sexta-feira, março 23, 2018

UMAS NO CRAVO E OUTRAS NA FERRADURA



 Jumento do Dia

   
Rui Rio, secretário-geral do PSD

Rui Rio parece não saber que quando se mexe na caca a coisa cheira ainda mais mal, que se saiba o seu secretário-geral foi criativo na elaboração do seu currículo e isso vai contra todos os valores que se espera de alguém com responsabilidades políticas. O massacre só sucedeu porque Rui Rio e o próprio Nanito julgaram que a coisa passava com desculpas da treta e tentaram iludir os portugueses.

Rui Rio errou e não pode agora tentar branquear uma situação cujos dados são conhecidos de todos. Depois de todos os erros esta intervenção foi mais um erro, acrescentando-se aos muitos que Rui Rio já cometeu desde que ganhou as eleições a Santana Lopes. A  verdade que o Caso Nanito desprestigiou a sua liderança, desprestigia o seu grupo parlamentar e desprestigia o próprio parlamento. É pena que depois de ter dito que nos ia dar um banho de ética o líder do PSD não entenda isto ou faça que não entende.

«Rui Rio está em Bruxelas a participar na sua primeira cimeira do Partido Popular Europeu (PPE) e, ao fim de cinco dias de silêncio, comentou a demissão do secretário-geral Feliciano Barreiras Duarte. Disse não ser politicamente correto dizer que o caso que levou à demissão foi “um massacre, um exagero”, mas que “não será preciso muito tempo para as pessoas perceberem que houve uma desproporção brutal“. E afirmou: “O tempo é o melhor conselheiro”.

“Dizer isto neste momento pode não ser politicamente correto, mas não vai ser preciso muito tempo para as pessoas perceberem”, insistiu, aproveitando para deixar uma crítica à “sociedade”, que está a ser alvo de “uma transformação negativa”: “Costuma-se dizer que ninguém está imune a polémicas, que quem não deve não teme, mas agora mesmo quem não deve tem de temer“, disse.» [Observador]

 O relatório dos incêndios

Por aquilo que ouvi dos nossos sábios os incêndios podiam ter sido facilmente previstos e combatidos. Corremos um sério risco de os nossos sábios em incêndios serem contratados pelo governador da Califórnia ou pelo governo da Austrália, regiões onde se registam incêndios de grandes dimensões que muitas vezes fogem ao controlo. O país devia antecipar-se e contratá-los para coordenarem o combate aos incêndios.

      
 Azar
   
«O primeiro-ministro de Espanha, Mariano Rajoy, suspendeu a visita oficial que deveria realizar este fim de semana a Angola para ficar em Madrid a acompanhar a situação política na Catalunha.

Fonte do executivo espanhol disse à agência Lusa que Rajoy suspendeu a viagem depois dos últimos acontecimentos na Catalunha, com os independentistas, em maioria no parlamento regional, a tentarem eleger um presidente do Governo Catalão que está a ser investigado pela justiça por suspeitas de delitos de rebelião e sedição.» [Observador]
   
Parecer:

O pessoal de Angola vai ter de convidar outro.
   
Despacho do Diretor-Geral do Palheiro: «Sorria-se e proponha-se a Angola que convide o Puidgmont.»
  
 Os sábios dos incêndios usaram dados falsos
   
«O ex-secretário de Estado da Administração Interna Jorge Gomes criticou esta quinta-feira a Comissão Técnica Independente aos incêndios de outubro por ausência de direito ao contraditório e apontou a existência de dados “falsos” sobre meios de combate disponíveis.

Jorge Gomes, atual deputado socialista e que se demitiu do Governo na sequência dos incêndios de 15 e 16 de outubro, em conferência de imprensa, acusou o ex-segundo comandante operacional (CONAC) da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC), o tenente coronel Albino Tavares, de ter transmitido aos elementos da Comissão Técnica Independente informações “falsas”.

De acordo com Jorge Gomes, a Comissão Técnica Independente “não fez o contraditório” das posições assumidas pelo tenente coronel Albino Tavares, que na altura dos fogos de outubro desempenhava as funções de primeiro CONAC em regime de substituição. “O Estado e o Governo jamais retiraram meios quando são necessários. Nada do que aconteceu foi por falta de meios, tudo o que aconteceu foi porque não havia forma de conter a dimensão [dos fogos]. Arderem dez mil campos de futebol numa hora, era essa a progressão do incêndio e não há meios aéreos e humanos, não há recursos nenhuns que consigam suster incêndios desses”, sustentou.» [Observador]
   
Parecer:

É uma questão a esclarecer.
   
