FOTO JUMENTO
Flores do Parque Florestal de Monsanto
PORTUGAL VISTO PELOS VISITANTES D'O JUMENTO
Acesso limitado [imagem de A. Cabral]
JUMENTO DO DIA
Agostinho Oliveira -aliás- Carlos Queiroz, selecccionador nacional
Graças a Agostinho Oliveira começo a perceber o que sentem os andorrenhos ou os luxemburgueses quando vão ver as suas selecções. Aliás, com os jogadores deve passar-se o mesmo depois de um empate humilhante com o Chipre continuaram felizes como nunca e depois jogaram com a Noruega como se estivessem a disputar um jogo de solteiros e casados.
A crise de liderança em que mergulhou a selecção não explica uma derrota face a uma equipa muito inferior, há também a considerar a incompetência de um treinador que foi incapaz de reagir a um resultado adverso e só mexeu na equipa quando já estava mais do que derrotado.
Mas seria uma injustiça atribuir as culpas a Agostinho Oliveira que mais não fez do que o que Queiroz lhe mandou fazer, o seleccionador nacional não percebeu que deveria ter saído do cargo na sequência do mundial e o resultado da sua estratégia será a destruição da seleccção nacional de futebol.
COISAS ESTRANHAS
Sempre que alguma personalidade ligada ao PS aparece associada a qualquer caso recebo centenas de mensagens de email com insinuações, supostas denúncias ou simplesmente anedotas, mas em relação a Duarte Lima ainda não recebi nada. Será que isso pode levar-nos a supor que há forças partidárias de direita a usar os emails anónimos para eliminar adversários políticos?
SE ISTO NÃO É PARA SER ANUNCIADO
(Detail from Russell & Purrington's panorama Whaling Voyage Round the World, Pico Island, Azores
New Bedfor Whalling Museum)
«No Museu da Baleação, em New Bedford (Massachusetts), há uma lista dos marinheiros do baleeiro Acushnet, que partiu para os Mares do Sul, em 1841. Entre os nomes, os dos portugueses George Galvan e Joseph Luis, do Faial, e John Adams, de Cabo Verde, e o do americano Herman Melville. Nessa viagem, Melville aprendeu para escrever Moby Dick. Dos seus companheiros portugueses fica a grafia manhosa dos nomes, o que era comum: os dois primeiros assentos de baptismo católico em New Bedford são de John e Lucia, filhos de "Ennis Leeshandry", dislexia do sacristão perante um Inácio Alexandre. Apesar desses desencontros, New Bedford, que foi a capital mundial da baleia, foi também a mátria da emigração lusa na América. Os baleeiros com tripulação mínima fundeavam ao largo do Faial, da Madeira ou de São Vicente, os rapazolas metiam-se nos botes, subiam a amurada e entregavam-se a percorrer os mares na caça da baleia. O seu porto passava a ser New Bedford, dali escreviam cartas de chamada e a emigração para a América começou - por ironia, à custa de uma indústria fundada por português de outras origens, o judeu sefardita Aaron Lopez. Esse Museu da Baleação dedicado à primeira grande indústria americana só mostrava difusa memória portuguesa, como a lista do Acushnet. A partir da próxima sexta-feira vai ter, de forma permanente, uma galeria dedicada aos baleeiros portugueses. » [DN]
Parecer:
Por Ferreira Fernandes.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Afixe-se.»
AS PROVAS DO PROCESSO CASA PIA
«Ao fim de oito anos, desde o início da investigação, está provado que a Judiciária e o Ministério Público não tiveram um comportamento ético adequado. Na recolha de indícios, na interpretação das provas, na organização de perícias, na condução de interrogatórios, na forma como enfrentaram a pressão política e mediática, na maneira como, por sua vez, fizeram pressão sobre os políticos e os media, violaram várias vezes a lei, ignoraram direitos constitucionais e torceram a interpretação sensata dos códigos. Tudo o que seria reprovável na conduta de quem representa o Estado aconteceu: escutas telefónicas idiotas, listas de suspeitos caluniosas, fugas de informação selectivas, mudanças de datas e locais dos crimes nas últimas sessões do julgamento, sei lá que mais...» [DN]
Parecer:
Por Pedro Tadeu.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Afixe-se.»
