Luís Filipe Menezes, social-democrata nórdico
Não deixa de haver alguma ironia no facto de os mesmos que criticaram o Tribunal Constitucional há poucos dias agora já o consideram convencidos de que este tribunal vai permitir a sobrevivência dos dinossauros. Mas melhor do que esta dupla abordagem do papel do Tribunal Constitucional é ficarmos a saber que Luís Filipe Menezes faz estudos de opinião que não divulga onde aparece como o futuro presidente do Porto, que se apresentará às eleições nem que seja com um banana em sua representação, que é um social-democrata nórdico dos anos 60 e até defende um estado igualitário. Enfim, uma palhaçada.
«A entrevista arranca a Luís Filipe Menezes a afirmação em título principal. Ele não a quer esclarecer - "interpretem como entenderem" - mas parece claro que se por acaso visse a sua candidatura chumbada pelo Tribunal Constitucional não deixaria de se apresentar ao Porto por interposto candidato
Por enquanto, acredita que não vai ser preciso chegar a esse ponto e que o favoritismo patente nos estudos que tem mandado fazer acabará por o fazer suceder a Rui Rio.
"Considero-me um pouco um animal político em vias de extinção. Continuo a ser, quer do ponto de vista ideológico quer do ponto de vista idiossincrático, um social-democrata nórdico dos anos 60", afirma Menezes. "Acredito que a economia serve para criar condições para haver um Estado igualitário, um Estado em que todos têm as mesmas oportunidades", acrescenta.» [DN]
