quarta-feira, março 14, 2018

UMAS NO CRAVO E OUTRAS NA FERRADURA



 Jumento do Dia

   
Passos Coelho, catedrático da Farinha Amparo

Lamentavelmente Passos Coelho não percebeu ainda que a sua promoção a catedrático da farinha Amparo é pouco digna e só prejudica a sua imagem. Poderia ter ganho algum como assitente, mas não ficou contente e aceitou uma promoção menos digna a catedrático, sem ter qualidades científicas ou pedagógicas para isso. Agora está sendo queimado vivo, como merece.

«O convite do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP) a Pedro Passos Coelho, para dar aulas naquele estabelecimento de ensino, continua a dar que falar: desta vez, são 28 os docentes e investigadores que assinam uma petição pública, afirmando-se contra a contratação do ex-primeiro-ministro e respectiva equiparação ao grau de professor catedrático. Os promotores do abaixo-assinado consideram que se trata de “um atropelo flagrante ao estatuto da carreira docente universitária em Portugal”, exigindo um esclarecimento público de António Costa e de Marcelo Rebelo de Sousa. O Conselho Científico do ISCSP e as forças parlamentares de esquerda também são visados no pedido de esclarecimento público.

O texto da petição — que pode ser assinado por qualquer pessoa e já ultrapassou as mil assinaturas — refere que a experiência de Passos Coelho em funções governativas não é suficiente para a equiparação ao grau de catedrático, uma vez que o ex-governante “não evidencia formação científica ou pedagógica que o habilite para a coordenação científica e coordenação pedagógica exigida a um professor catedrático, ou equiparado”. Entre os promotores incluem-se o antropólogo e ex-deputado eleito pelo PS Miguel Vale de Almeida, o filósofo e co-fundador do Livre André Barata ou o historiador Rui Bebiano, autor de uma breve publicação no Facebook presente na origem da polémica.

O Estatuto da Carreira Docente Universitária (ECDU) — quadro regulador da carreira dos docentes universitários — também é mencionado, seguido da interrogação sobre quais as funções presentes nesse estatuto “exigidas a Pedro Passos Coelho” e qual o “fundamento curricular”. “É incompreensível e inaceitável a nomeação presente à luz do estatuído pelo ECDU e dos melhores princípios da ética pública”, refere a petição.» [Público]

      
 Pobre Aldrabão Duarte
   
«Deolinda Adão, professora da Universidade da Califórnia, em Berkeley, reafirma que Feliciano Barreiras Duarte nunca foi aluno naquela instituição nem apresentou trabalhos académicos. No entanto, numa nota enviada ao Observador, a docente parece legitimar um documento que antes tinha dito ser forjado. O secretário-geral do PSD nota a diferença de discurso e diz que “mais vale tarde do que nunca. No mínimo vem repor a alguma verdade”.

Numa primeira declaração ao semanário Sol, Deolinda Adão foi confrontada com uma carta apresentada pelo atual secretário-geral do PSD que, alegadamente, comprovaria o estatuto de investigador convidado. A carta era, aliás, assinada pela própria Deolinda Adão. A professora reagiu de forma taxativa: “Esse documento é forjado”. O que poderia constituir, no limite, um crime de falsificação de documentos, caso o Ministério Público abrisse um inquérito. “Tenho a consciência tranquila em relação a essa matéria também”, diz Feliciano Barreiras Duarte quando confrontado pelo Observador com a possibilidade de poder vir a ser aberto um inquérito sobre este caso.» [Observador]
   
Parecer:

Só alguém pouco inteligente usava o nome de uma académica para se limpar.
   
Despacho do Diretor-Geral do Palheiro: «lamente-se e pergunte-se a Rui Rio quando é que arranja um novo secretário-geral para o seu pobre partido.»
  
 Marcelo admirador do Syriza?
   
«Garantindo que Portugal está atento ao que se passa no Mediterrâneo e às preocupações gregas em relação ao futuro, Marcelo Rebelo de Sousa afirma-se, no entanto, otimista, e, a poucos meses da conclusão do programa de ajustamento que continua em vigor na Grécia, o chefe de Estado insiste que Atenas está no bom caminho.

"Animam-me imenso as perspetivas que se abrem para a economia e para a sociedade gregas, quando, daqui por poucos meses, em junho, se concluir o Programa de Assistência Económica e Financeira, tal como ainda ontem reconheceu o presidente do Eurogrupo, no final de uma reunião em que foi saudada a conclusão da terceira revisão", disse o presidente português, no Palácio Presidencial helénico, em Atenas, onde, durante o discurso, não adiantou que tipo de saída prevê para a Grécia, ou seja, através de uma saída limpa ou de um programa cautelar.

Antes, também o presidente grego, Prokopios Pavlopoulos, tinha lançado a pedra que ajudaria a sustentar o otimismo do chefe de Estado português, afirmando que a Grécia "vai cumprir na íntegra os compromissos assumidos" com Bruxelas. Quanto a Marcelo, não esquece os esforços dos gregos durante os anos mais complicados da crise, salientando a "corajosa resiliência do povo grego durante uma crise económica e financeira que a todos afetou de forma tão profunda".» [DN]
   
Parecer:

As voltas que a vida dá...
   
Despacho do Diretor-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»