CHICO-ESPERTICE
«Hoje vou escrever uma peça de ficção. Imagine o leitor que alguém o tenta convencer a abandonar o seu emprego com vista a tomar conta de uma tarefa extremamente desgastante e de alto-risco noutro país. Imagine, também, que o seu emprego actual é estável e bem-pago.
Provavelmente, recusará às primeiras abordagens, mas os interessados mantêm a pressão. Oferecem um ordenado elevado, e você hesita. Mas depois pensa melhor e conclui que as coisas lhe podem correr mal e ser despedido ao fim de algum tempo. Por isso volta a recusar.
Mas a outra parte acena-lhe com uma cláusula de rescisão milionária: aconteça o que acontecer, caso o empregador decida unilateralmente por termo à relação contratual, você terá direito a uma indemnização milionária. Armado com tal contrato, com a fé na honra e bom-nome da outra parte e inabalável confiança nas instituições políticas e judiciais do país empregador, despede-se, aceita a oferta e assina este saboroso contrato. Mas, infelizmente, as coisas não lhe correm bem. Por azar, ou sua falta de jeito para a tarefa. É sempre difícil de provar onde acaba o risco e começa a negligência ou, mesmo, a incompetência. Em determinada altura a tarefa entra em "fase final".
Os resultados são mistos, entre o patético e o espectacular. Mas no fim claudica, mas sem vergonha. Tudo indica que o novo patrão está farto de si. Sendo pessoa de bem, obviamente, pagar-lhe-á a cláusula de rescisão. No mínimo, negociará a sua saída. E, caso não cumpra o previsto no contrato, lá estarão os Tribunais para o forçar. Sucede, porém, que o empregador nunca teve, sequer, capacidade financeira para pagar a cláusula de rescisão que consigo negociou. Os tribunais do país em causa são lentos e ineficientes.
Os advogados dessa terra, são especialistas em manobras tácticas, incidentes processuais e similares, o que garante que nem numa década haverá cumprimento de uma decisão judicial que lhe seja favorável. E os chicos-espertos lá da terra, seu novo patrão incluído, usam e abusam desse facto. Depois de muito vasculhar, o seu novo patrão descobre um "facto relevante" a seu respeito, muito anterior à data em que decidiu estar farto de si. Abre-lhe um processo disciplinar e pune-o, a fim de tentar encontrar uma "justa causa" para despedimento que o livre de ter de lhe pagar a indemnização que, por livre vontade das partes, foi incluída no contrato que ambos assinaram. Está encontrada uma chico-espertice para não ter de cumprir o contrato.
Afinal, a chico-espertice para justificar incumprimento contratual é o que muitas e boas empresas fazem todos os dias nesse país onde a justiça se recusa a funcionar negando aos cidadãos um dos seus direitos fundamentais. Mas mais engraçado é que uma parte interessada no assunto avoca o processo e aplica-lhe uma punição, funcionando simultaneamente como acusador, juiz e carrasco. Como cidadão, seguramente, está indignado e exige o respeito pelos seus direitos fundamentais. Olha para cima e vê que o Governo da Nação, órgão de soberania que deveria ocupar-se em garantir o funcionamento da justiça, parece empenhadíssimo em ajudar o seu patrão na manobra chico-esperteira poupadora de indemnizações. Você está, em poucas palavras, tramado: o contrato que assinou não vale nada num país onde a democracia e os direitos fundamentais não são garantidos pelas instituições.
Acha que vale a pena abandonar um emprego bem-pago para ir trabalhar num país assim? A chico-espertice para justificar incumprimento contratual é o que muitas e boas empresas fazem todos os dias nesse país onde a justiça se recusa a funcionar negando aos cidadãos um dos seus direitos fundamentais.Faria negócios com empresas desse Estado? Vale a pena investir ali? Confiaria nas instituições para lhe garantir os seus direitos como investidor? Pense no que esta "estória", se fosse verdadeira e repercutida na imprensa internacional, faria sobre a imagem dessa Nação enquanto contraparte em contratos económicos internacionais, sejam eles de exportação ou de investimento. Ainda bem que isto é só ficção.» [Jornal de Negócios]
Parecer:
Por Paulo Pinho.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Afixe-se.»
