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Última ceia na Festa do Avante (2005)
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Estaline (A. Moura)
Jumento do dia
Miguel Laranjeiro, deputado Seguro
ao ver este deputado aproveitar a saída do parlamento para se atirar contra António Costa perguntei a mim próprio «mas quem é este gajo»? Deve ser da pequena burguesia partidária e certamente um companheiro de luta de Seguro. Nunca o vi, nunca vi nada escrito por ele, não lhe conheço grande currículo político e pelo currículo parlamentar fiquei a saber que o único emprego que teve fora da política foi numa empresa pública.
O Laranjeiro lá teve o seu momento mediático de apoio ao chefe, a esta hora já ninguém se elmbra dele nem do que ele disse. Veremos daqui a dois meses de que lado está.
«À saída do Parlamento, Miguel Laranjeiro lançou algumas farpas à iniciativa de António Costa para assumir a liderança do Partido Socialista (PS) e frisou que “Seguro tem legitimidade para continuar”.» [Notícias ao Minuto]
Umas quantas perguntas a António José Seguro
Se a actual liderança é tão defensora das regras estatuárias em relação ao PS porque razão não revelam os mesmos bons princípios em, relação ao país e andaram meia legislatura a exigir a realização de eleições antecipadas, aceitando Seguro participar em negociações com o PSD que tinham como contrapartida a realização de eleições antecipadas à margem dos princípios constitucionais?
Se António José Seguro é tão defensor das regras como explica que tenha ido ao Tribunal Constitucional pedir que este declarasse os cortes dos vencimentos inconstitucionais e depois tenha apresentado um programa de governo ridículo em que mantém os cortes mesmo depois de declarados inconstitucionais e quando o próprio governo já programou a sua eliminação progressiva?
Se no passado António José Seguro defendeu a participação dos simpatizantes do PS na eleição do líder porque razão blindou os estatutos para proteger a sua liderança e agora esconde-se atrás doesses estatutos para manter a liderança sem ter de enfrentar os adversários?
Qual é a razão ideológica que leva Seguro a defender a manutenção dos cortes inconstitucionais dos vencimentos dos funcionários públicos para que dessa forma baixe o IVA nas vendas das empresas do sector campeão nacional da evasão fiscal?
António José Seguro acha normal o partido que durante a campanha eleitoral foi mais atacado pelo mesmo PCP que se aliou à direita para derrubar o seu governo decidir agora anunciar o voto favorável a uma moção de censura onde se combate aquilo que se designa como «o retrocesso económico e social a que conduziu a política de direita executada nos últimos 37 anos por sucessivos governos»? É normal aprovar moções de censura antes da ler?
O que mudou desde 2012 para que naquele ano antes de votar a moção de censura Seguro convocou um conselho nacional para discutir as moções apresentadas pelo PCP e pelo BE e agora decidiu votar favoravelmente a moção do PCP sem sequer a ter lido?
O que mudou na política do governo ou nas moções do PCP para que no passado o PS se tenha abstido na votação e agora se decida pela aprovação ainda antes da divulgação dos seus fundamentos?
Seguro inseguro
A posição de Seguro de tentar a todo o custo impedir a realização de um congresso do PS nada tem que ver com princípios ou estatutos, se Seguro estivesse convencido de uma vitória ou se fosse o político corajoso que não é teria sido o primeiro a assumir o confronto com António Costa.
Mas Seguro sabe que já perdeu o país e muitos dos eleitores tradicionais do PS preferiram votar no Marinho Pinto a votar num Rangel do PS apoiado por um sucedâneo de Pedro Passos Coelho. Seguro sabe que perdeu o país e mais tarde ou mais cedo perderá o PS pondo fim à sua ambição de chegar ao poder, já que é óbvio que aquilo a que neste momento pode ambicionar é substituir Paulo portas no estatuto de vice-primeiro-ministro.
Seguro pode adiar uma vitória de António Costa mas não conseguirá adiar o seu fim político, tudo o que neste momento o país não precisa é de políticos cobardes que se escondem atrás de estatutos para tentarem sobreviver no poder a qualquer custo. Seguro é cada vez mai o género de político qu os portugueses detestam, de nada lhe tendo servido o tempo que anda por aí armado no político honesto que cumpre as suas promessas.
Finger foof with fingers
Miguel Laranjeiro, deputado Seguro
ao ver este deputado aproveitar a saída do parlamento para se atirar contra António Costa perguntei a mim próprio «mas quem é este gajo»? Deve ser da pequena burguesia partidária e certamente um companheiro de luta de Seguro. Nunca o vi, nunca vi nada escrito por ele, não lhe conheço grande currículo político e pelo currículo parlamentar fiquei a saber que o único emprego que teve fora da política foi numa empresa pública.
O Laranjeiro lá teve o seu momento mediático de apoio ao chefe, a esta hora já ninguém se elmbra dele nem do que ele disse. Veremos daqui a dois meses de que lado está.
