Jumento do Dia
Marcelo Rebelo de Sousa continua com a pantomina de que não há diferenças entre as politicas económicas de Passos e de Costa, sugerindo que tudo se deve à austeridade, não entendendo que a austeridade brutal de Passos destruiu economia e que o seu projeto de pinochetização da economia foi travado.
Pelo seu discurso percebe-se que nunca ouviu Passos anunciar a vinda do diabo, nem as sucessivas críticas dirigidas pela direita e por personalidades como Teodora Cardoso ás opções de política económica de Mário Centeno.
«O Presidente da República defende que a recuperação económica em Portugal foi um “milagre a dois tempos”, um “milagre” que não começou em 2015 ou 2016 mas, sim, no tempo do governo anterior, liderado por Passos Coelho. De quem é o mérito, então? “Dos portugueses, que souberam sofrer sacrifícios muitos pesados”, responde.
Em entrevista ao jornal espanhol La Voz de Galicia, Marcelo comenta as notícias recentes sobre a economia portuguesa lembrando que houve um “primeiro tempo, a primeira fase do milagre, que foi o período crítico em que os portugueses souberam sofrer sacrifícios muito pesados sem os quais não teria sido possível a segunda fase do milagre”.
Houve “mérito, há que dizê-lo, do governo anterior, do dr. Pedro Passos Coelho. O milagre começou aí”, atira Marcelo Rebelo de Sousa. Mas houve, então, uma “segunda fase do milagre, que foi quando com o novo governo — com uma composição oposta da anterior e apoiado por partidos que tinham uma posição muito crítica das políticas anteriores — se receou que pudesse romper com a recuperação das finanças públicas, isso não aconteceu”.» [Observador]