O mesmo Cavaco que ignorou os crimes da PIDE no dia 25 de Abril e o terrorismo praticado pela direita portuguesa no pós-25 de Abril para recordar um incidente junto ao parlamento comemorou o 1.º de Maio à sua maneira, no dia do trabalhador ninguém o viu, mas no dia anterior resolveu condecorar o trabalho na figura de uns quantos gestores seus apoiantes. Este Cavaco não tem emenda.
Esta semana foi a da montagem da encenação da saída limpa, uma saída tão limpinha que até a Renova brinca com o facto na sua página do Facebook. Uma saída limpinha é uma saída com muito mais desemprego, com muito mais dívida e com uma economia paralisada pela incompetência governamental. Que sorte ter sido uma saída limpa, se fosse uma saída suja estaríamos como a Alemanha quando acabou a guerra.
Paulo Portas foi vítima de um retrocesso civilizacional, quando decidiu gozar com Passos Coelho invocando a sua reforma do Estado para defender uma descida do IRS já em 102 puxou do seu sofisticado smartphone. Agora que foi questionado na subida de impostos em que deu o DEO já voltou às tecnologias do passado e puxou do bloco de notas. Pelo meio foi prestar declarações ao MP a propósito dos submarinos.