O Sócrates deve andar lá por fora, o Santana deixou de andar por aí só para dizer umas asneiras por aqui, o Menezes está lá por Gaia, o Marques Mendes vai deixar de andar por cá, o Portas deve estar a maquilhar-se para mais um vídeo do Youtube, o JPP deve andar a fazer o pino pois no Abrupto o logo do PSD aparece de pernas para o ar, o inspector que procura a Maddie foi de Portimão para Faro, o dr. Macedo deve andar nas sacristias do Opus Millennium e eu estou por aqui sem saber muito bem o que dizer.
Dizem que o desemprego aumentou mas isso já não é novidade, no dia em que isso não suceder, talvez quando forem lançadas as obras da Ota (ainda têm dúvidas que o novo aeroporto se vai localizar na Ota?) ou do TGV, é que Sócrates irá instalar o countdown no seu famoso cartaz dos 15.000 empregos.
Nem a escolha de Menezes para líder do PSD é notícia, depois da liderança de Santana Lopes nenhuma escolha nos surpreenderá. Se não fosse o desaguisado entre Marcelo Rebelo de Sousa de um lado e de Santana do outro nem teríamos reparado que Gaia passou a ser o Silicon Valley onde se ensaia o país.
Burma fica longe e por ali mandam os chineses o que, na acepção do PCP, o povo está libertado. Se por lá houvesse petróleo até poderia despertar o interesse da Fundação Mário Soares que encontrou no crude o espaço ideal para o antigo presidente se dedicar à beneficência.
No Soviet da Marinha Grande o Jerónimo de Sousa mandou embora o presidente da Autarquia para o substituir pelo seu vice, provavelmente porque o agora eleito pelos municípes terá tido melhor nota no exame de obediência, subserviência e centralismo democrático. Mas a Marinha Grande é um território libertado, livre de armas nucleares e da ico-incineração, pelo que quem por ali manda é o líder do PCP, um homem cuja maior preocupação é preocupar-se com a nossa democracia e livrar-nos de tentações ditatoriais.
Enfim, há dias assim, monótonos e quase sem nada para blogar.