NOTÍCIAS QUE NÃO INTERESSAM
«"A tarefa mais nobre que há num país é a tarefa de educar as nossas crianças". A garantia foi dada pelo primeiro-ministro, José Sócrates, no dia em que os dados da OCDE indicam que a taxa de crianças com idades compreendidas entre os 3 e os 4 anos inscritas no pré-escolar ascendeu aos 72,3%, superando a média da OCDE em 2008, que não ultrapassou os 71,5 pontos percentuais.» [CM]
Parecer:
Em Portugal só as más notícias são notícia.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Registe-se.»
RISCO DA DÍVIDA SOBE
«Os Credit Default Swaps (CDS) - títulos que protegem o investidor de eventuais riscos da dívida soberana - associados aos títulos de dívida pública portugueses com maturidade a 10 anos agravavam-se hoje em 18,3 pontos base, fazendo com que o custo anual para segurar os títulos de dívida a dez anos no valor de 10 milhões de euros se agrave para os 315,05 mil euros anuais.» [DN]
Parecer:
Com o mau debate que por aí se ouve acerca do orçamento e a evidente irresponsabilidade dos que se esqueceram daquilo que assinaram o PEC até seria estranho se baixasse.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Lamente-se.»
PARA QUE SERVEM CHIPS SE O SEU USO É FACULTATIVO
«"A instalação do dispositivo electrónico de matrícula nos veículos automóveis (...) é facultativa e depende da adesão voluntária do respectivo proprietário", lê-se no artigo 3.º da lei n.º 46/2010, hoje publicada.
De acordo com a legislação, o dispositivo "destina-se exclusivamente à cobrança electrónica de portagens".
O projecto de lei, que determinou, entre outras matérias, o fim da obrigatoriedade do "chip", foi aprovado a 09 de Julho com os votos favoráveis do PS e do PSD e os votos contra dos restantes partidos, tendo seguido depois para o presidente da República, Cavaco Silva, que o promulgou a 20 de Agosto.» [DN]
Parecer:
Só para gastar dinheiro dos equipamentos de leitura, este país anda a gozar consigo próprio.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se a merecida gargalhada.»
PENAS PARA SATISFAZER TURBA JUSTICEIRA
«O bastonário da Ordem dos Advogados afirmou ontem, no programa Prós e Contras da RTP, que ficou "perplexo" com o acórdão lido na sexta-feira e que condenou seis dos arguidos do caso Casa Pia. Marinho Pinto diz que as penas aplicadas foram "exageradas". Deu o exemplo dos 18 anos a que Carlos Silvino foi condenado, depois de o arguido ter confessado e colaborado com a justiça.
Para Marinho Pinto, as penas atribuídas tiveram como objectivo "mais o satisfazer da fúria justiceira da turba mediática do que de prevenção geral criminal". O bastonário faz a comparação do que tem acontecido com outras condenações pelo mesmo tipo de crime aplicadas pelos tribunais portugueses. "Os abusos na Casa Pia aconteciam há décadas e isto só aconteceu em condições políticas especiais", afirmou.» [DN]
Parecer:
Concordo.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Aprove-se.»
O AZAR DOS MINEIROS CHILENOS
«Yonni Barrios, um dos 33 mineiros chilenos que há mais de um mês estão retidos na mina de São José, vai ter muito que explicar quando voltar à superfície. Até ao Natal - altura prevista para a conclusão das operações de resgate -, Barrios terá de pensar numa boa desculpa para dar à mulher, Marta Salinas, que descobriu não ser a única que espera ansiosamente pelo regresso do marido.
No acampamento onde familiares e amigos dos mineiros estão reunidos, Marta encontrou uma outra mulher a rezar pelo bem-estar de Barrios. Susana Valenzuela afirmou ter uma relação com Yonni Barrios há já cinco anos.
Mas este não é um caso isolado. De acordo com o Daily Telegraph, há pelo menos mais quatro homens que enfrentam problemas semelhantes.» [DN]
Parecer:
Vão ter medo de chegar cá acima.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Aguarde-se pela cena do reencontro.»
