domingo, novembro 04, 2012

Umas no cravo e outras na ferradura

 
 
   Foto Jumento
 

  
Insectos do Parque Florestal de Monsanto, Lisboa
   
Imagens dos visitantes d'O Jumento
 

   
No cais de Alhandra [M. Henrique]   

Jumento do dia
  Manuel Moura Guedes
 
Esta senhora sempre foi um exemplo de generosidade, só é pena que ande mal informada e sói um ano e meio depois é que reparou que Sócrates já não é primeiro-ministro e é apenas o tal cidadão que ela não detesta. Digamos que a senhora é um bocadinho lerda.
 
«A jornalista "perdoa" ao cidadão José Sócrates a quem não reconhece estatuto para a difamar. O processo era contra o primeiro-ministro.
  
Manuela Moura Guedes desistiu esta semana da queixa por difamação apresentada ao Supremo Tribunal de Justiça contra o ex-primeiro ministro. De acordo com o semanário "Expresso", a jornalista justifica a sua decisão porque o processo se destinava ao então chefe do Governo e não ao cidadão, a quem "não reconhece as qualidades necessárias para difamar".» [DN]

«O ex-primeiro-ministro José Sócrates diz que "não retira uma palavra ao que disse sobre a qualidade jornalística" do programa da TVI dirigido por Manuela Moura Guedes, que "durante semanas o atacou com recurso à mentira, manipulação dos factos e a juízos impróprios numa democracia".

A posição de Sócrates consta de um requerimento do seu advogado, Proença de Carvalho, à 3/a seção do Supremo Tribunal de Justiça, onde se comunica que o antigo chefe do Governo "não se opõe ao arquivamento do processo pela desistência da queixa" por parte da jornalista Manuela Moura Guedes, que pertenceu aos quadros da TVI.
  
Nesse documento, Proença de Carvalho lembra que pelo Código Penal "o queixoso pode desistir da queixa, desde que não haja oposição do arguido" e considera que a "única parte útil" do requerimento de Manuela Moura Guedes é a "última frase", ou seja a afirmação de que "declara desistir da queixa".
Tudo o resto que consta do requerimento, com alusões ao antigo chefe do Executivo socialista, Proença de Carvalho salienta que, "além de inútil, constitui, afinal, um interessante e elucidativo retrato" que Manuela Moura Guedes "faz de si própria".
  
"O requerente não fará perder tempo ao tribunal (STJ) a analisar o comportamento da queixosa, nem lhe reconhece a mínima autoridade para dar lições de jornalismo, menos ainda o requerente está disponível para se pronunciar sobre as "excelsas" qualidades" que Manuela Moura Guedes "se auto-atribui", lê-se no documento, a que a Agência Lusa teve acesso.» [DN]
    
 O Ganda Nóia pediu a equivalência a jornalista?

[via CC]

Já pode ser director do jornal de parede da escola +rimária!

 Uma vergonha?

Há quem considere uma vergonha que um país da EUropa com um razoável nível de desenvolvimento solicite ajuda ao FMI para reestruturar o Estado. Não é vergonha nenhuma.

É verdade que temos boas universidades, que exportamos quadros e cientistas, que as consultoras europeias estão cheias de portugueses, mas essa não é a realidade do governo e dos gabinetes ministeriais, aí encontramos imbecis em grande quantidades, ministro que são doutores da treta, um primeiro-ministro que parece ter o quinto ano antigo, muitos jornalistas.

É por isso que mais de um ano e meio depois de estar no poder Passos Coelho percebeu que não conseguia           aplicar o seu próprio programa de governo, optando por pedir ajuda internacional. Aliás, se tivesse pedido ajuda ao Togo para reestruturar o fisco é muito provável que o resultado tivesse sido melhor do que a ssa coisa inerte e incapaz de combater a evasão fiscal a que designam por Autoridade Tributária Aduaneira.

O ministro Gaspar foi incapaz de reestruturar o Estado tal como constava no programa do governo e pediu ajuda aos seus amigos. É uma pena que não siga o mesmo critério e não solicite ajuda para tudo o que faz, a começar, por exemplo, pelas previsões do OE.
     
     
 Alberto João com mais oposição
   
«O presidente da câmara do Funchal, Miguel Albuquerque, que foi derrotado nas eleições diretas do PSD-Madeira por Alberto João Jardim, com uma diferença de 124 votos, considerou que o partido viveu sexta-feira um "momento histórico".
   
"Hoje é um dia histórico para o nosso partido e para a Madeira. Os militantes do PSD votaram de forma livre pela primeira vez, numa candidatura alternativa, atribuindo uma expressiva e massiva votação de 49 por cento dos votos expressos", disse Miguel Albuquerque, após ser conhecido o resultado deste ato eleitoral na região.
   
Alberto João Jardim, que pela primeira vez teve de defrontar um adversário na corrida à liderança em mais de três décadas, foi hoje reeleito com 53 por cento dos votos, dos mais de 3.000 militantes sociais-democratas madeirenses que exerceram o seu direito, tendo Miguel Albuquerque conseguido surpreender nestas diretas, pois venceu em nove das 10 freguesias do Funchal, num total de 22 das 54 freguesias da região e em quatro concelhos.» [JN]
   
Parecer:
 
Agora tem oposição dentro do seu próprio partido.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Prepare-se o enterro político do Alberto.»
      
 Ao que o regabofe chegou
   
«O novo secretário de Estado das Finanças, Manuel Rodrigues, é engenheiro e doutorado em Finanças, tem 32 anos e foi uma escolha pessoal de Pedro Passos Coelho.
   
Vai apoiar o consultor do governo António Borges. Tem o seu cargo o mediático e difícil dossiê das Parcerias Público Privadas (PPP) e privatizações, ajudar na execução orçamental de 2013 e na agilização da reforma de Estado.» [Expresso]
   
Parecer:
 
E vez de ser um consultor pago a apoiar o governante é o governante a apoiar o consultor. Será que Passos Coelho também é primeiro ministro para apoiar o Borges do Pingo Doce ou o Dias Loureiro do BPN?
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se a merecida gargalhada.»