Há uns meses um professor. Ex-deputado, do PSD chamou “filho da puta” a Sócrates e uma boa parte das personalidades do PSD quase o transformaram num herói da democracia por ter apanhado um processo disciplinar instaurado por uma senhor da DREN. Só faltou o PSD propor o nome do professor Charrua para ser condecorado com a Ordem da Liberdade ou mesmo para que recebesse o prémio Sakharov.
Agora que Portugal ficou a saber da maior operação de devassa da vida privada, com o Inspector-Geral de Finanças a atropelar a Constituição e a abusar das suas competências para tentar identificar quem andava a incomodar do dr. Macedo o PSD ficou calado. Porquê? Por uma razão muito simples, todos os envolvidos ou são do PSD ou foram nomeados pelo PSD, até o secretário de Estado veio directamente do governo de Santana Lopes par o de Sócrates, bastou-lhe levar uns borrifos na pia baptismal das Novas Fronteiras.
O PS, que quando formou o governo não se cansou de falar de ética republicana e fica calado quando o ministro das Finanças despreza toda e qualquer tipo de ética, permitindo ao inspector-geral de Finanças gastar o dinheiro dos contribuintes a para devassar a vida íntima dos mesmos funcionários que tanto têm ajudado Teixeira dos Santos a ser um ministro bem sucedido. Porquê? Porque o inspector-geral de Finanças foi chefe de gabinete de Durão Barroso e os negócios privados estão acima dos direitos constitucionais dos cidadãos.
E porque está calado o Provedor de Justiça, não terá lido os jornais?
De fora deste silêncio fica o Procurador-Geral da República pois a devassa da vida privada é crime previsto no Código Penal, mas para sua tranquilidade não é um crime público, portanto a abertura de um processo exige queixa. Como é lógico nenhum funcionário do fisco vai apresentar queixa contra um inspector-geral, para além do medo isso custa dinheiro, funcionário que ousasse fazê-lo ficaria no fim de todas as listas. Além disso o Procurador-Geral também não deve estar muito interessado em mexer num tema que cheira mal pois o MP deixou-se envolver nesta vendetta macediana.
Mesmo na comunicação social foram muitos os órgãos de comunicação social que falaram do tema com o mesmo empenho que fizeram no caso Charrua. Falar do assunto obrigava a falar do BCP e isso é mau em tempos de crise, o orçamento publicitário daquele banco é indispensável às sopas (e não só) de muitos jornalistas. No dia em que a notícia foi publicada as agências de comunicação que trabalham para o BCP não devem ter tido sossego, lembrando os tempos em que promoveram o Macedo, essa figura cinzenta, a herói nacional.
Portugal, mais do que um país de medos como alguns dizem, é um país de silêncios, silêncios cobardes, silêncios comprometedores e silêncios oportunistas, enfim, silêncios para todos os gostos.
É por isso que os blogues incomodam tanta gente, por aqui é mais difícil calar quem pensa diferente e nem sempre a Interpol pode ajudar.
PS: Se o dr. Macedo pensa que está esquecido desengane-se, para a semana O Jumento vai sugerir ao administrador do BCP como no exercício das suas funções, incluindo a devassa dos maisl dos seus funcionários, pode ajudar o país, principalmente no combate à evasão fiscal.
«Reconciliados. Barack Obama, candidato demócrata a las presidenciales estadounidenses, junto al expresidente Bill Clinton en un mitin en Kissimmee, Florida. Es la primera vez que aparecen juntos tras los duros ataques de Clinton a Obama durante la precampaña.» [20 Minutos]
A MENTIRA DO DIA D'O JUMENTO
O ministro das Finanças ordenou que fosse calculado quanto é que o Estado gastou com a mega operação de devassa da vida privada dos funcionários do fisco, para que o dr. Macedo, o tal das missas, se pudesse vingar dos que contrariava a ideia unânime de que era um gestor brilhante. Deverão ser considerados todos os custos, desde instalações, informáticos e em pessoal, incluindo os dispendidos pela PJ (onde se incluem os custos do pedido à Interpol para identificar o ou os autores deste humilde palheiro), do Ministério Público e do Tribunal de Instrução Criminal.
