FOTO JUMENTO
Ponte Vasco da Gama
IMAGEM DO DIA
[Julian Abram Wainwright / EFE]
«Dedicado a Bush. Manifestantes se bajan los pantalones en un intento de batir el récord del mundo de personas que muestran sus nalgas en una iniciativa llamada Traseros para Bush, una acción de protesta contra la guerra en Irak en Sidney, donde se celebra el Foro de Cooperación Económica Asia-Pacífico (APEC).» [20 Minutos]
JUMENTO DO DIA
A alegria do ministro das Finanças
O ministro das Finanças não perdeu a oportunidade de dizer que a economia portuguesa está a crescer acima da média da zona euro, Só é pena que o ministro não tenha reparado que a diferença é milimétrica, nem considere o facto de o ciclo económico português ser diferente do das economias europeias. Como se isso fosse pouco a economia está a desacelerar.
Poucos motivos de alegria depois de os portugueses terem sido sujeitos a um apertar de cinto digno dos tempos duros do FMI e de se ter processado uma violenta alteração da distribuição dos rendimentos em favor dos mais ricos.
BASTARAM DOIS DIAS PARA VOLTAREM À RUA AUGUSTA
Dois dias depois da intervenção policial os habituais vendedores de louro disfarçado de haxixe já andavam outra vez a dominar a Rua Augusta incomodando todos os turistas que passam. Sinal de que não receiam a polícia, que, pelos vistos, nem sequer lhes terá aplicado uma multa por venda ambulante.
Todavia, a solução para o problema seria simples, bastaria identificar estes "vendedores" e cruzar a informação com a Segurança Social pois é muito provável que beneficiem do rendimento mínimo. Não é aceitável que os cidadãos paguem impostos para que depois de receberem o rendimento mínimo e, porventura, viverem em casas cedidas pelo Estado, venham para a rua exercer actividades ilegais e prejudicar o turismo de Lisboa.
Já é tempo de serem adoptadas medidas.
O MINISTRO É CULPADO?
Um ministro é culpado porque o cabo de Silves só mandou dois soldados da GNR para impedir os verde-eufémios de fazerem disparates? É responsável porque as polícias lhe deram uma informação errada a propósito de um incidente em Viana do Castelo. É evidente que não, o Governo pode ser responsável por não ter uma política de combate à criminalidade, se for caso disso, mas acusar um ministro de ser culpado do que sucedeu em Silves é ridículo.
Temos uma oposição pequenina e gandula, pequenina porque se preocupa com coisas menores e gandula porque prefere discutir o fait divers do que se preparar para debates sérios sobre as questões fundamentais.
OS VERDE-EUFÉMIOS E OS ASSALTANTES AOS BANCOS
A direita saiu do torpor em que estava graças a dois incidentes que lhes permitiu sair aos berros como se estivesse a combater a Revolução de Outubro que o PCP celebra na Festa do Avante. Graças aos verdes-eufémios e aos assaltos aos bancos foram ao frigorífico buscar duas das suas maiores causas, a defesa da propriedade e a segurança.
Mas criticar a actuação das forças policiais nos dois caos é um mau serviço prestado, ninguém esperaria que o cabo da GNR de Silves mandasse o agrupamento Alfa para o milheiral, da mesma forma que os assaltos aos bancos são imprevisíveis, tanto mais que neles têm participado criminosos vindo de outros países.
A AUTORIDADE AOS PONTAPÉS
«A primeira vez que escrevi sobre violência policial, era uma estagiária do Expresso e o caso o da morte de um adolescente, alvejado por um guarda fiscal. Ao seguir o julgamento, dei-me conta da forma determinada como a corporação cerrava fileiras para proteger o seu homem. Mas, também, da dificuldade de expressão do arguido, um indivíduo baixo e franzino, oriundo de uma aldeia do Norte e colocado em Lisboa, onde não conhecia ninguém, a quem entregaram uma pistola como "símbolo da autoridade" (e que entendeu usá-la ao sentir essa "autoridade" posta em causa por um grupo de miúdos). Em 20 anos de jornalismo e em várias reportagens sobre o tema ouvi muitas mais vezes esta expressão, a par com outra, a da "afirmação da autoridade", para justificar o "uso da força". Ouvi-as a polícias de giro, a graduados e a comandantes. E ouvi eminentes defensores dos direitos, liberdades e garantias, como Ângelo de Almeida Ribeiro - o provedor de Justiça que em 1986 denunciou a violência policial nas esquadras e exigiu que os agentes passassem a ostentar uma placa com a sua identificação -, contraditá-las incansavelmente. » [Diário de Notícias]
Parecer:
De Fernanda Câncio.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Afixe-se.»
QUANTO PIOR, PIOR
«Várias vezes disse que eu seria tanto mais libertário quanto mais securitária for a estrutura político-legal do Estado. É, pois, em nome de uma vontade de liberdade e de um Estado cada vez mais garantístico que declaro que o que se passou neste Verão tem de acabar!Senhoras autoridades: cumpram o vosso dever, ataquem a criminalidade. Não ataquem a reforma do Código de Processo Penal que vai entrar em vigor dentro de dias. A criança ainda é inocente.» [Público assinantes]
Parecer:
O apelo de José Miguel Júdice às polícias ara que combatam a criminalidade.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Afixe-se.»
