quinta-feira, setembro 06, 2012

Umas no cravo e outras na ferradura -


 
Jumento do dia
  
Pires de Lima
 
Pires de Lima devia explicar aos portugueses em que qualidade fala quando acusa o PS de deriva radical, se como ideólogo do Paulo Portas ou se como vendedor de alcoolismo. Compreende-se que Pires de Lima tenha opinião sobre a aliança da direita, mas alguém que nunca foi do PS ou de esquerda dificilmente tem autoridade para se meter no PS. Enfim, a não ser que se estejam a escapar uns vapores na fábrica da UNICER e o líder do CDS ande com um grão na asa.
 
«"O Partido Socialista parece, a pretexto de se querer afirmar como uma alternativa, o que é sempre saudável, estar fundamentalmente a demarcar-se do programa da `troika´ e votar contra um Orçamento que ainda nem sequer conhece. Isso é insinuado claramente das palavras do líder do Partido Socialista e de alguns responsáveis do PS", afirmou Pires de Lima.» [i]
   
 O abono de família
 
 
Ainda mal se soube do seu noivado com Catarina Martins, obra do casamenteiro Francisco Louçã, e sem que ainda tenham escolhido os padrinhos quanto mais a boda e consequente consumação, o João Semedo, essa personagem cinzentona do BE veio informar o país de que o BE nada mudou, o celibatário deu lugar a um casal de conveniência mas a dona da casa é a mesma.

Na decadência depois de ter ajudado a direita ultra conservadora a chegar ao poder esse bordel casamenteiro formado pelos esqueletos do estalinismo luso e pelos restos do trotskismo descobriram uma forma de se salvarem, atacar o PS. Andaram cinco anos a tentar destruir o PS, aliaram-se à direita para destruir todos os direitos sociais e agora que estão desacreditados ainda acham que vão iludir eleitores do PS.

Eles que vão buscar os votos dos professores que acreditaram na sua agitação e agora foram despedidos, eles que vão falar com os desempregados que ajudaram a direita a despedir, terão aí muito boa gente interessada nas suas promessas de gente endinheirada que fez da política uma forma sacana de estar na vida.

 Vítor Gaspar está de parabéns
 
Conseguiu ter um aumento da receita do imposto de selo, qualquer coisa como 11,9 milhões de euros. Sem esse aumento o que seria de um orçamento em que a queda de receitas fiscais foi da ordem dos 4641 milhões. Parabéns Gaspar, andas, andas e ainda vais receber o Prémio Nobel e depois és convidado para professor de finanças em Harvard.
 
 Passos Coelho é o melhor primeiro-ministro desde Sá Carneiro

Desta forma O Jumento manifesta a sua disponibilidade par ser presidente de uma empresa pública e fica a aguardar pelo convite.
 

  
 São perguntas que me assaltam
   
«Que passará na cabeça de um troiko, vendo o desfilar dos diversos espécimes lusitanos? Quando chega o do patronato, o troiko vai à janela ver qual o modelo do Mercedes, se tem jantes de liga leve, se o motorista usa farda? Aos sindicalistas recebe com um sorriso trocista, género "ainda não viste nada"? Aos da oposição, o troiko acirra: "Sabem que os do Governo pediram mais dinheiro?" Aos do Governo, diminui: "Não me parece que vocês tenham mão nesta malta"? Há um troiko bom e um troiko mau, como na Pide? O da Comissão Europeia diz: "A gente ajudava mais, mas aqui o do FMI não deixa"? O do FMI assume: "Lá isso podes crer, connosco vocês já estavam no olho da rua da Europa..."? O do BCE escangalha-se a rir com a confusão do espécime lusitano perante a fita dos outros dois colegas troikos? Algum dos troikos bocejou na presença dos portugueses que recebia? Claro que nenhum dos portugueses levou boina (as boinas já não se usam), mas algum sentiu formigueiro nos dedos, como se segurasse uma boina, colada à barriga e com as duas mãos, como antigamente os capatazes faziam na presença do senhor morgado? Era sempre um troiko a dizer: "Sentem-se"? Tantas perguntas... Desculpem, mas ninguém me fala disto. Tanto microfone estendido, tanto representante nosso recebido e disponível para declarar, e nem uma dessas perguntas saiu. Nem esta, tão simples: mas se são os troikos que nos visitam, porque são eles a receber-nos?» [DN]
   
Autor:
 
Ferreira Fernandes.

