sexta-feira, julho 18, 2014

Passos e a natalidade

Não entendo as insinuações de que Passos Coelho tem contribuído para a queda da natalidade e não viu necessidade de o PSD ter encomendado um estudo sobre o tema, a não ser que haja esse problema nos militantes do próprio partido e isso possa pôr em causa a sua sustentabilidade, pois está visto que não é com a Manuela Ferreira Leite, o Cavaco, o Marcelo ou mesmo o Durão Barroso que o problema pode ser resolvido.

Até acho que Passos Coelho foi dos primeiros-ministros que mais tem feito por um aumento da taxa da natalidade, uma boa parte das suas decisões governamentais visam precisamente estimular a natalidade:

Empobrecimento dos portugueses

É sabido que os pobre se reproduzem mais do que os ricos pois não só são mais promíscuos como têm nas relações sexuais uma das formas mais baratas de se divertirem pois não exige qualquer pagamento nem paga o IVA, o único inconveniente não é habilitar ao sorteio do Audi do e-fatura.

Desemprego

Ao promover o desemprego o governo assegura-se de que os desempregados além de não terem dinheiro para grandes saídas e divertimentos pagos ainda têm mais tempo para se divertirem sexualmente e quanto mais amor fazem maior é a probabilidade de terem filhos.

Emigração

Ao promover a emigração forçada dos mais jovens o governo assegura que estes deixam de custar um peso para as famílias que poderão orientar os recursos para fazerem mais filhos. Além disso, exercem menor pressão cobre recursos escassos como a habitação, facilitando a mudança das famílias que se alarguem para novas habitações.

Irritação colectiva

A irritação a que Passos sujeita os portugueses pois a reacção típica dos portugueses é sexual, sempre que ficam desagradados os portugueses reagem com um “vai-te f”, “vou f esse gajo”, “vão-se f”. As políticas de Passos Coelho são, portanto, fortemente libidinosas.

Não entendo o porquê de tanta injustiça em relação a Passos Coelho, graças a ele muitos jovens foram correr bem e encontraram as suas zonas de conforto, muitos trabalhadores têm de agradecer ao estímulo do desemprego o facto de terem encontrado as suas vocações e muitas crianças hão-de agradecer o dia em que os progenitores foram despedidos ou foram empobrecidos.  

O governo só peca por ser pouco pro-activo, da mesma forma que fazia sentido ter criado a agência para a emigração sugerida pelo pequeno Paulo Rangel, deveria agora criar uma agência para a natalidade que poderia, por exemplo, participar nas reuniões de concertação social para que a natalidade fosse tida em consideração no momento de liberalizar os despedimentos.