domingo, março 04, 2018

UMAS NO CRAVO E OUTRAS NA FERRADURA



 Jumento do Dia

   
Marcelo Rebelo de Sousa, comentador presidencial

Marcelo Rebelo de Sousa teve excelentes oportunidades para opinar e tentar alterar a lei do financiamento dos partidos. durante muitos anos foi comentador político e durante algum tempo foi líder do PSD. Enquanto líder do PSD Marcelo poderia ter feito propostas, mas tanto quanto a memória nos ajuda, na ocasião Marcelo nada fez, constava na comunicação social que o partido tinhas os cofres vazios e era o seu presidente a meter dinheiro do seu bolso, dinheiro que recuperou quando Durão Barroso lhe deu o golpe. Na ocasião foi anedota nacional a informação de que Marcelo antes de partir deu um aumento generoso às suas secretárias na São Caetano à Lapa, deixando não só os cofres vazios e o partido falido, como Barroso ficou com uma folha salarial agravada.

Portanto quanto ao pensamento de Marcelo enquanto líder partidário parece estarmos esclarecidos, a praia dele era o aborto e não as contas partidárias, era a promoção de referendos para atrapalhar o amigo Guterres e não a transparência política. Agora parece que Marcelo já tem uma opinião sobre a questão, mas há aqui um pequeno problema. Marcelo não foi eleito nem é pago para ser parte na questão e muito menos quando não pode vetar uma lei que ele próprio já reconheceu não ser inconstitucional.

Agora cabe a Marcelo promulgar o que, por outras palavras, significa "comer e calar". Se quer ter opinião sobre matéria da competência parlamentar Marcelo escolheu o palácio errado, aí quem opina e decide são os deputados.

Marcelo parece querer ser tudo ao mesmo tempo, Presidente, deputado, comentador televisivo e primeiro-ministro. às vezes até faz de porta-voz hospitalar, já só falta que os boletins meteorológicos passem a ser transmitidos a partir de Belém sob a forma de comunicações presidenciais.

«Marcelo Rebelo de Sousa assistiu, sábado de manhã ao culto da Igreja Adventista do Sétimo Dia, em Lisboa. Mas foi de coisas bem mais terrenas que o Presidente da República falou aos jornalistas. No final da visita, referiu-se à reapreciação parlamentar das alterações à lei de financiamento dos partidos - votadas na sexta feira - para assumir que sobre a matéria tem uma posição "ultraminoritária na sociedade portuguesa". "Sou a favor da redução das despesas e a favor de um sistema essencialmente público", disse, assumindo que esta opinião "não é consensual" e que "o Presidente não deve impor a sua opinião”.

É o segundo dia consecutivo em que o Presidente se refere ao diploma. E, novamente, para tentar mostrar que está satisfeito com a reapreciação do diploma que, em janeiro, vetou e devolveu ao Parlamento, por falta de debate alargado sobre o tema. A nova versão registou pequenas alterações e foi aprovado na sexta-feira com os votos favoráveis do PSD, PS, BE, PEV e PCP, os votos contra do CDS-PP e PAN e a abstenção dos deputados eleitos pelo PS Helena Roseta e Paulo Trigo Pereira.» [Expresso]



      
 Racismo?
   
«O SOS Racismo enviou esta sexta-feira uma denúncia para a Comissão para a Igualdade e Contra a Discriminação Racial (CICDR) a propósito de um artigo de opinião de Octávio Ribeiro, diretor-geral editorial da Cofina, escrito esta semana no jornal Record com o título “Educar Gelson” (que pode ser lido aqui).

De acordo com o SOS Racismo, trata-se de um artigo “inadmissível, nada profissional e sem escrúpulos, que destila ódio racista em cada parágrafo”. “Não é apenas Gelson Martins o visado. À boleia deste ato de profunda solidariedade, faz um ataque aos pobres, às e aos habitantes das periferias, à escola pública e a quem lá trabalha”, acrescenta ainda uma missiva da organização assinada pelo dirigente e fundador, José Falcão.

“Vai mais longe na sua cruzada e acha, apela e intima que se aplique um castigo que sirva de lição para toda a vida, ainda para mais a quem tem a ousadia de escrever em crioulo. Não sabemos se o Gelson precisa de um ou uma psicóloga, mas o ato de solidariedade que praticou mostra que não esquece as amizades”, acrescenta.» [Observador]
   
Parecer:

Li o artigo, são muitos parágrafos de baboseiras, mas aqui o racista é o SOS racista que confunde bairros pobres com bairros onde só vivem negros e não é isso que o detestável Otávio escreveu. Fala mal da escola pública, tão mal que quase sugiro à Cofina que pague bolsas a esses jovens para que ingressem nos colégios particulares, mas o único racismo que encontrei foram os preconceitos do SOS racismo.
   
Despacho do Diretor-Geral do Palheiro: «Lamente-s.e»
  
 Uma rapariga muito habilidosa
   
«A primeira dama norte-americana, Melania Trump, obteve a sua residência permanente nos EUA em 2001 devido a um programa para estrangeiros com "habilidades extraordinárias", conhecido como o 'visto Einstein', confirmou hoje o seu advogado.

"A senhora Trump obteve o seu visto de residência de forma legal e estava mais que qualificada, estando completamente apta para um visto de residência por capacidades extraordinárias", disse o advogado Michael Wildes, em declarações à agência EFE.

O advogado da primeira-dama não adiantou mais detalhes sobre como conseguiu esse benefício, a fim de "proteger a privacidade da senhora Trump".

São desconhecidos os motivos que levaram o governo dos EUA a conceder a Melania Trump, uma antiga modelo eslovena, uma autorização de residência permanente ao abrigo de um programa que geralmente beneficia académicos reconhecidos, executivos de multinacionais, atletas olímpicos ou estrelas vencedoras de Óscares.» [DN]
   
Parecer:

Quem duvida?
   
Despacho do Diretor-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»

 Vamos brincar para a morgue?
   
«O terreno vale mais de um milhão mas foi cedido pelo “preço (simbólico)” de cinco euros à Paróquia de Telheiras. A Câmara Municipal de Lisboa investiu nesse terreno um valor — que não quis revelar ao Observador — para a construção de um jardim para um ano depois, em 2016, celebrar um contrato-promessa que viria a ceder o direito de superfície desse mesmo terreno à Paróquia de Telheiras. Trata-se de um terreno — designado Lote K0 — situado na esquina entre a Rua José Escada e a Rua Hermano Neves, em Telheiras, na freguesia do Lumiar, em Lisboa.

Depois de o investimento estar feito e com o terreno a pertencer à Paróquia, o jardim pode agora vir a ser destruído para dar lugar a um centro paroquial, uma igreja e uma capela mortuária — o que está a deixar alguns moradores descontentes. É que o espaço para onde está prevista a construção é adjacente ao Jardim de Infância de Telheiras e à Escola Básica nº1 de Telheiras. A Junta de Freguesia e alguns encarregados de educação opõem-se a esta construção que consideram “megalómana”.» [Observador]
   
Parecer:

Uma autarquia muito original...
   
Despacho do Diretor-Geral do Palheiro: «Proteste-se.»