A intenção do ministro não é saber quanto é que o disparate custou aos contribuintes, pelas respostas que deu aos jornalistas Teixeira dos Santos ficou agradado, não se apanharam os perigosos funcionários que pensam demais, mas sempre se lhes meteu medo.
A ideia é instituir um prémio a atribuir ao responsável da Administração Pública que mais se distingui na violação dos direitos dos cidadãos portugueses que trabalham no Estado. EM homenagem a um antigo modelo da boa Administração Pública o prémio terá o nome de 'Silva Pais', consistindo num prémio em dinheiro equivalente ao gasto na perseguição aos "jumentos" do fisco. Já quem faça apostas nos corredores do ministério para acertar no primeiro contemplado, tudo leva a crer que o primeiro a ser distinguido com o distinto galardão 'Silva Pais' será o inspector-geral de Finanças. Alípio Ribeiro, ex-director nacional da PJ também é apontado para receber uma menção honrosa.
JUMENTO DO DIA
Loureiro dos Santos, general reformado
Um general a promover um levantamento de rancho?
A GARANTIA BANCÁRIA
Se bem ouvi o presidente do BCP este banco vai recorrer à garantia do Estado em duas situações possíveis, se houver dificuldades no acesso ao crédito e se tal garantia lhe proporcionar juros mais baixos. Quanto à primeira situação não há dúvidas sobre a transparência do processo, o mesmo não se pode dizer da segunda.
Se recorrer à garantia do Estado para obter condições mais vantajosas o BCP está a usar a garantia dada pelos portugueses para alcançar maiores lucros, já que esses juros são mais baixos porque o risco de crédito é nulo. Como é lógico o BCP alcança um ganho de competitividade que não só lhe permitirá obter vantagens em relação a outros bancos, como consegue lucros à custa dos portugueses.
Será isto legítimo?
LAPSOS E TRAPALHADAS
«O dr. Santana Lopes está de parabéns: em quatro meses de Governo, conseguiu assegurar o exclusivo de todas as "trapalhadas". É verdade que se esforçou. O "menino guerreiro", enquanto foi primeiro-ministro, superou as expectativas mais elevadas: engasgou-se a ler o discurso de posse, fez um comunicado sobre uma sesta (que parece que não tinha feito), caiu em desgraça com o dr. Rui Gomes da Silva e o seu famoso "contraditório" e terminou, em beleza, com a saída intempestiva de um dos seus ministros mais próximos. Pelo meio, ainda teve tempo para elaborar umas teses sobre "facadas nas costas", traições avulsas e "bebés" que na "incubadora" eram maltratados pela família chegada. Foi o suficiente para lhe garantir o monopólio das gaffes, das "peripécias" e, claro está, das "trapalhadas" que levaram à sua queda. Depois dele, tudo isto acabou. Com o eng. Sócrates, eleito por maioria absoluta, o Governo ganhou ares de Estado e as "trapalhadas" do passado desapareceram de cena e fugiram para parte incerta, deixando o país entregue à "coragem" e à "determinação" do novo primeiro-ministro.
