Ferreira Leite perdeu as eleições no dia em que divulgou a lista de deputados e se ficou a saber que tinha saneado os seus adversários e, no seu lugar, colocou amigos fiéis a contas com a justiça. Como já é costume, o PSD corre um sério risco de vir a ter um líder que não tem lugar no parlamento porque Ferreira Leite assim o quis e, em contrapartida, tem deputados que não representam nada nem ninguém. Em vez de um grupo parlamentar o PSD tem uma agência de emprego temporário para os amigos do líder.
O país só teria a ganhar se o líder da oposição viesse a ser candidato a primeiro-ministro e que um candidato a governar o país tenha um mínimo de experiência no estudo dos dossiers. Só que para as personalidades minimamente credíveis do PSD o lugar de líder só é convidativo em vésperas de eleições e, de preferência, se o governo tiver de enfrentar uma grave crise financeira internacional, melhor ainda se o presidente e os seus assessores derem uma ajudinha montando uma conspiração saloia, melhor ainda.
Portanto, o país vai contar com uma líder da oposição que não voltará a ser candidata a nada, que vai contar os dias até que chegue o termo da legislatura e, ainda por cima, é uma personalidade sem um discurso político interessante e inteligente, e, para agravar, uma personalidade sem dimensão. É evidente que as bases do PSD vão desesperar quando as sondagens atingirem limiares inaceitáveis e podendo antecipar a reforma definitiva de Manuela Ferreira Leite. Depois farão o costume escolhem o líder como se fosse um cavaco de corrida, será eleito o "cavalo" melhor colocado nas apostas. Já faltou mais para que o PSD recorra à Bwin para escolher o líder.
Cada vez mais o PSD é um partido sem liderança, sem programa, sem projecto político e sem ninguém credível interessado em dirigi-lo ao nível nacional, a não ser quando surgem circunstâncias favoráveis. Foi neste contexto que Ferreira Leite concorreu mas desta vez teve azar, nem a crise financeira, nem a preciosa ajuda de Cavaco Silva ajudaram e a boa moeda teve quase os mesmos votos que a má moeda. É a consequência de no PSD haver cada vez menos moedas de grande valor, tentando convencer os eleitores a votarem em trocos.
O país só teria a ganhar se o líder da oposição viesse a ser candidato a primeiro-ministro e que um candidato a governar o país tenha um mínimo de experiência no estudo dos dossiers. Só que para as personalidades minimamente credíveis do PSD o lugar de líder só é convidativo em vésperas de eleições e, de preferência, se o governo tiver de enfrentar uma grave crise financeira internacional, melhor ainda se o presidente e os seus assessores derem uma ajudinha montando uma conspiração saloia, melhor ainda.
Portanto, o país vai contar com uma líder da oposição que não voltará a ser candidata a nada, que vai contar os dias até que chegue o termo da legislatura e, ainda por cima, é uma personalidade sem um discurso político interessante e inteligente, e, para agravar, uma personalidade sem dimensão. É evidente que as bases do PSD vão desesperar quando as sondagens atingirem limiares inaceitáveis e podendo antecipar a reforma definitiva de Manuela Ferreira Leite. Depois farão o costume escolhem o líder como se fosse um cavaco de corrida, será eleito o "cavalo" melhor colocado nas apostas. Já faltou mais para que o PSD recorra à Bwin para escolher o líder.
Cada vez mais o PSD é um partido sem liderança, sem programa, sem projecto político e sem ninguém credível interessado em dirigi-lo ao nível nacional, a não ser quando surgem circunstâncias favoráveis. Foi neste contexto que Ferreira Leite concorreu mas desta vez teve azar, nem a crise financeira, nem a preciosa ajuda de Cavaco Silva ajudaram e a boa moeda teve quase os mesmos votos que a má moeda. É a consequência de no PSD haver cada vez menos moedas de grande valor, tentando convencer os eleitores a votarem em trocos.