A GNR É UMA EMPRESA DE MOTORISTAS OFICIAIS
«O anterior Comandante-geral da GNR, tenente-general Mourato Nunes, tem um militar pago por esta força de segurança ao seu serviço como motorista particular. Mourato Nunes, oficial superior do Exército que esteve à frente da GNR durante cinco anos, tendo saído em Maio de 2008, não vê "qual é o problema" e acha que o caso devia ser "motivo de orgulho para a GNR".
Em Janeiro deste ano, Mourato tomou posse como director--geral do Instituto Geográfico Português (IGP) e foi nesta qualidade que requereu ao actual comandante-geral, General Nelson Santos, que lhe cedesse um militar para seu condutor. De acordo com um despacho de Nelson Santos, ao que o DN teve acesso, datado de Fevereiro de 2010, "foi autorizado o exercício de funções, em regime de mobilidade interna, do cabo José António Mendes Matos Alves, no IGP (...) com data reportada a Janeiro de 2010, mantendo-se a responsabilidade da Guarda pelo pagamento do militar". » [DN]
Parecer:
Estes militares gostam muito de esquecer as regras.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Mande-se o motorista de volta à GNR.»
50 PERGUNTAS PARA DUARTE LIMA
«A Polícia Judiciária (PJ) ainda não recebeu a carta rogatória elaborada pelas autoridades brasileiras - com o objectivo de ajudar a decifrar as circunstâncias em que Rosalina Ribeiro terá sido assassinada -, mas deverá estar para breve. O documento, que as autoridades cariocas já terão concluído, tem mais de 50 perguntas destinadas ao advogado português da vítima, Duarte Lima, e prepara-se para rumar a Portugal.
A garantia foi dada pelo jornal brasileiro Extra, que salienta ainda que, à chegada ao País, a rogatória "passará por uma avaliação da PJ".» [DN]
Parecer:
A coisa está preta.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Aguarde-se pelo esclarecimento do caso.»
SAEM DO PRIVADO E QUEREM AS MELHORES ESCOLAS PÚBLICAS
«O aumento da saída de alunos dos colégios privados para o sector público está a criar problemas na colocação destes estudantes nalgumas escolas. Na semana passada, a poucos dias do arranque do ano lectivo - marcado para amanhã -, ainda havia estudantes na zona de Lisboa e do Porto que não sabiam se tinham lugar na escola pública a que se tinham candidatado. Problema reconhecido por pais, directores e pelos próprios colégios.
A denúncia foi feita ao DN pelo presidente da Associação Nacional de Directores de Agrupamentos e Escolas Públicas (ANDAEP), que diz que esta situação tem gerado "alguma conflitualidade" nas escolas. Adalmiro Botelho da Fonseca explica que, quando abandonam os colégios, os alunos escolhem "as melhores públicas dos rankings divulgados pelos media", e depois, "é difícil conciliar estas vontades". O fenómeno é recente e a pressão acontece sobretudo nas grandes cidades e sobre um universo restrito de escolas bem conotadas. E no ensino secundário, quando os alunos escolhem uma área pedagógica e finalizam um ciclo de aprendizagem.» [DN]
Parecer:
Pudera.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Coloquem estes alunos segundo os critérios estabelecidos para todos os outros.»
CARLOS CRUZ VAI DIVULGAR 200 NOMES DO PROCESSO CASA PIA
«São mais de 200 os nomes que Carlos Cruz vai tornar públicos no seu site, e que constam do processo Casa Pia. Estes nomes foram referidos como alegados abusadores de menores na fase de inquérito do caso de pedofilia e irão ser colocados online no final deste mês, bem como todo o restante processo - que inclui as fases de inquérito, de instrução e de julgamento, confirmou ao i o apresentador. Entre estes nomes constam um antigo Presidente da República, um antigo líder do PS, um antigo líder do PSD, um antigo líder do CDS, dois actuais líderes partidários, outros destacados políticos ligados ao CDS, actores de televisão e teatro, dois ex-futebolistas internacionais pela selecção nacional, entre muitas outras personalidades relevantes da sociedade portuguesa.» [i]
Parecer:
Agora é que vai ser o bom e o bonito.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Espere-se para ver.»
