FOTO DE FÉRIAS NA PRAIA DO CABEÇO
Bico-de-lacre [Estrilda astrild]
FOTO JUMENTO
Alfama, Lisboa
A MENTIRA DO DIA D'O JUMENTO
Preocupados com a possibilidade de o carro familiar de Cavaco Silva ser insuficiente para carregar os projectos de diplomas para a casa de férias algarvia, os velhos amigos de Cavaco Silva, hoje gente enriquecida graças à generosidade de bancos como o BPP e o BPN, decidiram oferecer-lhe um jeep.
JUMENTO DO DIA
Manuela Ferreira Leite
Já percebi o que a líder do PSD pretendia dizer quando falava da renovação das listas de candidatos a deputado pelo PSD, é o saneamento dos adversários e a inclusão de jovens como o António Preto e a Nogueira Pinto.
AVES DE LISBOA
Chapim-real [Parus major]
Local: Quinta das Conchas
FLORES DE LISBOA
No Jardim Botânico
RICOS E POBRES
«Nas sociedades democráticas e para além da ausência de níveis mínimos de subsistência que caracterizam a privação absoluta, a pobreza é um conceito relativo. Não por acaso, existe uma consagração estatística do risco de pobreza e, na Europa, pobres são todos os que têm rendimentos inferiores em 60% à mediana. Aliás, o leitor estará certamente recordado: cada vez que o Eurostat publica os dados sobre a taxa de pobreza na Europa, assistimos em Portugal a um movimento de indignação colectiva com a persistência e com a dimensão do fenómeno. A indignação é totalmente justa, mas não deixa de ser estranho que desapareça com a mesma intensidade com que surge. Na verdade, só somos capazes de definir quem são os pobres porque somos capazes de saber quem são os que têm rendimentos médios e, naturalmente, aqueles que são ricos. Acontece que, surpresa, em Portugal - o tal país com níveis intoleráveis de pobreza - hesitamos perante a necessidade de definir quem são, relativamente, os ricos.» [Diário Económico]
Parecer:
Por Pedro Adão e Silva.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Afixe-se.»
SILÊNCIO CLAUSTROFÓBICO
«Nos últimos dias várias vozes do PSD têm vindo a público justificar o adiamento da apresentação de um programa para as próximas eleições.
Que ninguém lê os programas, que são inúteis, que são grandes e cheios de propostas, que prometem o que não podem cumprir, que maçam os portugueses.
Trata-se de um discurso perigoso. A apresentação de um programa claro que responda aos desafios com que Portugal se depara é uma obrigação de todos os partidos. Um programa que possa ser escrutinado, questionado, confrontado é uma condição essencial para que o resultado das próximas eleições corresponda a uma escolha efectiva dos portugueses.
Quando um partido que está há quatro anos e meio na oposição adia sistematicamente a apresentação do seu projecto para o país não só prejudica a qualidade da democracia, como se sujeita a que interpretemos as declarações dos seus protagonistas e que, à sua luz, retiremos as conclusões. É, pois, legítimo que concluamos que a estratégia do PSD para os próximos anos assente no enfraquecimento do papel do Estado na saúde, na educação, na protecção social. Podemos fazê-lo, não só porque abundam as declarações neste sentido, mas porque essa foi a prática do PSD nas recentes passagens pelo governo.
O mais próximo de um programa do lado do PSD que se conhece é o que consta dos documentos produzidos pelo Instituto Sá Carneiro. Lá podemos encontrar o reforço da "liberdade de escolha" na saúde e na educação, a comparticipação dos cuidados de saúde dos utentes em função do seu rendimento, o direccionar do papel do Estado eminentemente para as funções de regulação e fiscalização, a visão redutora do papel do sistema fiscal na redução das desigualdades.
Em 1997, o Partido Trabalhista espalhou por todo o país, na véspera das eleições no Reino Unido, um ‘outdoor' que interpelava os eleitores: "24 horas para salvar o SNS".
Enquanto o PSD não apresentar o seu programa eleitoral, ou se, como é provável, não vier a contrariar aquelas que são as ideias apresentadas pelo Instituto Sá Carneiro e pelo seu gabinete de estudos, é também isto que está em jogo nas próximas eleições: escolher entre a estratégia do PS, explícita no seu programa eleitoral, de continuar a melhorar e qualificar a escola pública e o serviço nacional de saúde e de aprofundar o combate às desigualdades ou a agenda do PSD de redução do papel do Estado e de ruptura nas políticas sociais que vimos ouvindo no discurso dos seus dirigentes.
Para que o debate entre estes dois caminhos seja efectivo e esclarecedor é urgente que o PSD apresente, com transparência, a sua política. Nada é tão claustrofóbico como este silêncio.» [Diário Económico]
Parecer:
Mariana Vieira da Silva, Autora do http://simplex.blogs.sapo.pt/, um ‘blog' feito por apoiantes do Partido Socialista
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Afixe-se.»
JPP CABEÇA DE LISTA GRAÇAS A UM SANEAMENTO
«Manuela Ferreira Leite decidiu afastar também o braço-direito de Pedro Passos Coelho: Miguel Relvas. Este deputado havia sido indicado pela distrital de Santarém, liderada por Vasco Cunha, para ser o cabeça-de-lista, mas a presidente do PSD quer impor o nome de José Pacheco Pereira. O antigo líder parlamentar social-democrata e ex-eurodeputado poderá voltar, assim, às listas.» [Diário de Notícias]
Parecer:
É preciso estômago.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se ao JPP se vai aceitar.»
PASSOS COELHO SANEADO
«Manuela Ferreira Leite invocou hoje “razões pessoais” para excluir Pedro Passos Coelho das listas do PSD às eleições legislativas de 27 de Setembro, soube o DN. Na reunião com a distrital de Vila Real, que tinha indicado o adversário interno da actual líder nas últimas directas, foi dado como certo que aquele nome não seria mesmo aceite como cabeça-de-lista por aquele círculo. No seu lugar irá entrar António Montalvão, actual vice-presidente da bancada parlamentar do PSD.» [Diário de Notícias]
Parecer:
Isto significa que se repete o costume, um dia destes o PSD vai ter um líder sem assento no parlamento.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Lamente-se.»
LISTA DE FERREIRA LEITE COM OS SEUS ARGUIDOS PREFERIDOS
«A presidente do PSD, Manuela Ferreira Leite, manteve hoje o suspense sobre as listas de candidatos social-democratas para as eleições legislativas, recusando comentar a noticiada inclusão de arguidos entre os escolhidos até à reunião, à noite, do Conselho Nacional "laranja".
Segundo a imprensa, António Preto e Helena Lopes da Costa farão parte dos escolhidos para integrar a lista de candidatos do PSD à Assembleia da República nas eleições de 27 de Setembro.» [Diário de Notícias]
Parecer:
Percebe-se agora a sugestão de Marques Mendes.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se a Ferreira Leite se pretende organizar as próximas jornadas parlamentares no Estabelecimento Prisional de Lisboa.»
ZIPPO