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Lamentavelmente Passos Coelho não percebeu ainda que a sua promoção a catedrático da farinha Amparo é pouco digna e só prejudica a sua imagem. Poderia ter ganho algum como assitente, mas não ficou contente e aceitou uma promoção menos digna a catedrático, sem ter qualidades científicas ou pedagógicas para isso. Agora está sendo queimado vivo, como merece.
«O convite do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP) a Pedro Passos Coelho, para dar aulas naquele estabelecimento de ensino, continua a dar que falar: desta vez, são 28 os docentes e investigadores que assinam uma petição pública, afirmando-se contra a contratação do ex-primeiro-ministro e respectiva equiparação ao grau de professor catedrático. Os promotores do abaixo-assinado consideram que se trata de “um atropelo flagrante ao estatuto da carreira docente universitária em Portugal”, exigindo um esclarecimento público de António Costa e de Marcelo Rebelo de Sousa. O Conselho Científico do ISCSP e as forças parlamentares de esquerda também são visados no pedido de esclarecimento público.
O texto da petição — que pode ser assinado por qualquer pessoa e já ultrapassou as mil assinaturas — refere que a experiência de Passos Coelho em funções governativas não é suficiente para a equiparação ao grau de catedrático, uma vez que o ex-governante “não evidencia formação científica ou pedagógica que o habilite para a coordenação científica e coordenação pedagógica exigida a um professor catedrático, ou equiparado”. Entre os promotores incluem-se o antropólogo e ex-deputado eleito pelo PS Miguel Vale de Almeida, o filósofo e co-fundador do Livre André Barata ou o historiador Rui Bebiano, autor de uma breve publicação no Facebook presente na origem da polémica.
O Estatuto da Carreira Docente Universitária (ECDU) — quadro regulador da carreira dos docentes universitários — também é mencionado, seguido da interrogação sobre quais as funções presentes nesse estatuto “exigidas a Pedro Passos Coelho” e qual o “fundamento curricular”. “É incompreensível e inaceitável a nomeação presente à luz do estatuído pelo ECDU e dos melhores princípios da ética pública”, refere a petição.» [Público]
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«Deolinda Adão, professora da Universidade da Califórnia, em Berkeley, reafirma que Feliciano Barreiras Duarte nunca foi aluno naquela instituição nem apresentou trabalhos académicos. No entanto, numa nota enviada ao Observador, a docente parece legitimar um documento que antes tinha dito ser forjado. O secretário-geral do PSD nota a diferença de discurso e diz que “mais vale tarde do que nunca. No mínimo vem repor a alguma verdade”.
Numa primeira declaração ao semanário Sol, Deolinda Adão foi confrontada com uma carta apresentada pelo atual secretário-geral do PSD que, alegadamente, comprovaria o estatuto de investigador convidado. A carta era, aliás, assinada pela própria Deolinda Adão. A professora reagiu de forma taxativa: “Esse documento é forjado”. O que poderia constituir, no limite, um crime de falsificação de documentos, caso o Ministério Público abrisse um inquérito. “Tenho a consciência tranquila em relação a essa matéria também”, diz Feliciano Barreiras Duarte quando confrontado pelo Observador com a possibilidade de poder vir a ser aberto um inquérito sobre este caso.» [Observador]
Parecer:
Só alguém pouco inteligente usava o nome de uma académica para se limpar.
Despacho do Diretor-Geral do Palheiro: «lamente-se e pergunte-se a Rui Rio quando é que arranja um novo secretário-geral para o seu pobre partido.»
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«Garantindo que Portugal está atento ao que se passa no Mediterrâneo e às preocupações gregas em relação ao futuro, Marcelo Rebelo de Sousa afirma-se, no entanto, otimista, e, a poucos meses da conclusão do programa de ajustamento que continua em vigor na Grécia, o chefe de Estado insiste que Atenas está no bom caminho.
"Animam-me imenso as perspetivas que se abrem para a economia e para a sociedade gregas, quando, daqui por poucos meses, em junho, se concluir o Programa de Assistência Económica e Financeira, tal como ainda ontem reconheceu o presidente do Eurogrupo, no final de uma reunião em que foi saudada a conclusão da terceira revisão", disse o presidente português, no Palácio Presidencial helénico, em Atenas, onde, durante o discurso, não adiantou que tipo de saída prevê para a Grécia, ou seja, através de uma saída limpa ou de um programa cautelar.
Antes, também o presidente grego, Prokopios Pavlopoulos, tinha lançado a pedra que ajudaria a sustentar o otimismo do chefe de Estado português, afirmando que a Grécia "vai cumprir na íntegra os compromissos assumidos" com Bruxelas. Quanto a Marcelo, não esquece os esforços dos gregos durante os anos mais complicados da crise, salientando a "corajosa resiliência do povo grego durante uma crise económica e financeira que a todos afetou de forma tão profunda".» [DN]
Parecer:
As voltas que a vida dá...
Despacho do Diretor-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»