 Equívocos com a 'troika'
   
«O dr. Cavaco falou e disse. Disse que a troika falhara, no rude empreendimento da austeridade, origem de todos os nossos infortúnios. Os partidos de Esquerda tinham avisado dos perigos da proposta; porém, economistas de todo o quilate haviam-na aplaudido com fervor. O próprio dr. Cavaco era seu panegirista. Repetia, cheio de enlevo, que o Governo rumava cerro. E Passos Coelho, rubro de entusiasmo, decidiu ir mais além das exigências dos burocratas. Afinal, o plano de austeridade não cabia, por inteiro, àqueles senhores. O Governo procedera a uma espécie de incorporação dos seus próprios desígnios ideológicos e arrastara-nos para esta triste situação.
  
A combinação do embuste com a mais funesta manipulação dos factos tem criado novas situações de incerteza. A democracia de Pedro Passos Coelho provoca reservas e desconfianças surpreendentes. O desregulamento das regras e a liquidação dos princípios republicanos consentem todas as velhacarias. Inclusive a reprodução dos dispositivos da aldrabice. O descaramento com que o primeiro-ministro mente já deixou de provocar assombro: suscita repugnância. Para limitar as vias de acesso de outros ao poder, ele é capaz de nos dizer que tudo caminha pelo melhor. A impostura fere muitos milhares de portugueses, e indigna-os porque os humilha e castiga.
  
Nesta altura, o dr. Cavaco tinha a obrigação moral de apor um ponto de exclamação na mais escassa frase que pronunciasse. Atribuir à troika o grosso das culpas liberta Passos Coelho de qualquer responsabilidade. E coloca-se no supremo e imaculado papel de julgador. Além de idiota, a manobra entra nos domínios do irracional, porque já se sabe o que tem acontecido nestes domínios. Se a troika falhou, como pretende, docemente, o dr. Cavaco, que fizeram aqueles sábios que lhe seguiram o rasto e obedeceram às indicações? Quem falhou, afinal?
   
A charada é menos imbricada do que parece. Manifesta-se um fiasco generalizado em todas as actividades do Governo, cuja existência política já soçobrou, embora ele não reconheça nem admita. A troika, que falhou, lava as mãos das decisões eruptivas tomadas pelo Executivo; no entanto, ela age na sombra e no silêncio. E os mangas-de-alpaca que aí estão são, eles também, subalternos de uma ideologia na qual dominam os obscuros valores da finança.
   
A sociedade civil deixou, pura e simplesmente, de acreditar na escala local. E os esforços dos sindicatos, para inverter esta tendência, têm dado módicos resultados. Muitos de nós continuamos a acreditar que a cultura é prioritária. A cultura, entendida como actividade de relação, e como contrapoder, pode alterar, substancialmente, o sentido das coisas. Para isso, Portugal carecia de outro Presidente e de outro primeiro-ministro. E, acaso, de outra fibra.» [DN]
   
Autor:
 
Baptista-Bastos.
   
     
 A Espanha cada vez mais perto do resgate
   
«Merkel vai encontrar-se com Mariano Rajoy amanhã, em Madrid, para debater um pedido de ajuda por parte de Espanha, avança o Expansion.
  
De acordo com o jornal espanhol, amanhã será mesmo um dos dias mais importantes da curta mas intensa carreira de Rajoy, visto que se decidirá em grande medida o futuro da economia espanhola, por duas razões. Por um lado, é o dia da reunião mensal do Banco Central Europeu (BCE), onde o presidente Mario Draghi vai revelar a sua estratégia para a compra de dívida pública dos países do euro e, por outro lado, haverá a reunião de Rajoy com “a chanceler alemã toda-poderosa”.
   