«À saída do Parlamento, Miguel Laranjeiro lançou algumas farpas à iniciativa de António Costa para assumir a liderança do Partido Socialista (PS) e frisou que “Seguro tem legitimidade para continuar”.» [Notícias ao Minuto]
Umas quantas perguntas a António José Seguro
Se a actual liderança é tão defensora das regras estatuárias em relação ao PS porque razão não revelam os mesmos bons princípios em, relação ao país e andaram meia legislatura a exigir a realização de eleições antecipadas, aceitando Seguro participar em negociações com o PSD que tinham como contrapartida a realização de eleições antecipadas à margem dos princípios constitucionais?
Se António José Seguro é tão defensor das regras como explica que tenha ido ao Tribunal Constitucional pedir que este declarasse os cortes dos vencimentos inconstitucionais e depois tenha apresentado um programa de governo ridículo em que mantém os cortes mesmo depois de declarados inconstitucionais e quando o próprio governo já programou a sua eliminação progressiva?
Se no passado António José Seguro defendeu a participação dos simpatizantes do PS na eleição do líder porque razão blindou os estatutos para proteger a sua liderança e agora esconde-se atrás doesses estatutos para manter a liderança sem ter de enfrentar os adversários?
Qual é a razão ideológica que leva Seguro a defender a manutenção dos cortes inconstitucionais dos vencimentos dos funcionários públicos para que dessa forma baixe o IVA nas vendas das empresas do sector campeão nacional da evasão fiscal?
António José Seguro acha normal o partido que durante a campanha eleitoral foi mais atacado pelo mesmo PCP que se aliou à direita para derrubar o seu governo decidir agora anunciar o voto favorável a uma moção de censura onde se combate aquilo que se designa como «o retrocesso económico e social a que conduziu a política de direita executada nos últimos 37 anos por sucessivos governos»? É normal aprovar moções de censura antes da ler?
O que mudou desde 2012 para que naquele ano antes de votar a moção de censura Seguro convocou um conselho nacional para discutir as moções apresentadas pelo PCP e pelo BE e agora decidiu votar favoravelmente a moção do PCP sem sequer a ter lido?
O que mudou na política do governo ou nas moções do PCP para que no passado o PS se tenha abstido na votação e agora se decida pela aprovação ainda antes da divulgação dos seus fundamentos?
Seguro inseguro
A posição de Seguro de tentar a todo o custo impedir a realização de um congresso do PS nada tem que ver com princípios ou estatutos, se Seguro estivesse convencido de uma vitória ou se fosse o político corajoso que não é teria sido o primeiro a assumir o confronto com António Costa.
Mas Seguro sabe que já perdeu o país e muitos dos eleitores tradicionais do PS preferiram votar no Marinho Pinto a votar num Rangel do PS apoiado por um sucedâneo de Pedro Passos Coelho. Seguro sabe que perdeu o país e mais tarde ou mais cedo perderá o PS pondo fim à sua ambição de chegar ao poder, já que é óbvio que aquilo a que neste momento pode ambicionar é substituir Paulo portas no estatuto de vice-primeiro-ministro.
Seguro pode adiar uma vitória de António Costa mas não conseguirá adiar o seu fim político, tudo o que neste momento o país não precisa é de políticos cobardes que se escondem atrás de estatutos para tentarem sobreviver no poder a qualquer custo. Seguro é cada vez mai o género de político qu os portugueses detestam, de nada lhe tendo servido o tempo que anda por aí armado no político honesto que cumpre as suas promessas.
Finger foof with fingers
Passos Coelho e Seguro
Seguro não é mais do que um Passos Coelho Light.
A vaga de apoio a Seguro
Até parece que a equipa de Seguro não dormiu a noite passada para telefonar aos amigos para virem para a comunicação social apoiar o glorioso vencedor das europeias. Curiosamente, a direita que é quem mais deseja a manutenção de Seguro ficou em silêncio, não alguém perceber os desejos dos seus líderes.
Fixem o nome deles
Daqui a uns tempos estarão na fila da frente para lamberem as botas a António Costa.
Campanha suja
A luta pelo poder no PS vai ser a luta política mais suja na democracia portuguesas, quem viu o programa "Opinião Pública" na SIC Notícias deixou de ter dúvidas. Seguro pode vencer, mas o PS vai desaparecer e o aparelho oportunista não ter as mordomias que pensa obter nas próximas legislativas.
