Teixeira dos Santos corre um sério risco de ganhar a alcunha do Mijinhas, o ministro tudo faz como se tivesse incontinência urinária, uma mijinha de cada vez. Já o vimos ajeitar as pevisões às mijinhas, adopta medidas de austeridade às mijinhas e divulga os dados das execuções orçamentais às mijinhas.
Fiel á sua postura de ratazana da nau de António Costa ainda não foi desta que o número dois do PS teve a coragem de ficar no lugar quando há sinais de borrasca. Desta vez fez pior ainda, para fugir dos prejuízos não hesitou em escolher o pobre do ministro das Finanças para culpado de uma jogada que todos perceberam.
Bagão Félix propôs uma aliança envolvendo a direita e o PCP, algo que ele já protagonizou com grande sucesso quando era ministro do Trabalho de Durão Barroso, nessa altura foi evidente a aliança entre o PCP e a direita mais conservadora numa tentativa de destruição do PS recorrendo à “pedofilização” deste partido. Se a direita portuguesa precisar de se livrar do PS para promover a mexicanização do regime, para o PCP a destruição do PS é uma condição para o seu sucesso pois é o grande obstáculo partidário e ideológico ao seu projecto político.
Desta vez o pessoal levantou-se mais cedo e em vez de recuperarem de uma noite no Bairro Alto foram para a manif exigir os mesmos direitos adquiridos dos papás Maios um emprego certo de acordo com licenciaturas de qualidade duvidosa a e sem saída profissional. Juntaram-se os cavaquistas, os bloquistas, os comunistas e todos os que estão zangados com Sócrates e encheram a avenida. Já se está mesmo a ver que quando a direita for poder põe fim aos recibos verdes, passarão a ser laranjas.
Entretanto os jovens voltaram à sua rotina do costume e nem deram pelo discurso de Cavaco Silva que evocava o início da guerra colonial, mas a culpa não foi deles, os jornalistas são tão amigos de Cavaco Silva que perante um discurso tão vergonhoso optaram por quase o esconder. Cavaco parecia mais um general bota de elástico do tempo da famosa brigada do reumático que apoiava o regime fascistas, do que o presidente eleito em democracia.