A partir daí, esta imagem sobrepôs-se sempre às contingências da realidade. Nem agora quando o Governo, fazendo o seu melhor, entregou na Assembleia da República uma pen vazia que devia conter o Orçamento do Estado houve motivo para grandes indignações. Uma hora depois, o ministro das Finanças dissertava, em directo, para as televisões sobre um Orçamento que não tinha apresentado, explicando com naturalidade, que não podia responder aos jornalistas, porque não se lembrava de alguns números fundamentais que constavam do documento. Um imbróglio inadmissível que põe em causa a dignidade dos deputados e o papel das instituições? Nem tanto! Pelo que se percebeu, houve "uns problemas técnicos" que, embora tenham transformado a entrega do Orçamento do Estado na Assembleia da República numa verdadeira fantochada, foram rapidamente digeridos, sem sobressaltos de maior. Para todos os efeitos, o que é que interessa uma pen vazia, quando o país está a braços com uma crise internacional? No dia seguinte, num gesto de grande altruísmo, o ministro dos Assuntos Parlamentares pediu desculpa ao Parlamento. Os deputados aceitaram, comovidos, as explicações do Governo e os jornais exultaram com a "humildade" do dr. Santos Silva e puseram-no imediatamente "a subir" nas colunas que registam os altos e baixos das personalidades do mundo. E assim se enterrou uma mais do que previsível "trapalhada" do passado para se começar a falar das grandes medidas tomadas pelo eng. Sócrates e das permanentes contradições em que se enterra a dra. Ferreira Leite.
Uma semana depois, surgiu o "lapso" orçamental sobre o financiamento dos partidos. O "lapso", detectado pelo Diário Económico, altera, por via do Orçamento, a Lei do Financiamento dos Partidos, permitindo o financiamento por particulares em dinheiro que a lei tinha, entretanto, proibido. Num primeiro momento, o Governo negou peremptoriamente esta versão dos factos; num segundo, recuou; e, num terceiro, criou a doutrina do "lapso", atribuindo a uma misteriosa mão invisível as alterações introduzidas no Orçamento. Confrontado com a matéria, o primeiro-ministro mostrou-se "surpreendido" e "surpreendido" ficou sem que ninguém se incomodasse com o facto. O ministro das Finanças, por sua vez, recusou-se a explicar o caso, recusando-se simultaneamente a responder sobre qualquer apuramento de responsabilidades. Uma "trapalhada"? Depende! Se o "lapso" era uma forma de confrontar a Assembleia da República com um facto consumado, a um ano das eleições, pode-se ir mais longe e descortinar uma tentativa enviesada de alterar as regras do jogo através de um expediente inaceitável. Se, pelo contrário, o Governo tem razão e o "lapso" se deve à livre iniciativa de alguém indeterminado, capaz de introduzir à socapa umas linhas no Orçamento do Estado, tem que se reconhecer que nem mesmo o dr. Santana Lopes, nos seus melhores tempos, conseguiu criar uma "trapalhada" desta envergadura. Como é que se consegue explicar que o Orçamento do Estado, elaborado pelo Governo e entregue na Assembleia da República, esteja sujeito às intervenções criativas de um ser desconhecido, capaz de surpreender o primeiro-ministro com o alcance das suas medidas? E diz o ministro das Finanças que não tem nada a dizer sobre qualquer apuramento de responsabilidades. Há limites - mesmo para a impunidade de que goza o Governo do eng. Sócrates.» [Público assinantes]
Parecer:
Por Constança Cunha e Sá.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Afixe-se.»
A ANEDOTA DO DIA
«A presidente do PSD, Manuela Ferreira Leite, afirma que aceitará governar com maioria relativa e que considerará como uma derrota qualquer resultado nas legislativas de 2009 que não seja a vitória dos sociais-democratas. » [Correio da Manhã]
Parecer:
Par o futuro fica a definição de derrota, esperemos que não se esqueça.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Elogie-se o humor de Manuela Ferreira Leite.»
SÁ FERNANDES E LOUÇÃ ZANGADOS
«O líder do Bloco de Esquerda não gostou de ver o vereador José Sá Fernandes, da CML, solidarizando-se com a vereadora do PS Ana Sara Brito, envolvida no 'Lisboagate'. "Acho lamentável", afirmou. Para 2009, os bloquistas recusam alianças com o PS. Em Lisboa e no País» [Diário de Notícias]
Parecer:
O Zé saiu melhor do que a encomenda.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Aposte-se que o Zé vai ser candidato independente na lista do António Costa.»
