Daqui a vinte anos uma boa parte da nossa população activa agrícola terá falecido ou ultrapassado a vida activa, para além de ser previsível a deslocação de parte dessa população para as cidades ou para a emigração. Isso significa que nas zonas de montanha a agricultura corre um sério risco de desaparecer dado que a actividade agrícola destas regiões estão esquecidas pela PAC e as medidas simbólicas não serão suficientes para fixar as populações.
As sucessivas reformas da PAC são feitas a pensar mais nos acordos internacionais e nos recursos financeiros da União Europeia, não consideram o interesse de uma boa parte dos nossos agricultores. Pouco representados pelos governos e sem grupos de pressão em Bruxelas os agricultores podres estão entregues a si próprios.
Daqui a vinte anos uma boa parte da nossa agricultura não será rentável, mesmo as novas oportunidades que poderão surgir, como é o caso dos bio-combustíveis terão um impacto limitado pois utilização áreas agrícolas que hoje são rentáveis, não havendo muito mais áreas cultiváveis disponíveis. Em contrapartida as preocupações ambientais serão dominantes, a floresta ganhará importância crescente, as produções tradicionais e a agricultura biológica tenderão a ganhar importância.
Isso significa que não basta andar ao sabor das marés dos conselhos de ministros da agricultura da União Europeia, Portugal carece de uma política agrícola nacional que não só deve considerar os interesses dos agricultores excluídos pela PAC, que no nosso país são numerosos, como defender o interesse nacional projectando políticas num horizonte temporal que a PAC não contempla. Se Portugal quer que as nossas serras não sejam abandonadas deve adoptar medidas que estimule a fixação das populações rurais, se pretende ser rico em floresta daqui a vinte anos deverá começar a plantar hoje as árvores dessas florestas.
Num contexto (provável) de liberalização crescente do comércio internacional de produtos agrícolas, as produções tradicionais, a agricultura biológica e as florestas ganharão importância acrescida. A agricultura já não se limita a ser o chamado “sector primário”. A sua importância social, turística e ambiental é crescente.
Quando se coloca a questão de saber como será a agricultura portuguesa daqui a vinte anos somos confrontados com duas projecções opostas, a que resulta da ausência de estratégias e de medidas e a que poderá resultar de uma política nacional desenhada contemplando objectivos de longo prazo. Os últimos vintes anos mostram os resultados de uma política nacional que evoluiu ao sabor de conselhos de ministros da agricultura que se reúnem para resolver os problemas das agriculturas do norte da Europa.
As sucessivas reformas da PAC são feitas a pensar mais nos acordos internacionais e nos recursos financeiros da União Europeia, não consideram o interesse de uma boa parte dos nossos agricultores. Pouco representados pelos governos e sem grupos de pressão em Bruxelas os agricultores podres estão entregues a si próprios.
Daqui a vinte anos uma boa parte da nossa agricultura não será rentável, mesmo as novas oportunidades que poderão surgir, como é o caso dos bio-combustíveis terão um impacto limitado pois utilização áreas agrícolas que hoje são rentáveis, não havendo muito mais áreas cultiváveis disponíveis. Em contrapartida as preocupações ambientais serão dominantes, a floresta ganhará importância crescente, as produções tradicionais e a agricultura biológica tenderão a ganhar importância.
Isso significa que não basta andar ao sabor das marés dos conselhos de ministros da agricultura da União Europeia, Portugal carece de uma política agrícola nacional que não só deve considerar os interesses dos agricultores excluídos pela PAC, que no nosso país são numerosos, como defender o interesse nacional projectando políticas num horizonte temporal que a PAC não contempla. Se Portugal quer que as nossas serras não sejam abandonadas deve adoptar medidas que estimule a fixação das populações rurais, se pretende ser rico em floresta daqui a vinte anos deverá começar a plantar hoje as árvores dessas florestas.
Num contexto (provável) de liberalização crescente do comércio internacional de produtos agrícolas, as produções tradicionais, a agricultura biológica e as florestas ganharão importância acrescida. A agricultura já não se limita a ser o chamado “sector primário”. A sua importância social, turística e ambiental é crescente.
Quando se coloca a questão de saber como será a agricultura portuguesa daqui a vinte anos somos confrontados com duas projecções opostas, a que resulta da ausência de estratégias e de medidas e a que poderá resultar de uma política nacional desenhada contemplando objectivos de longo prazo. Os últimos vintes anos mostram os resultados de uma política nacional que evoluiu ao sabor de conselhos de ministros da agricultura que se reúnem para resolver os problemas das agriculturas do norte da Europa.