A FILA NA SÃO CAETANO
«Segundo o dr. Luís Filipe de Menezes, numa conversa com a revista Visão, os comentadores são "tolos", porque o acham populista. Menezes acha que não é e apresenta provas: 1.ª Chegou ao fim do curso de Medicina com uma nota alta; 2.ª Foi um dos melhores do curso; 3.ª Também foi assistente aos 21 anos; 4.ª Teve uma carreira médica e profissional quando outros a não tiveram; 5.ª Esteve num governo do dr. Cavaco, "sem mácula e superelogiado"; 6.ª Conseguiu, aparentemente, ser um "bom deputado"; 7.ª Pegou num concelho que não existia e acabou por o transformar num "modelo de virtudes" para Portugal; 8.ª Escreve e pensa pela cabeça dele; 9.ª Fala sobre a Ota e sobre política europeia; 10.ª Gosta de arte e de literatura; e, 11.ª, lê "o Steinbeck" e "o Hemingway".
Uma pessoa fica sem saber que mais proezas no passado e qualidades no presente excluem taxativamente o dr. Menezes da categoria de "populista". Porque, tirando o episódio do dr. Cavaco, a descrição que ele fez de si mesmo (e que julga, suponho, iluminante) podia servir a um conservador, a um liberal, a um socialista, a um comunista, a um trotskista, e até, Deus meu, a qualquer barão do PSD. A vaidade ingénua do dr. Menezes não revela nenhuma particular propensão ideológica: revela (e já basta) o dr. Menezes, com o seu ridículo espírito de vingança (prometeu correr com Carlos Coelho, Silva Peneda e Graça Moura) e um pequenino ódio a Azevedo Soares, Miguel Macedo e Pedro Vinhas. Quanto ao populismo, a história é outra.
Na entrevista à Visão, o dr. Menezes pede aos "comentadores" que definam "populismo". Não percebeu talvez o que significa recomendar (como ele recomendou) que o presidente do PSD participe pessoalmente no mais preliminar protesto contra um despedimento colectivo ou o encerramento de uma fábrica. E não percebeu, de certeza absoluta, o que significa a sua ambição declarada de "tirar" a "hegemonia da rua à esquerda". O dr. Menezes não percebe e não se percebe. Na própria conversa com a Visão, em que se tentou a todo o custo portar bem, trata com enorme desprezo os "70 ou 80" "notáveis" do partido (antigamente "péssimos secretários de Estado e péssimos ministros") que andam agora por aí a defender um lugarzito. Ele, Menezes, só se interessa pelos 140 mil militantes. Como um verdadeiro chefe. E, com o cinismo de um verdadeiro chefe, não duvida que "não sai ninguém" e que no dia seguinte (a ele ganhar) "a fila na São Caetano dará a volta à Lapa". Quem não reconhece o tom? E quem se quer meter nas mãos deste homem? » [Público assinantes]
Parecer:
Vasco Pulido Valente continua a desancar a bom ritmo, desta vez a vítima da sua moca BIC foi Luís Filipe Menezes.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Afixe-se.»
A MELHOR DO DIA FOI DE JERÓNIMO DE SOUSA EM ENTREVISTA AO PÚBLICO
«Vão estar à venda os livros de Zita Seabra e de Raimundo Narciso?
Não costumamos fazer indexação de livros. Admito que não haja, por razões de relação comercial. Mas da parte da direcção e da minha parte não houve qualquer preocupação.» [Público assinantes]
Parecer:
Digamos que encontrar o livro de Zita Seabra na Festa do Avante é o mesmo que encontrar preservativos a serem sorteados numa quermesse da Igreja Católica.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Contenha-se a gargalhada.»
VÍRUS DE ORIGEM ISRAELITA DESTRÓI COLMEIAS NOS EUA
«Un virus que tuvo su origen en Israel podría ser la principal causa de la creciente extinción de abejas productoras de miel en todo Estados Unidos, según un estudio publicado hoy por la revista Science . La epidemia, identificada como Trastorno de Colapso de Colonias" (TCC), ya ha afectado a entre el 50 y el 90% de las colonias que producen miel en EEUU.
La investigación, realizada por científicos de la Universidad Estatal de Pensilvania, el Servicio de Investigaciones Agrícolas y la Universidad de Columbia, señala que el descubrimiento es un importante paso para resolver el problema. » [20 Minutos]
CHINA: 23 AGULHAS ESPETADAS NO CORPO POR TER NASCIDO MENINA
«Es bien sabido que en algunas zonas de Asia el nacimiento de las niñas se vive como una desgracia, ya sea por su menor fuerza física, por la obligación de concederles una dote o porque con ellas se pierde el apellido familiar, como sucede en China.
Éste fue la reacción de la familia de la joven Lue Cuiden, a la que los médicos han detectado 23 agujas que le fueron supuestamente insertadas por sus abuelos cuando nació, por la decepción que les causó el hecho de que no fuera una niña.» [20 Minutos]
A ÚLTIMA MORADIA
SONY VAIO
Advertising Agency: Jack Morton Worldwide, Australia
Creative Director: Philip McDougall
Art Direction: Marvin Joseph
Photographer: Marvin Joseph repped by Maynard Imaging
Additional credits: Rhonda May Hair & Make-up repped, Bianca Chong Fashion Stylist
WELEDA
Advertising Agency: TBWA\Hunt\Lascaris, Johannesburg, South Africa
Creative Director: Lapeace Kakaza
Copywriter: Festus Masekwameng
Art Director: Brent Singer
Photographer: Gerard Turnley
Retoucher: Rob Frew
EXTERMINEX
Agency: Saatchi & Saatchi, London, United KingdomArt Director: Steve Carlin
Copywriter: Joel Bradley
Illustrator: Steve Carlin