domingo, março 22, 2009

Semanada

Quando se pensava que iríamos discutir durante quinze dias a grande manifestação da CGTP foi o congresso da UGT e as acusações ao PCP de manipulação do sindicalismo que marcaram a discussão. Quem não gostou nada de ver o seu trabalho esquecido e desvalorizado foi Carvalho da Silva que considerou que todos os que o criticaram atacaram o sindicalismo. A Carvalho da Silva só falta dizer 1ue “o sindicalismo sou eu”.

Começa a ser um hábito, de vez em quando Jaime Gama vai à Madeira bajular o Alberto João. Será que, tal como Manuela Alegre, o presidente da Assembleia da República já está a preparar a campanha presidencial? Se está que se desengane, o Alberto esquece os seus elogios mais depressa do que quem esfrega o olho.

Definitivamente Manuela Ferreira Leite deixou os seus belos óculos o que é uma pena, divertia-me a ver a versão da Bratz para idosos. Entretanto, prossegue a sua estratégia mais recente, esqueceu as suas vinte propostas para combater a crise e organiza sessões em ambientes amigos para desancar em Sócrates, quando não organiza intervenções em que tenta explicar que depois de o PSD só ter escolhido militantes desse partido para Provedor de Justiça o próximo deve ser igualmente do PSD porque o partido está na oposição.

Voltou a ocorrer vários casos de violência sobre professores, numa escola uma professora foi agredida e numa outra dois carros foram queimados, para além de mais uma sessão de violência protagonizadas por famílias ciganas noutra escola. Mas fez-se silêncio, o assunto quase não foi notícia pois as atenções foram para uma outra escola onde alguém ganhou uns minutos de televisão denunciando um caso de discriminação. Será que para a Fenprof a violência nas escolas já não é assunto ou deixou de ser notícia desde que os alunos que atiraram ovos à ministra foram apresentados com alunos exemplares? É assim que se destrói a credibilidade e dignidade do professor.

Desta vez não foi só o Eng. Cravinho a mandar umas bocas, também apareceu Miguel Carrilho mandar uns bitaites sobre a política para a cultura. Não há nada como primeiro aceitar um tacho de boy de luxo e depois vir assegurar que são pessoas muito independentes criticando quem os designou. É aquilo a que se chama morder a mão que nos deu de comer.