre o Millennium e esses "colaboradores". Foi esta a pergunta que lá coloquei, mas está longe de ser o comentário mais incómodo, leiam estes:
«29. O Velez Tenório vai para a reforma.
Vai-se embora o lambe-botas, o sebento, o moço de recados do Sr. Engenheiro, o tarado sexual e o padrinho de muitos incompetentes que por aí continuam.
Ficamos todos mais pobres porque perdemos um grande fdp com uma carreira recheada de menções honrosas: "O mais Sacana do Ano", "Best fdp of the Year", "O Atrasado Mental maisPromovido", etc., etc.
Mas, não é um adeus, é um até sempre.
Pela minha parte, e em nome pessoal, espero voltar a vê-lo um dia destes, com os cornos espetados numa qualquer árvore e com o cú a acender e a apagar como se impõe nesta quadra natalícia.
Que o Banco saiba agora limpar a merda que este senhor andou a fazer nestes últimos anos.»
«32 - Concordo com tudo, menos com uma coisa, respeito por favor, usar letra grande: FDP.»
Aceitam-se apostas para saber quantos dias dura a caixa de comentários.
7 MARAVILHAS DE VILA VIÇOSA [Link]
Um blogue criado pelo Restaurador da Independência [Link] dedicado à escolha das sete maravilhas de Vila Viçosa, uma das terras deste país que merece uma visita, ainda que seja mais difícil arranjar lugar para estacionar do que na Baixa de Lisboa.
AS GÊMEAS HENSEL [Wikipedia Link]
OS MELHORES ANÚNCIOS PUBLICITÁRIOS DO SUPER BOWEL [Link]
FABIEN PEYRONNET [Link]
VADIN CHERKASHIN [Link]
ALTERNATIVE IMAGES [Link]
MANUEL LIBRES LIBRODO [Link]
RATO DE 1983 [Link]
Para quem não se lembra era assim o rato da microsoft em 1983.
TOPLESS CAR WASH PRANK
NO BRONZE
AS DIFERENÇAS ENTRE O HOMEM E A MULHER NO BANHO
VW
LAQUIFLO PENS
HEINEKEN