Fontes governamentais espanholas citadas pelo Expansion disseram que não sabem o que esperar do dia de amanhã porque Merkel nem é a favor de uma maior intervenção do BCE nem quererá acelerar um resgate a Espanha.» [Notícias ao Minuto]
   
Parecer:
 
É uma questão de tempo.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Espere-se para ver.»
      
 Mais uma PPP
   
«A construção do Hospital de Todos os Santos, em Lisboa, que substituirá São José, Capuchos, Santa Marta, Curry Cabral, Estefânia e Maternidade Alfredo da Costa, deverá mesmo avançar em regime de parceria público-privada (PPP). O Negócios sabe que a troika não levantou objecções ao retomar deste projecto, nas negociações que estão a decorrer com o Governo no âmbito da quinta avaliação ao programa de ajustamento.» [Jornal de Negócios]
   
Parecer:
 
Esta é das boas, é da direita.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se a merecida gargalhada.»
   
 Grandioso sôr Álvaro
   
«Portugal caiu quatro lugares na lista dos países mais competitivos em termos económicos, passando de 45.º em 2011 para 49.º este ano, segundo o relatório global do World Economic Forum, que vai ser divulgado hoje. O documento, que será também objeto de debate hoje em Lisboa, refere que esta queda de competitividade se deve à crise da dívida soberana e à consequente "deterioração do ambiente macroeconómico" não só de Portugal, mas de todas as economias do Sul da Europa.
  
O relatório indica que "Portugal continua a sofrer da deterioração do ambiente macroeconómico - apesar do recente progresso no combate ao défice público - e um preocupante sistema bancário que fechou o acesso ao financiamento barato, afetando a capacidade das empresas locais para obter empréstimos para os seus projetos de investimento".
   
Segundo o World Economic Forum, o mercado de trabalho em Portugal "é considerado demasiado rígido" e o "nível de concorrência" nas empresas "é baixo", principalmente pela "falta de liberalização de alguns serviços". Perante este cenário, o relatório adianta que "as várias reformas estruturais recentemente implementadas estão direcionadas para abordar estas fraquezas", sendo que "garantir a sua correta aplicação será crucial para aumentar vantagem competitiva de Portugal e alavancar seus pontos fortes, como infraestruturas de alta qualidade e uma população altamente qualificada".» [DN]
   
Parecer:
 
O que seria deste pobre país se não fosse a esperteza saloia do "canadiano" que nos veio tirar de África e ajudar a melhorar a competitividade, ontem soube-se da desgraça nas empresas públicas, hoje é a competitividade. Noutros tempos já teria sido atirado pela janela.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»
   
 O Relvas pensa em nós...
   
«O ministro dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, que tutela a pasta da comunicação social, defendeu hoje que é indispensável manter um serviço público de televisão, mas escusou-se a definir o modelo de negócio a seguir.
   
Segundo disse, a eventual concessão da RTP1 a privados e extinção da RTP2 - admitida pelo consultor do Governo António Borges há cerca de duas semanas -- não está definida, estando "a ser feitos estudos para determinar" o modelo.» [DE]
   
Parecer:
 
O serviço público dá um jeitão se for bem pago aos privado, esta tem sido a tese da Ongoing.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Vomite-se.»
   
 O suspeito sou eu?
   
«O Ministério Público suspeita que os 25 milhões de euros de lucro da Escom por consultadoria nos submarinos serviram para pagamento de "luvas". A suspeita é assumida em carta rogatória enviada às autoridades judiciárias alemãs em Maio de 2011, na qual se relaciona a compra dos aparelhos e os depósitos fraccionados de um milhão de euros que o CDS-PP efectuou em numerário numa conta no Banco Espírito Santo.
   