Despacho do Diretor-Geral do Palheiro: «Investigue-se.»

 E sabem quem são?
   
«O Reino Unido vai apelar aos líderes europeus, na reunião do Conselho Europeu desta quinta e sexta-feira, para expulsarem os agentes de inteligência russos radicados nos seus respetivos países, com vista ao desmantelamento da rede de Putin espalhada pela Europa. Em causa está o envenenamento do ex-espião russo Sergueï Skrip e da filha, em Salisbury, Reino Unido, no início do mês, com recurso a um agente nervoso que pode ser fatal.

De acordo com o The Guardian, a primeira-ministra britânica vai expor a situação aos líderes da União Europeia no jantar desta quinta-feira, à margem da cimeira que decorre em Bruxelas até sexta-feira. “O desafio da Rússia é uma questão que vai perdurar durante anos. Enquanto democracia europeia, o Reino Unido vai permanecer ombro com ombro com a União Europeia e  Nato para responder a este tipo de desafios e ameaças”, dirá a primeira-ministra, segundo aquele jornal britânico.» [Observador]
   
Parecer:

parece que a primeira-ministra quer disfarçar o Brexit com um Putinix.
   
Despacho do Diretor-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»

 Trapalhada porquê?
   
«Os proprietários lisboetas que têm imóveis arrendados e que deduziram, em sede de IRS, o valor relativo à taxa de proteção civil vão agora ter de corrigir as declarações de IRS. Quem o disse foi o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, num esclarecimento enviado à Associação Lisbonense de Proprietários. A informação foi confirmada ao Observador num esclarecimento enviado pelas Finanças: senhorios têm 30 dias para corrigir declaração de IRS.

De acordo com uma publicação da Associação Lisbonense de Proprietários no Facebook, o secretário de Estado terá dito que “as declarações de rendimentos têm de ser rectificadas num prazo de 30 dias, mas a partir de uma data que, em verdade, não é possível aferir qual é”. A associação fala mesmo numa “trapalhada fiscal” referindo-se a todo o processo que envolve a devolução do valor da taxa municipal cobrada em Lisboa.» [Observador]
   
Parecer:

Se souberam deduzir também hão-de saber adicionar!
   
Despacho do Diretor-Geral do Palheiro: «Dê-se a merecida gargalhada.»

 O abraço da Cristas
   
«Assunção Cristas levantou-se do seu lugar na frente da bancada e foi cumprimentar com um abraço Filipe Lobo d’ Ávila que estava sentado na terceira fila, momentos depois de o deputado e seu opositor interno ter anunciado ao plenário que deixaria o Parlamento. Renuncia ao mandato parlamentar, mas não deixa a vida política, declarou o democrata-cristão. Quanto ao futuro no CDS, Filipe Lobo d’Ávila deixa uma porta aberta: “Só Deus sabe”.

Depois de ter anunciado que sairia do Parlamento, durante o congresso do CDS de 10 e 11 de Março, o deputado fez nesta quarta-feira uma espécie de despedida no plenário. “Saio do Parlamento, mas não deixo a vida política, não abandono o meu partido”, disse na intervenção em que lembrou os cargos políticos que ocupou. Foi alto quadro do Ministério da Justiça – passando por três governos sucessivos –, onde disse ter sido “possível fazer diferente”, em áreas como os julgados de paz, e foi secretário de Estado da Administração Interna do então ministro Miguel Macedo. Fez parte de uma equipa que disse não esquecer nem querer “esquecer”. Sem se referir à actual liderança de Assunção Cristas, Filipe Lobo d’Ávila recordou que foi porta-voz “num partido liderado por Paulo Portas”, o que foi “uma escola de vida”, de uma “exigência única”.

Nos últimos dois congressos, Filipe Lobo d´Ávila liderou listas ao Conselho Nacional alternativas à da direcção de Cristas. Ao fim de 16 de vida pública, o ainda deputado declarou que continua “livre” e que continua a ter “espírito crítico”, mas não detalhou os motivos da sua saída, que se concretiza esta sexta-feira. O nome que se segue na lista é Raul Almeida, que é um dos críticos de Assunção Cristas, e que está a ponderar se tem “condições políticas” para exercer o mandato de deputado.» [Público]
   
Parecer:

Grande abraçadora!
   
