quinta-feira, julho 24, 2014

Umas no cravo e outras na ferradura


 
   Foto Jumento
 

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Houve um tempo em que os tomates não eram apenas os que se comem nas saladas
Cemitério do Lumiar
  
 Jumento do dia
    
Cavaco Silva

Compreende-se que numa cimeira da CPL realizada em Lisboa estejam presentes o Presidente e o primeiro-ministro, mas não se compreende que numa cimeira realizada em Timor lá estejam as duas personalidades com as respectivas comitivas, numa viagem que custa muitos euros a um país maltratado por questões financeiras.

Numa cimeira onde se nota a falta de alguns presidentes não fazia sentido este turismo institucional, ainda por cima para logo na abertura o país ter feito figura de urso com a aceitação da adesão da Guiné Equatorial, sem qualquer votação e a crer na surpresa de Cavaco Silva, sem que Portugal soubesse. Aliás, as posições de Cavaco e Passos Coelho sobre a adesão daquele país, para um foi uma surpresa, para outro a Guiné Equatorial foi aceite para não estragar a cimeira ao organizador.
 
 Queda


      
 O poder da informação
   
«J. Edgar Hoover foi seguramente um dos homens mais poderosos dos EUA. Durante os quase cinquenta anos em que chefiou o FBI, foi imune às mudanças de rumo na política norte-americana e nem a pouca simpatia que alguns Presidentes lhe tinham, abalou o seu cargo. A competência com que exerceu as suas funções e os resultados alcançados na sua missão foram, sem margem para dúvida, razões determinantes para tamanha longevidade, mas seria importante perceber se são as únicas para nunca ter sido substituído. Seria importante conhecer, por exemplo, em que medida a informação por si recolhida, permitindo-lhe aceder aos segredos de muitos dos seus adversários, ou potenciais adversários, não impediu a acção que estes poderiam ter desenvolvido contra si. Como seria importante entender quantos compromissos foram alcançados e silêncios garantidos, para que essa informação não fosse divulgada.

Hoje, quarenta e dois anos passados sobre a sua morte, deveríamos recordar a forma como este homem, herói e grande para uns, mesquinho e pequeno para outros, actuou e sobreviveu. E deveríamos fazê-lo, para tentar compreender se existem paralelismos possíveis na actual política portuguesa. Talvez desse modo, desse simples modo, muito do que nos parece estranho se torne claro, e muito do que nos pareceria improvável se afigure afinal como naturalmente possível. É que se a informação a todos comunicada é uma poderosa arma para qualquer regime democrático, a informação por alguns silenciada é, ou pode ser, a garantia de tranquilidade e de poder. E se isso foi assim num país de grandes dimensões, mais facilmente o será num país de poucos milhões.» [i]
   
Autor:

Manuel Monteiro.
   
   
 Cuidado: ele anda aí
   
«De acordo com uma lista realizada pelo Jornal de Negócios, o regresso de José Sócrates aos conflitos do partido socialista atribuem-lhe o lugar de destaque na economia e política nacional.

José Sócrates, o homem que mais contradição gera junto dos portugueses, é, de acordo com uma lista levada a cabo pelo Negócios, o 47.º homem mais poderoso da economia nacional.» [Notícias ao Minuto]
   
Parecer:

Ao que parece não é só aquilo a que os tarecos do Seguro designam por tralha
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»
   
 Mais um passo na união da esquerda
   
«A ex-dirigente do BE Ana Drago assumiu hoje a criação de uma plataforma política de esquerda que congregue "movimentos que já estão no terreno" que tenha a "seriedade e humildade" de ser colocada "perante os votos dos portugueses".» [Notícias ao Minuto]
   
Parecer:

O que a Ana Drago quer é negociar um lugar nas listas do PS ou um lugar certo no quadro de uma coligação.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»
   
 O corajoso Ulrich
   
«Em declarações aos jornalistas, Fernando Ulrich evitou comentar a atual situação do Grupo Espírito Santo (BES) e falar sobre Ricardo Salgado. Contudo, lê-se no Diário Económico, o presidente do BPI disse que tinha mais “graça ter alguns confrontos com o Dr. Ricardo Salgado quando achavam que ele era dono disto tudo”.

"Estar a fazer comentários sobre uma pessoa que foi líder do BES e numa altura que, com certeza, é um período difícil, não me acrescenta nada”, referiu, acrescentando: “Gosto de enfrentar as pessoas quando estão na mó de cima".» [Notícias ao Minuto]
   
Parecer:

Principalmente os que aguentam, não é Ulrich?
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se a merecida gargalhada.»
   
 Nem dá para acreditar
   
«Pedro Passos Coelho optou esta quarta-feira pelo silêncio face à hipótese de a ministra das Finanças ser a próxima comissária europeia proposta por Portugal. “Não vou fazer, muito menos em público, qualquer especulação”, afirmou o primeiro-ministro, em Timor-Leste, questionado pelo jornalistas.

Maria Luís Albuquerque é o nome desejado por Passos Coelho para integrar a próxima equipa da Comissão Europeia, que será liderada por Jean-Claude Juncker, noticiou esta quarta-feira o Observador e o Expresso. Portugal quer, com este nome, assegurar uma pasta económica importante, depois de ter tido o lugar de presidente da Comissão Europeia nos últimos dez anos.

Sem desmentir tal informação, o primeiro-ministro preferiu dizer não ter “mais nada a acrescentar” às informações que já dera em público sobre o processo de escolha dos comissários europeus. Ou seja, que a conclusão deste processo foi adiado para o fim de julho.» [Observador]
   
Parecer:

A pasta importante é o resultado do seu currículo académico ou do milagre português conseguido à cutsa dos funcionários e pensionistas?
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se.»
     

   
   
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