Acho que desde D. João II nenhum governante desta terra se questionou sobre o seu futuro, a regra foi governar em função das circunstâncias. Nos tempos mais recentes tivemos uma ditadura que dispensava os governantes de pensar nisso, com a democracia o horizonte temporal que os preocupa não vai além dos quatro anos.
Há um conflito evidente entre a natureza dos problemas do país e a incapacidade dos governos em projectar políticas para o futuro. Todavia, seria injusto acusar os políticos, estes não fazem mais do que os eleitores esperam, são reféns da sua ignorância e egoísmo. O futuro é coisa para os jovens e estes ou não têm idade para votar ou não estão muito interessados nisso.
Na próxima semana, ainda em férias na Praia dos Três Pauzinhos, a proposta que faço é prever o que será Portugal daqui a vinte anos. Como será a nossa agricultura e pescas, o ensino e as universidades, os serviços públicos, as empresas? A Madeira ainda fará parte de Portugal?
Há um conflito evidente entre a natureza dos problemas do país e a incapacidade dos governos em projectar políticas para o futuro. Todavia, seria injusto acusar os políticos, estes não fazem mais do que os eleitores esperam, são reféns da sua ignorância e egoísmo. O futuro é coisa para os jovens e estes ou não têm idade para votar ou não estão muito interessados nisso.
Na próxima semana, ainda em férias na Praia dos Três Pauzinhos, a proposta que faço é prever o que será Portugal daqui a vinte anos. Como será a nossa agricultura e pescas, o ensino e as universidades, os serviços públicos, as empresas? A Madeira ainda fará parte de Portugal?