A liderança de Passos Coelho é um sinal de mudança, aliás, mal fez o seu discurso de vitorio o novo líder já tinha mudado de posição, agora fala de responsabilidade e de estabilidade estatísticas, quando há uns dias parecia querer derrubar o PS no dia seguinte. Pelos vistos Ângelo Correio aconselhou-o melhor do que tinha feito durante a campanha.
Se o PSD se parece ter visto livre da sarna cavaquista o mesmo não se pode dizer do PS em relação a alguns militantes que viveram e vivem graças às benesses públicas e que insistem em ganhar espaço mediático à custa do seu próprio partido, foi o caso de Manuel Alegre, agora candidato da extrema-esquerda, e de Cravinho que deve ter vindo a Lisboa em viagem de classe executiva para pelos contribuintes para dizer as banalidades do costume sobre a corrupção.
Para tranquilidade de Sócrates o parlamento votou favoravelmente o PEC, um documento com quem ninguém concorda mas em relação ao qual nenhum dos muitos comentadores que o criticaram apresentaram qualquer alternativa. É ridículo ver as organizações internacionais a aprovarem o documento e os nossos comentadores a criticarem-no, incluindo os certificadores de esquerda do PS, com Manuel Alegre à cabeça.