Agora que não há reis e sabemos mais ou menos como se escolhe o Presidente da República, talvez valesse a pena reflectir sobre como ou sobre quem escolhe os governos.
É evidente que os governos são escolhidos pelo voto e os analistas políticos perdem as noites eleitorais a tentar perceber qual foi a vontade colectiva dos eleitores. Mas a verdade é que é uma maioria de eleitores que não formam a sua própria opinião quem decide a vitória nas eleições.
Isso significa que o meu voto pouco vale contra os votos decididos pelas empresas de comunicação, pelos opinion makers engajados por quem tem dinheiro para lhes pagar, pelos jornalistas de órgãos de comunicação social cuja viabilidade económica depende dos grandes orçamentos publicitários da banca, das petrolíferas ou das telecomunicações.
Estamos a dois anos de eleições legislativa e o PSD escolheu um novo líder na semana passada, interrogo-me se neste momento já não estará decidido quem governará na próxima legislatura, isto é, se o seu destino não está já decidido. Esperemos uns dias para tirar conclusões, bastará ouvir com atenção alguns dos muitos retalhistas de opinião para percebermos se os grandes interesses económicos, designadamente, a banca, confiam numa solução protagonizada por Luís Filipe Menezes ou se optam por manter Sócrates.
Ou estou muito enganado ou o futuro de Menezes já está traçado, os militantes do PSD não só se divorciaram do poder económico assegurava a hegemonia do partido como escolheram um líder que torna qualquer previsão económica num exercício de bruxaria. Antes de os portugueses votarem já há quem esteja a decidir o destino de Menezes.
É evidente que os governos são escolhidos pelo voto e os analistas políticos perdem as noites eleitorais a tentar perceber qual foi a vontade colectiva dos eleitores. Mas a verdade é que é uma maioria de eleitores que não formam a sua própria opinião quem decide a vitória nas eleições.
Isso significa que o meu voto pouco vale contra os votos decididos pelas empresas de comunicação, pelos opinion makers engajados por quem tem dinheiro para lhes pagar, pelos jornalistas de órgãos de comunicação social cuja viabilidade económica depende dos grandes orçamentos publicitários da banca, das petrolíferas ou das telecomunicações.
Estamos a dois anos de eleições legislativa e o PSD escolheu um novo líder na semana passada, interrogo-me se neste momento já não estará decidido quem governará na próxima legislatura, isto é, se o seu destino não está já decidido. Esperemos uns dias para tirar conclusões, bastará ouvir com atenção alguns dos muitos retalhistas de opinião para percebermos se os grandes interesses económicos, designadamente, a banca, confiam numa solução protagonizada por Luís Filipe Menezes ou se optam por manter Sócrates.
Ou estou muito enganado ou o futuro de Menezes já está traçado, os militantes do PSD não só se divorciaram do poder económico assegurava a hegemonia do partido como escolheram um líder que torna qualquer previsão económica num exercício de bruxaria. Antes de os portugueses votarem já há quem esteja a decidir o destino de Menezes.