O MP estima que a Escom "terá suportado custos totais que não ultrapassaram cinco milhões de euros com a prestação de serviços à Man Ferrostaal", vendedora dos submersíveis, e "no entanto, recebeu como pagamento por aqueles serviços 30 milhões de euros". "Face à disparidade de valores, bem como aos depósitos efectuados na conta de um partido político de que era dirigente o então ministro da Defesa, existem fortes suspeitas de que parte do pagamento efectuado pela Man Ferrostaal à Escom possa ter sido utilizado para favorecer a escolha do consórcio alemão no âmbito do fornecimento de submarinos à Marinha Portuguesa", escreve o MP.» [Público]
   
Parecer:
 
O MP suspeita que dinheiro das luvas dos submarinos foram depositadas em contas do CDS, foi o Portas o ministro que comprou os submarinos, o Portas era líder do CDS, o MP diz que o Portas não é suspeito de nada.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Constitua-se O Jumento como arguido do processo dos submarinos como suspeito de ter recebido luvas.»
   
 Mais um que se sente cada vez mais grego
   
«Mais medidas de austeridade são sempre possíveis, mas a fórmula não agrada ao economista João Salgueiro e ex-ministro das Finanças. À margem da apresentação do Relatório Global de Competitividade, que decorreu esta manhã em Lisboa, o antigo presidente do PSD, defendeu que avançar com cortes adicionais ou aumentos de impostos “é um desastre”.
   
“Claro que há espaço para mais austeridade. As pessoas morreram à fome durante a guerra, portanto, é sempre possível, mas é um desastre. Não podemos focar as atenções no desastre mas no sucesso”, defendeu, em resposta a questões colocadas pelos jornalistas.» [Público]
   
Parecer:
 
Anda por aí muito gfrego disfarçado de português manso.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»
   
 O "assessor" fala de agricultura
   
«António Borges participou hoje, na qualidade de professor convidado da Universidade Católica e de agricultor, numa mesa redonda sobre "o que tem a agricultura para dar aos portugueses", organizada pela Associação Nacional de Produtores de Milho (Anpromis) no âmbito da Agroglobal, Feira do Milho e das Grandes Culturas, que decorre até quinta-feira em Valada, no concelho do Cartaxo.» [DN]
   
Parecer:
 
Este homem é um deus, sabe de tudo.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Ele até sabe o que é o mastoideu!»
   
 UE promove "novas oportunidades"
   
«Fazendo parte da sua estratégia de criação de emprego e crescimento, a Comissão Europeia lançou uma iniciativa para impulsionar o reconhecimento de competências e aptidões adquiridas fora da escola ou da universidade. A proposta da Comissão visa multiplicar as oportunidades de emprego, em especial para os jovens desempregados e as pessoas com poucas qualificações formais como é o caso dos trabalhadores mais velhos e daqueles que possuem baixas competências. Procura também aumentar ao acesso ao ensino superior, especialmente entre os estudantes adultos.
   
Através desta recomendação, a Comissão insta os Estados-Membros a estabelecer sistemas nacionais de validação de aprendizagens não formais e informais (ver definições em «antecedentes») até 2015. Tal habilitaria os cidadãos a obter qualificações completas ou parciais com base nas competências e aptidões adquiridas fora da esfera educativa formal. Atualmente só a Finlândia, a França, o Luxemburgo e os Países Baixos dispõem de sistemas operacionais de validação das aprendizagens não formais e informais.
    
"O que pretendemos é que todos os cidadãos possam tirar pleno partido das oportunidades de aprendizagem disponíveis para reforçar as respetivas competências e empregabilidade, seja no local de trabalho, através da sociedade civil ou via Internet», declarou Androulla Vassiliou, Comissária responsável pela Educação, a Cultura, o Multilinguismo e a Juventude. «Numa conjuntura de elevado desemprego e modesto crescimento económico, é essencial que a Europa desenvolva um misto adequado de competências e aptidões capaz de dinamizar a competitividade, a prosperidade e a inclusão social.»» [Comissão Europeia]
   
Parecer:
 
E agora idiotas?
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê.se a merecida gargalhada de desprezo.»