O que se passa na CM de Lisboa é grave, a autarquia afunda-se em dívidas, enreda-se nos projectos megalómanos que Carmona iniciou como aprendiz de Santana Lopes, os dinheiros públicos gastam-se em dezenas de assessores, em vencimentos chorudos para administradores de empresas municipais. A qualidade de vida na cidade degrada-se, os serviços degradam-se aos olhos dos munícipes.
O que se passa na gestão política da Câmara é uma vergonha, depois de ter perdido o acesso às mordomias da Administração Pública os dirigentes do PSD socorrem-se das autarquias para satisfazer as suas clientelas, chegámos à tristeza de ver um líder do PSD e candidato a primeiro-ministro a preocupar-se com o nomes dos vogais de uma empresa municipal, tirando um de que não gosta para premiar um apoiante mais íntimo. E por causa de um pequeno tacho instalou-se a crise política na autarquia, com a rotura de uma coligação que nunca o foi. Mais dois anos desta gestão é um desastre, os eleitores deveriam ser chamados a confirmar que querem que este triste espectáculo continue ou se entendem que Lisboa merece melhor do que aqueles que escolheram nas últimas eleições, e que podem estar a comprometer o futuro da autarquia.
O mais grave é que à excepção do Bloco de Esquerda, a oposição tem sido tão má quanto a gestão do PSD/PP, Carrilho foi uma escolha que não resultou e dificilmente conseguirá ganhar umas futuras eleições se for proposto pelo PSD.
Resta à oposição preparar uma alternativa e quanto antes o Carmona for substituído, melhor para Lisboa. A cidade não pode esperar pelas conveniências políticas, ou que o desastre seja suficientemente grande para que uma candidatura de Carrilho se torne credível.
O que se passa na gestão política da Câmara é uma vergonha, depois de ter perdido o acesso às mordomias da Administração Pública os dirigentes do PSD socorrem-se das autarquias para satisfazer as suas clientelas, chegámos à tristeza de ver um líder do PSD e candidato a primeiro-ministro a preocupar-se com o nomes dos vogais de uma empresa municipal, tirando um de que não gosta para premiar um apoiante mais íntimo. E por causa de um pequeno tacho instalou-se a crise política na autarquia, com a rotura de uma coligação que nunca o foi. Mais dois anos desta gestão é um desastre, os eleitores deveriam ser chamados a confirmar que querem que este triste espectáculo continue ou se entendem que Lisboa merece melhor do que aqueles que escolheram nas últimas eleições, e que podem estar a comprometer o futuro da autarquia.
O mais grave é que à excepção do Bloco de Esquerda, a oposição tem sido tão má quanto a gestão do PSD/PP, Carrilho foi uma escolha que não resultou e dificilmente conseguirá ganhar umas futuras eleições se for proposto pelo PSD.
Resta à oposição preparar uma alternativa e quanto antes o Carmona for substituído, melhor para Lisboa. A cidade não pode esperar pelas conveniências políticas, ou que o desastre seja suficientemente grande para que uma candidatura de Carrilho se torne credível.
