quinta-feira, junho 14, 2018

UMAS NO CRAVO E OUTRAS NA FERRADURA



 Jumento do Dia

   
José Pestana, sucedâneo do Mário Nogueira

Pior do que termos um Mário Nogueira é termos dois Mários Nogueiras, com um a organizar greves dos professores nos dias em que o outro não as convoca. Enfim, há myuitas formas de subir e se um novo partido não resultou o melhor é criar mais um sindicato de professores, até porue são os contribuintes que o pagam.

«Convencido de que o eleitorado se desiludiu com "os partidos do regime", André Pestana dizia, em maio de 2014, que "as pessoas querem um partido novo e o MAS é esse partido". Desiludido com os sindicatos tradicionais, a quem acusa de fazerem uma "luta mansinha", André Pestana avançou com o Sindicato de Todos os Professores, o Stop, que, por estes dias, promove uma greve às reuniões de avaliação. Hoje posiciona-se "objetivamente do outro lado da barricada" do atual ministro Tiago Brandão Rodrigues de quem foi colega de curso, caloiros em Bioquímica em Coimbra.

O candidato ao Parlamento Europeu pelo Movimento Alternativa e Socialismo (MAS) em 2014 - foi segundo na lista, atrás do líder, Gil Garcia -, ex-militante do BE, de onde saiu em rutura, é hoje o rosto conhecido do Stop. Este sindicato, o 23.º para professores, diz-se "sem filiação política" e sem servir "nenhuma agenda partidária".

André Pestana explica ao DN que "a esmagadora maioria [dos filiados] do Stop não pertence a nenhum partido". Entre os dirigentes, reconhece, "temos pessoas do BE, do PAN e até pessoas que assinaram o manifesto do PS", referindo-se ao texto inicial assinado por 230 docentes que está na origem do novo sindicato. E também do MAS, como o próprio Pestana, seu fundador.» [DN]

      
 Comércio em risco
   
«São “dados inquietantes” aqueles que continuam a chegar ao conhecimento das associações que representam as lojas de comércio, restauração e serviços. Com os preços das rendas a aumentar e as rescisões de contratos de arrendamento a chegarem às caixas de correio, antecipa-se uma nova vaga de despejos em Lisboa e no Porto. O problema é económico, social mas também urbanístico, porque “estamos a ficar com uma cidade feia a nível de comércio”, lamenta o sector.

As mensagens alarmantes sobre a situação do arrendamento comercial foram lançadas esta terça-feira na Assembleia da República por cinco confederações e associações patronais, onde está a ser revisto o regime de arrendamento urbano. O problema não é novo mas, tirando soluções pontuais que pretenderam pôr algumas lojas históricas a salvo do apetite do investimento estrangeiro, ele persiste e há novas casas emblemáticas ameaçadas de fecho. É o caso da pastelaria Suíça, cujo quarteirão foi comprado pela empresa espanhola MABEL CAPITAL, ou da Casa da Sibéria, cujo prédio foi comprado por um fundo de investimento francês que se terá recusado a renegociar o preço da renda.» [Expresso]
   
Parecer:

Durante muitos anos estas empresas beneficiaram de rendas muito baixas de impostos muito baixos, em pouco tempo o mundo mudou para elas, o combate à evasão fiscal e a liberalização do mercado do arrendamentos obriga-as a sobreviver numa realidade para a qual não estavam nem se quiseram preparar.
   
Despacho do Diretor-Geral do Palheiro: «Lamente-se.»
  
 Uma sugestão para a ministra Leitão Marques
   
«De tomarmos o número de queixas ao Provedor de Justiça como um bom barómetro sobre o funcionamento dos serviços públicos, então a Segurança Social é aquele que funciona pior. Em 2017, as prestações sociais representaram só por si 27% de todas as queixas dos cidadãos, tendo mesmo crescido face ao ano anterior. Os atrasos no pagamento de prestações sociais, e em particular das pensões, é uma das áreas mais sensíveis, onde os tempos de espera podem ultrapassar um ano nos casos mais complexos.

No relatório que entregou esta terça-feira na Assembleia da República, Maria Lúcia Amaral diz que as queixas mais recorrentes que recebeu ao longo de 2017 respeitaram à proteção social, e socorre-se de dois indicadores expressivos: estas queixas não só representaram 27% de todas as reclamações recebidas como registaram um crescimento expressivo face a 2016 (foram mais 37%).

As razões para o descontentamento dos cidadãos são várias, mas o documento chama especial atenção para “para os atrasos verificados na atribuição de pensões (nomeadamente as de velhice, invalidez e sobrevivência) e de outras prestações sociais (designadamente o abono de família), bem como no envio dos formulários obrigatórios das pensões a instituições estrangeiras de segurança social”.» [Expresso]
   
Parecer:

Tem aqui muito boas ideias para o seu Simplex+, em vez de juntar o que fazem os serviços do Estado num programa a sugerir que é ela que faz tudo, que pegue no relatório da provedoria onde se sente a falta de iniciativa governamental em matéria de simplificação.
   
Despacho do Diretor-Geral do Palheiro: «Mande-se o relatório para os responsáveis do Simplex+.»

 O ditador venceu
   
«“Kim deve ter suspirado de alívio no avião de regresso a casa. Afinal, o Presidente dos Estados Unidos não está a pensar pressioná-lo de todo para deixar de martirizar o seu povo.” É assim que Phil Robertson, vice-diretor da Human Rights Watch (HRW) para a Ásia, responde quando pedimos um comentário à completa ausência de referências à questão dos direitos humanos no documento que saiu da conferência entre Kim Jong-un e Donald Trump. Phil Robertson Ainda está em Singapura e diz que muitos dos seus colegas estão “profundamente desolados” com a “enormidade do tema que ficou ausente”.

Contra uma tela de azul, vermelho e branco, as cores das bandeiras dos Estados Unidos e também aquelas que compõem a bandeira norte-coreana, Donald Trump apertou a mão a Kim Jong-un e, nesse gesto, legitimou um regime para o qual não há defesa possível. “Por muito discutível que seja o próprio epíteto de ditador, os Estados Unidos tinham de ter pressionado por uma menção no documento final ao problema gritante dos abusos de direitos humanos na Coreia do Norte mas nem uma linha, nada. Não estava à espera de milagres mas estava à espera de decência”, diz ainda Robertson.» [Expresso]
   
Parecer:

A verdade é que os EUA cederam e trataram o ditador mais absurdo do mundo como alguém credível e aceitável, até o convidaram para a Casa Branca!
   
Despacho do Diretor-Geral do Palheiro: «Dê-se a merecida gargalhada.»

 Pior do que um Mário Nogueira são dois Mários Nogueiras
   
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Parecer:

Ser sindicalista é uma maravilha e se não fosse a Lurdinhas seria melhor ainda.
   
Despacho do Diretor-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»