«O espanhol PP, no poder, teve um péssimo resultado. Mas não se demitiu. O mesmo aconteceu com o PS francês. Nem o espanhol Rajoy nem o francês Hollande foram aconselhados a sair. É, há países em que o trabalho das legislativas não se confunde com o conhaque das europeias (ou vice-versa). Porém, qualquer eleição deve ser considerada como um teste. Afinal, é sempre uma extraordinária sondagem que ausculta milhões de pessoas. É por isso que, ao ter maus resultados, o líder espanhol da oposição, o socialista Rubalcaba, se demitiu. O falhanço nas europeias augurava um fracasso certo nas próximas legislativas e Rubalcaba tinha a obrigação, com o seu partido, de lhe dar oportunidade de encontrar líder melhor. Sintomaticamente, aconteceu o mesmo em França: também se demitiu o líder da oposição, Jean-François Copé, porque o UMP teve uma má votação, apesar de ter estado melhor que os socialistas do Governo. Perdedores, Rajoy e Hollande ficam porque têm um contrato com o seu país. Perdedores, Rubalcaba e Copé demitem-se porque, não tendo esse contrato, cada um deles tem um dever com o seu partido. Passos, continuando, não engana os portugueses (é só tolo se não ouvir o aviso que eles lhe deram). Já Seguro, não indo embora, engana os socialistas. A única alternativa decente é arrastar o PS nessa irresponsabilidade. Ir a um congresso e dizer: "Agora que me conhecem como fraco líder, insistem mesmo em mim?" E se o PS insistir, olhem, paciência.» [DN]
Ferreira Fernandes.
A PSP no seu melhor
«O automóvel em que se deslocavam os agentes da Polícia Judiciária na operação que culminou com a detenção do antigo dirigente do Ministério da Administração Interna João Correia, a 29 de Abril passado, foi rebocado pela PSP em pleno serviço. Quando chegaram ao carro na companhia do detido, após várias horas de buscas, os inspectores encontraram-lhe o lugar.
Noticiado pelo Correio da Manhã, o caso insólito foi confirmado pelo porta-voz da PSP, Paulo Flor – que nega, porém, que o veículo estivesse devidamente identificado. “Se estivesse, a PSP não o teria tirado do local”, o Largo das Portas do Sol, em Lisboa, assegura Paulo Flor, desvalorizando o episódio e explicando que a questão já foi resolvida a nível institucional entre as duas polícias. “Lamentamos o sucedido”, acrescenta Paulo Flor.» [Público]
Parecer:
Um dia destes ainda rebocam um carro de recolha de lixo!
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se a merecida gargalhada.»
«O "talento excecional" de Cristiano Ronaldo será insuficiente para levar Portugal para além dos oitavos de final no Mundial2014 de futebol, no Brasil, estima o banco de investimento Goldman Sachs num estudo divulgado hoje.» [Notícias ao Minuto]
Este Golddman Sachs anda, anda e ainda passa a emitir boletins meteorológicos.
«Casa de apostas online vende boneco do primeiro-ministro. Dez dias para licitar Passos e levá-lo para sua casa. Dinheiro reverte a favor de associação de solidariedade designada pelo "dono" do fantoche.
Uma casa de apostas online abriu um leilão em que está a licitar um "fantoche de dois metros e meio" do primeiro-ministro. Segundo um comunicado divulgado esta quarta-feira, a Unibet quer "vender Pedro Passos Coelho", depois de ter realizado idênticas iniciativas no Europeu de futebol, na Áustria, e nas comemorações do 5 de Outubro.» [DN]
A seguir vende-se a personagem original.
«A GNR gastou quase meio milhão de euros com a limpeza das cavalariças da Unidade de Segurança e Honras do Estado (USHE) em 2013, indica o relatório de atividades da corporação do ano passado.» [Notícias ao Minuto]
Ainda assim a caca dos cavalos da GNR fica-nos muito mais barata do que a caca feita pelo governo.
Terá sido um contributo intelectual de Luís Arnaut?
«O "talento excecional" de Cristiano Ronaldo será insuficiente para levar Portugal para além dos oitavos de final no Mundial2014 de futebol, no Brasil, estima o banco de investimento Goldman Sachs num estudo divulgado hoje.» [Notícias ao Minuto]
Parecer:
Este Golddman Sachs anda, anda e ainda passa a emitir boletins meteorológicos.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se ao Arnaut se foi contratado pelo banco para dar pareceres sobre futebol.»
O fantoche já está à venda
«Casa de apostas online vende boneco do primeiro-ministro. Dez dias para licitar Passos e levá-lo para sua casa. Dinheiro reverte a favor de associação de solidariedade designada pelo "dono" do fantoche.
Uma casa de apostas online abriu um leilão em que está a licitar um "fantoche de dois metros e meio" do primeiro-ministro. Segundo um comunicado divulgado esta quarta-feira, a Unibet quer "vender Pedro Passos Coelho", depois de ter realizado idênticas iniciativas no Europeu de futebol, na Áustria, e nas comemorações do 5 de Outubro.» [DN]
Parecer:
A seguir vende-se a personagem original.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Proponha-se o leilão de Passos Coelho.»
A caca dos cavalos sai-nos cara
«A GNR gastou quase meio milhão de euros com a limpeza das cavalariças da Unidade de Segurança e Honras do Estado (USHE) em 2013, indica o relatório de atividades da corporação do ano passado.» [Notícias ao Minuto]
Parecer:
Ainda assim a caca dos cavalos da GNR fica-nos muito mais barata do que a caca feita pelo governo.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte ao ministro quanto custou o seu passeio de charrete na cerimónia da GNR.»