Turismo ministerial
O Conselho de Ministros reuniu em Évora, o balanço foi fraco, as receitas de tão distintos visitantes ficou aquém daquelas que os turistas que diariamente visitam aquela cidade deixam na Capela dos Ossos.
Máfia dos Bingos
O PS faz de conta que nunca ouviu falar do empresário que chegou a nomear ou quase nomear cônsul honorário. Se a justiça brasileira encontrar mais dados que provem que o dinheiro com que o senhor Cônsul ajudou a financiar o PS teve origem duvidosa quero ver o que acontece aos envolvidos.
Seria interessante saber quais os critérios com que são nomeados estes dignitários.
O Alberto João voltou a ganhar
Alberto João faz mais uma demonstração da eficácia eleitoral do PSD Madeira, ganhou as eleições regionais, o que não surpreendeu ninguém. O que nos surpreende é que o Alberto pense que esses votos sirvam para vir a Lisboa exigir que os portugueses paguem mais impostos para que o seu gang continue a governar à grande e à francesa.
É uma pena que a Lei das Finanças Regionais não contemple a possibilidade de as transferências financeiras poderem ser feitas em espécie, eu mandar-lhes-ia um petroleiro carregado de água de malvas.
Pinho vai regressar à China?
Pinho deve estar contente, se os salários continuarem a Baixar ao ritmo a que estão a emagrecer ainda poderá regressar à China antes do termo da legislatura, deverá lá ir informar o PC Chinês de que as vantagens da economia portuguesa são maiores dos que as que se verificavam quando lá esteve. Aliás, com a política do seu governo Portugal ainda vai criar problemas à economia do Bangladesh.
Arguidos inocentes
Esta semana ficámos a saber que em Portugal há milhares de cidadão que são arguidos eternos só porque o Ministério Público não tem tempo de os informar que os processos foram arquivados. E ninguém, nem ministro da Justiça, nem Ordem dos Advogados, nem associações sindicais dos magistrados se manifestaram. Afinal todos eles ou têm responsabilidades ou ganham com o negócio.
Ao ouvir alguns ideólogos da nossa justiça defenderem que a constituição de alguém em arguido visa proporcionar-lhe meios de defesa fico com vontade de rir à gargalhada, afinal temos o modelo de justiça mais moderno do mundo, os cidadãos ficam com os tais direitos de defesa até morrerem, não tardarão campas com dizeres do tipo “Aqui jaz fulano de tal constituído arguido em 1987”.
Coisa estranha
Poucos dias depois de Manuela Morgado ter tomado conta do Ministério Público em Lisboa o presidente da Câmara Municipal de Lisboa foi constituído arguido dando argumentos para eleições autárquicas intercalares, processo há muito iniciado pelo vereador do Bloco de Esquerda.
É de estranhar que Manuela Morgado que é tão dada ao protagonismo na comunicação social, bem como o seu marido, tenha mantido neste caso um total silêncio, quase somos levados a acreditar que o processo nem lhe passou pelas mãos.
Coincidência ou não foi “tiro e queda”, Manuela Morgado chegou e Carmona Rodrigues saiu. Yo no creo en brujas pero que las hay... las hay...
O galo da Índia
Paulo Portas fez-me lembrar um galo da Índia que acordou a meio da noite e não reparando que ainda não tinha madrugada desatou a cantar acordando a vizinhança. A moção que vai apresentar ao congresso, e de que vai divulgando propostas para alimentar a imagem na comunicação social, faz-nos pensar que Portas vai tomar posse como primeiro-ministro ou mesmo como presidente da Comissão Europeia. Num dia propõe a remodelação governamental e como não é nada humilde até diz quais são os ministro a abandonar os cargos, no dia seguinte dia que é contra a entrada da Turquia na EU.
Este Portas não tem mesmo a noção da sua dimensão.
Lisboa merece melhor
Quem o diz é Helena Roseta e acreditem ou não o melhor a que ela se refere é ela própria. Fez a festa, atirou os foguetes e está convencida de que vai apanhar as canas, ainda antes de Manuela Morgado ter despachado Carmona Rodrigues já estava a escrever a Sócrates sugerindo-lhe o seu próprio nome para candidata do PS, como não obteve resposta entregou o cartão e criou um movimento de independentes e dois dias depois já tinha sede de candidatura e andava na Baixa a recolher assinaturas.
Esta Helena Roseta faz-me lembrar os padres que se casam, nunca sei se pecaram antes ou depois.