BANCOS ALDRABARAM NOS TESTES DO STRESS
«O Wall Street Journal cruzou dados e chegou à conclusão de que os bancos europeus, designadamente os franceses mas também o britânico Barclays, preencheram os formulários dos "testes de stess" por defeito, escondendo boa parte da exposição à dívida pública grega, espanhola e portuguesa.
A notícia está hoje a provocar uma nova vaga de tensão nos mercados financeiros, com as acções dos bancos europeus a serem pressionadas, e as taxas de juro exigidas para comprar dívida pública destes três países a subirem.
O WSJ comparou dados do Banco Pagamentos Internacionais (BIS, na sigla inglesa) e os reportados pelos quatro maiores bancos franceses, que gerem quase 80% dos activos do sistema financeiro do país, e detectou enormes disparidades.» [Jornal de Negócios]
Parecer:
É o costume.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Aguarde-se pelo comentário do BCE.»
CORREIA DE CAMPOS EXPLICA PORQUÊ NO SEU TEMPO NÃO HAVIA DERRAPAGENS
«Correia de Campos, eurodeputado e ex-ministro da Saúde, deixa um recado a Ana Jorge, actual tutelar da pasta. Em entrevista ao «Negócios», assume não conseguir explicar as sucessivas derrapagens financeiras na Saúde. Acrescenta que, na sua opinião, o Estado fica dominado pelos interesses privados quando há dívidas elevadas.
A opinião é deixada após a pergunta sobre como conseguiu controlar as dívidas: «Seguindo de muito perto os principais geradores de despesa hospitalar. Tive reuniões tempestuosas com organizações de meios complementares de diagnóstico quando lhes disse que o crescimento do ano seguinte seria zero. Em algumas dessas reuniões tive que informar os agentes de empresas estrangeiras que Portugal não admitia que os feitores de feitorias internacionais aqui mandassem. Este tipo de linguagem, muito dura, às vezes tem que ser utilizada».» [Jornal de Negócios]
Parecer:
Digamos que agora na saúde é uma "alegria".
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se conhecimento à ministra e a Manuel Alegre.»
O ABRUPTO TAMBÉ SOFRE COM A CRISE FINANCEIRA INTERNACIONAL?
Ou será um sinal da asfixia democrática?
CONTRADIÇÕES NO SEIO DA CLASSE OPERÁRIA
No "Cachimbo de Magritte" o Fernando Martins colocou num post com o título "Foto de Pedro Passos Coelho, Miguel Relvas, Marco António Costa e vários membros da direcção do PSD preocupados com o "Monstro" colocou esta imagem:
Muito incomodado com a má imagem que este tipo de comentários pode trazer a Pedro Passos Coelho o Luís Naves responde no "Abergue Espanhol":
«Gosto do humor e da irreverência, mas este tipo de post só vai prolongar a vida do actual governo e, no fundo, faz a defesa dos erros cometidos pelos socialistas. Uma parte do centro-direita prefere, de longe, a sobrevivência política de José Sócrates ao triunfo do actual PSD. Alguns autores do cachimbo têm pesadelos com a eventualidade do PSD chegar ao poder. E, com este tipo de ataques, vão criando uma imagem de irrelevância dos social-democratas, que pode passar para o eleitorado sem dar uma oportunidade à actual direcção para se fazer entender. Em qualquer circunstância, ela será presa por ter cão e por não ter, devido a um critério que não se vislumbra imediatamente (percebem-se perfeitamente os critérios do costume, de pertença, ou não, à classe social certa).
Sócrates agradece este tipo de tontice útil da direita. Posts como este garantem vida longa ao actual governo.»
Quem deve ter pena de no seu tempo não ter havido censura de opiniões críticas é Pedro Santana Lopes, para não dizer todos os anteriores líderes do PSD incluindo Manuela Ferreira Leite, todos eles vítimas do humor de apoiantes do actual líder. Já agora vale a pena recordar a Luís Naves os muitos elogios que Pedro Passos Coelho fez a Sócrates quando o PSD era liderado por Manuela Ferreira Leite.
PS: é uma delícia ver um jornalista do DN empossado nas funções de conselheiro político do PSD para a blogosfera, enfim, como diria o Pacheco é um sinal da asfixia democrática.
PAKISTAN IN NEED [Boston.com]
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