FOTO JUMENTO
Flor da Quinta das Conchas, Lisboa
JUMENTO DO DIA
Pedro Passos Coelho
É preciso ter muita lata e ainda ajuda ser irresponsável e aldrabão, então Passos Coelho parafraseou Cavaco Silva dizendo que "há um limite para exigir sacrifícios aos portugueses" e agora vai à Reuters dizer que votou contra o PEC porque queria um PEC ainda mais duro?
Lá que Pedro Passos Coelho seja burro já todos percebemos e o problema é dele, mas querer fazer dos portugueses parvos já é de mais. Fez xixi nas calças depois de ter levado o puxão de orelhas da senhora Merkel e ter sido ridicularizado na Europa e mudou o discurso, agora o durão é ele.
«"Votámos contra o pacote de austeridade, não porque foi longe demais, mas porque não vai suficientemente longe para obter resultados na dívida pública", esclareceu o presidente do PSD, refutando a ideia de que foi o chumbo do PEC no Parlamento, que desencadeou a crise política, o causador das elevadas taxas de juro. "O que aconteceu é que os mercados não acreditam que o Governo tem credibilidade e legitimidade suficientes para cumprir as suas metas", sustentou Passos Coelho. Sublinhando que o seu partido está "totalmente empenhado" em atingir as metas orçamentais acordadas com Bruxelas, Passos Coelho não põe de parte a possibilidade de o Governo de José Sócrates, demissionário, solicitar ajuda externa, numa situação de emergência, mesmo quando formalmente passar a estar em gestão. "Temos de evitar uma situação como essa", salvaguardou.» [JN]
A RIR DE FUTRE RIMO-NOS DE QUÊ?
«Vou escrever com gosto sobre o acontecimento da semana, Futre. A minha memória dele representava-o ainda rapaz, exercendo aquilo que mais me atrai no futebol: um artista movido pela mais assassina e ingénua das intenções que é sentar o adversário na relva. Esta semana, ele reapareceu-me com ar de Robert De Niro, cara de homem. Estranhamente, quase toda a gente o viu reaparecer com ar de Roberto Benigni, o grande palhaço italiano - as gargalhadas que se dão para aí, os vídeos a repassar nos programas televisivos, tudo à custa de Futre... Eu também me rio, mas para mim, com o disse, é mais De Niro. Este tipo, Paulo Futre, merece mais do que gargalhadas. Talvez aquelas ideias de refinanciar o clube - um departamento só para o chinês, os charters a desembarcar hordas vindas de Pequim, com o Sporting a sacar comissões nos museus e restaurantes... - fossem chumbadas numa auditoria do Banco de Portugal. Mas nos tempos que correm até Paul Krugman, Nobel de Economia 2008, é arrasado em conversas de café no Montijo. E não é Futre, o génio das finanças, que me interessa. Gostei de ver um homem empolgado e convicto. Estou farto de cágados que nunca se atropelam a falar, não porque tenham o discurso límpido mas porque estão a calcular o que não devem dizer. Nunca votaria em Futre, mas gostaria de beber uma cerveja com ele - que é coisa que nunca faria com muitos dos que me pedem o voto. » [DN]
Autor:
Ferreira Fernandes.
AS COMADRES COMEÇAM A ESTAR ZANGADAS
«O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, afirmou hoje que a privatização da Caixa Geral de Depósitos admitida pelo líder do PSD, Passos Coelho, é a demonstração de que os sociais-democratas não são "alternativa" ao PS. [DN]
"Passos Coelho afirma que quer privatizar parte da Caixa Geral de Depósitos, mas o Governo, no PEC e na discussão no Conselho Europeu, claramente a aumentar a receita pela via da alienação de mais empresas públicas, privatizando nunca esclarecendo bem o quê e quando", afirmou o líder comunista aos jornalistas.»
Parecer:
Pois, nem sempre está em causa votar juntos no parlamento para ganhar votos como têm feito toda a presente legislatura.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Faça-se um sorriso.»
SÓCRATES DIZ QUE PASSOS COELHO RENDEU-SE AO FMI
«O secretário-geral do PS, José Sócrates, acusou hoje o PSD de já se ter rendido ao FMI e de pretender de forma "disfarçada" impor a sua agenda "liberal" através da intervenção daquela instituição.
Sócrates referiu-se às palavras do líder do PSD, Pedro Passos Coelho, segundo as quais não se deve demonizar o Fundo Monetário Internacional (FMI), para defender que "esse é o ato de quem já se rendeu, esse é o ato de quem não percebeu as consequências que isso teria para o nosso país". "É por isso que este é o momento também para os portugueses escolherem entre aqueles que querem fazer um programa de ajuda externa, aqueles que querem o FMI e aqueles que darão tudo, o seu melhor, para que Portugal não tenha que pedir ajuda externa, não tenha nenhum programa com FMI", afirmou.» [DN]
Parecer:
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Lamente-se o espectáculo deprimente que Passos Coelho está a dar.»