Estes idiotas ainda não perceberam que José Sócrates não só já parece estar calejado como é teimoso demais para o derrubarem com truques judiciais, se o querem mandar embora terão de contar com a vontade dos portugueses. Para o conseguirem é melhor que comecem a ser mais inteligentes não vá o povo perceber o estado de bandalhice a que a nossa justiça chegou e apoie uma intervenção que acabe com esse mesmo estado.
Como disse Freitas do Amaral a justiça bateu no fundo, é mais eficaz a lançar calúnias do que a apanhar criminosos, é mais useira em julgamentos na praça pública do que na barra dos tribunais, os seus agentes estão mais preocupados em saber como vão pagar o BMW novo do que em servir o país.
Mais uma vez voltou a falar-se da vergonha nacional que é o caso Casa Pia quje se arrasta há mais de cinco anos, isto é, durante mais de meia década não se conseguiu fazer justiça e os arguidos, culpados ou não, viram a sua vida destruída muito antes de qualquer sentença?
As razões poderão ser muitas mas uma das mais evidentes é o truque manhoso usado frequentemente pelo Ministério Público que consiste em multiplicar os crimes de que os arguidos são acusados. É mais difícil um arguido que seja inocente defender-se de dez crimes do que de cem, é maior a probabilidade de não encontrar elementos de prova para uma data e os custos da defesa sobem exponencialmente.
Desta vez o MP foi ainda mais longe, ao fim de anos de julgamento quando as suas acusações caíram por terra alterou da data em que alguns crimes terão sido cometidos, obrigando os arguidos a começarem de novo. É cada vez mais evidente que o MP receia um escândalo neste processo, podendo ser acusado não só de não apanhar os culpados e, ainda por cima, prejudicar cidadãos que o tribunal declarou inocentes.
O que nós temos em Portugal não é justiça, é uma imensa bandalhice que serve para manter uma classe de privilegiados à custa do dinheiro dos contribuintes.
A(s) Personalidade(s) da Semana
Já todos tínhamos percebido a afinidade política entre a família Louçã e a família Porta, a novidade desta semana foi o alargamento desta afinidade do Miguel ao Paulo. Francisco Louçã e Paulo Portas fizeram esta semana um acordo original, Portas fez o que os patrões pediu com o voto da extrema-esquerda, em contrapartida proporcionou a Louçã a realização de uma ambição que este tinha desde pequenino, armar-se em primeiro-ministro.