Despacho do Diretor-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»

 E os outros dispensam abraços
   
«Raul Almeida, crítico da liderança de Assunção Cristas, não aceitou ir para o Parlamento em substituição de Filipe Lobo d’Ávila por considerar que não tem condições políticas. O nome que se segue na lista é o de Orísia Roque, que também não aceitou. Quem irá assumir o mandato é o nome seguinte – João Gonçalves Pereira, vereador em Lisboa, apurou o PÚBLICO.

“Não vou porque não há razão nenhuma para que as condições que o Filipe Lobo d’Ávila não teve eu as tivesse em termos de liberdade”, afirmou ao PÚBLICO Raul Almeida, que é o porta-voz da lista alternativa à da direcção do CDS ao Conselho Nacional e que, por duas vezes, foi liderada por Filipe Lobo d’ Ávila em congresso.  

Raul Almeida, que já foi deputado, elogia o líder parlamentar Nuno Magalhães – “o processo correu muito bem e foi tratado com lisura” – mas considera que isso “não é suficiente” para aceitar integrar a bancada do CDS que é “um dos meios da direcção política do partido”.» [Público]
   
Parecer:

A Cristas que se cuide, se falhar nas legislativas vai ter um pequeno problema.
   
Despacho do Diretor-Geral do Palheiro: «Espere-se para ver.»

 Vingança
   
«CDS-PP anunciou esta quinta-feira que "tudo fará" para travar a "vingança sobre os contribuintes" proprietários de imóveis em Lisboa de alterarem a suas declarações de IRS devido à devolução da taxa de Proteção Civil, declarada inconstitucional.

"Se por acaso, passar pela cabeça do Governo manter esta ideia, o CDS tudo fará no parlamento e, se necessário for, através de uma iniciativa legislativa, para que o PS, que na Câmara de Lisboa cobrou uma taxa inconstitucional, e o PS no Governo, que quer, numa espécie de vingança sobre os contribuintes que receberam de volta aquilo que nunca deviam ter pago, obrigá-los a retificar essas declarações de IRS", disse João Almeida.

Em causa está uma informação prestada pelo secretário de Estado dos Assuntos Fiscais à Associação Lisbonense de Proprietários, segundo a qual quem tem imóveis arrendados e que deduziu, em sede de IRS, o valor relativo à taxa de proteção civil, terá de corrigir as declarações de IRS, conforme foi avançado pelo jornal online Observador.» [Expresso]
   
Parecer:

Se os proprietários deduzem o que pagam é natural que tenham de declarar o que recebem, a posição do CDS é miserável e oportunista. parece que a Cristas quer ganhar ao PSD da forma mais baixa.
   
Despacho do Diretor-Geral do Palheiro: «Vomite-se.»
  
 Mas o Lobo Xavier não disse que estava tudo bem
   
«Os assessores jurídicos de Cristiano Ronaldo, responsáveis pela gestão financeira do craque português, também vão ser constituídos arguidos pelo Ministério Público espanhol no caso de fuga aos impostos que CR7 enfrenta, revela o “Jogo” esta quinta-feira.

Esta foi a instrução dada pela juíza do tribunal de Madrid, repetindo uma decisão já tomada anteriormente quando o caso de fuga ao Fisco por Lionel Messi estava a ser avaliado. Os assessores de CR7 serão chamados a depor em breve.

Cristiano Ronaldo, desde o primeiro momento, alegou que sempre deu instruções para que “tudo fosse pago” às finanças espanholas.» [Expresso]
   
Parecer:

Parece que o lobo Xavier anda muito calado.
   
Despacho do Diretor-Geral do Palheiro: «Solicite-se esclarecimento ao fiscalista.»

 Santana ainda sonha
   
«Santana Lopes continua a ter dúvidas que o Governo minoritário de António Costa, apoiado pelo Bloco de Esquerda e o PCP, chegue ao fim da atual legislatura. Para tal, poderão contribuir os dissensos entre PS e comunistas no que toca à legislação laboral e ao Orçamento de Estado para 2019, aponta o social-democrata, num texto de opinião publicado no “Jornal de Negócios” esta quinta-feira.

“Há quem acredite e há quem não acredite que a atual legislatura chegará ao termo constitucionalmente previsto, ou seja, que cumprirá os quatro anos. Sou dos que tem dúvidas, e sempre disse que a questão da legislação laboral poderia ser mais determinante para uma eventual antecipação desse termo do que o Orçamento de 2019”, começa por explicar Santana Lopes.» [Expresso]
   
Parecer:

O homem sempre foi um sonhador.
   
Despacho do Diretor-Geral do Palheiro: «Acorde-se o senhor.»