Houve alguém que no post de ontem lembrou-me que O Jumento tinha perdido o humor de outros tempos, algo que é verdade e me preocupa. A política portuguesa perdeu o humor, passámos de dois governos bem-dispostos para um de gente que nos tira a vontade de rir.
Nos Governos de Durão e Santana os ministros, os secretários de estado, as esposas de uns e de outros, as amantes e demais amigos e familiares faziam fila à porta das estações de televisão para aparecerem, nem que fosse para dizer asneira. Agora nada é como era nesse tempo de PREC, passados quase dois anos desde que Sócrates tomou posse só conheço um ou outro ministro, os outros aparecem de tempos a tempos sentados na bancada do Governo na Assembleia da república, mas confesso que se engravatassem um arrumador de carros das redondezas e o sentassem no mesmo lugar, para mim seria igual, pelo menos se não abrisse a boca o que, aliás, sucede com a maioria dos actuais governantes.
Se não fossem as bacoradas que o secretário de estado dos Assuntos Fiscais vai dizendo de vez em quando nas televisões, ou os comentários com ar seráfico do secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, até seria capaz de julgar que este governo só teria ministros, que Sócrates tinha dispensado os ajudantes de ministro.
Estes governantes quase não falam, são um coro de silêncios, e quando falam fazem-no com um ar tão sério e apoiados em tantos estudos que mesmo que digam uma asneira ficamos a meditar se terá sido mesmo asneira ou se a ideia era tão complexa que não a alcançámos. E se o estudos não são convenientes até têm o cuidado de não os divulgar, para que continuemo tranquilos.
Aliás, o problema não é só do Jumento, quem ainda não reparou que com o Francisco Louça aconteceu o mesmo? Até os deputados do PP que de vez em quando apareciam com umas piadas novas, perderam a criatividade.
Aos défices comercial e orçamental juntou-se o défice do humor, porventura o pior deles todos, se já eramos pobres agora somos também infelizes e mal humorados.
Nos Governos de Durão e Santana os ministros, os secretários de estado, as esposas de uns e de outros, as amantes e demais amigos e familiares faziam fila à porta das estações de televisão para aparecerem, nem que fosse para dizer asneira. Agora nada é como era nesse tempo de PREC, passados quase dois anos desde que Sócrates tomou posse só conheço um ou outro ministro, os outros aparecem de tempos a tempos sentados na bancada do Governo na Assembleia da república, mas confesso que se engravatassem um arrumador de carros das redondezas e o sentassem no mesmo lugar, para mim seria igual, pelo menos se não abrisse a boca o que, aliás, sucede com a maioria dos actuais governantes.
Se não fossem as bacoradas que o secretário de estado dos Assuntos Fiscais vai dizendo de vez em quando nas televisões, ou os comentários com ar seráfico do secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, até seria capaz de julgar que este governo só teria ministros, que Sócrates tinha dispensado os ajudantes de ministro.
Estes governantes quase não falam, são um coro de silêncios, e quando falam fazem-no com um ar tão sério e apoiados em tantos estudos que mesmo que digam uma asneira ficamos a meditar se terá sido mesmo asneira ou se a ideia era tão complexa que não a alcançámos. E se o estudos não são convenientes até têm o cuidado de não os divulgar, para que continuemo tranquilos.
Aliás, o problema não é só do Jumento, quem ainda não reparou que com o Francisco Louça aconteceu o mesmo? Até os deputados do PP que de vez em quando apareciam com umas piadas novas, perderam a criatividade.
Aos défices comercial e orçamental juntou-se o défice do humor, porventura o pior deles todos, se já eramos pobres agora somos também infelizes e mal humorados.