FOI HÁ UM ANO O ATROPELAMENTO NO TERREIRO DO PAÇO
«Na altura, vozes houve que atribuíram a causa do sinistro ao estado do asfalto à saída dos barcos provenientes da Margem Sul, outras que acusaram a Câmara Municipal de Lisboa (CML) de não "tomar medidas de protecção para os peões", mas, um ano depois, o vereador do trânsito da CML afirmou ao DN: "São importantes todas as medidas que possam proteger os peões, mas quando os acidentes ocorrem pelo comportamento incorrecto do condutor não há nada a fazer. Foi o que aconteceu neste caso. Ao que sabemos, segundo os dados recolhidos pelas seguradoras que participaram na investigação, a condutora circulava a cerca de 140 km/h." » [Diário de Notícias]
Parecer:
Desde então não houve a mais pequena melhoria naquele cruzamento e durante vários dias um dos sinais vermelhos esteve derrubado. Compreende-se a actuação da CML, se tivesse implementado alguma melhoria do local estaria a admitir que poderia ter sido feito mais para evitar acidentes como o que ocorreu.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Lamente-se a negligência da CML.»
SÓCRATES FEZ PROPAGANDA DO MAGALHÃES
«Mais tarde, o presidente da Bolívia, Evo Morales (que passou grande parte da sessão a navegar na Internet usando um Magalhães) não resistiu a fazer uma referência às palavras de Sócrates: "Se o Magalhães é ibero-americano então que seja distribuído nas escolas da América Latina, nas comunidades indígenas".» [Jornal de Notícias]
Parecer:
E obteve-se resultados.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Ouça-se o comentário de Pacheco Pereira.»
UMA BOA INICIATIVA
«Uma padaria de Vila Verde está a oferecer um pão aos clientes que prescindirem da saca plástica, por entender que aquele material, não sendo biodegradável é prejudicial para o ambiente, disse hoje à Lusa o seu proprietário.
Manuel Arantes adiantou que a ideia é poupar o ambiente ao desgaste provocado pelo plástico deitado fora e abandonado a céu aberto: "a quem levar 13 pães, por um euro, eu ofereço um, se não quiser o saquinho de plástico", revelou.» [Jornal de Notícias]
Parecer:
Uma iniciativa de fazer inveja aos responsáveis pelo marketing das grandes superfícies.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Aprove-se.»
PRÉMIO "IDEIAS SIMPLEX"
«Chama-se Prémio "Ideia.Simplex", aceita candidaturas até 30 de Novembro e tem por objectivo valorizar as melhores ideias de simplificação legislativa ou administrativa. A criação deste prémio foi esta quarta-feira anunciada pela secretária de Estado da Modernização Administrativa, e podem concorrer os funcionários públicos.» [Jornal de Notícias]
Parecer:
O Jumento vai apresentar uma ideia muito simples, designar dirigentes competentes e com formação democrática.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Proponha-se.»
PSD PORTO APOIA AUMENTO DO SALÁRIO MÍNIMO
«Em clara divergência com Manuela Ferreira Leite, o líder do PSD-Porto, Marco António Costa, veio aplaudir a intenção do Governo de aumentar para 450 euros mensais o salário mínimo nacional em 2009, declarando mesmo aquele valor "sabe a pouco". "É verdade que a líder do PSD disse que o aumento do salário mínimo é uma medida não sustentável. Mas o líder da distrital do PSD-Porto também tem vontade própria e pensamento próprio." "Na minha região, é muito importante que o salário mínimo aumente", defendeu Marco António Costa em entrevista ao Rádio Clube Português (RCP). » [Público assinantes]
Parecer:
Mais uma facada em Manuela Ferreira Leite.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Ofereça-se uma caixa de pensos rápidos à líder do PSD.»
JORNAL DE NEGÓCIOS DÁ VOZ AO JUMENTO
«Blogue investigado por Finanças e Judiciária responde na Internet "Se o objectivo foi ver os meus emails só fico ofendido porque um qualquer (…) responsável pela IGF chegou a pensar que eu era burro ao ponto de confiar nestas novas "pides" administrativas. Ainda por cima nesse tempo a rede informática do fisco era lixo electrónico. Mais valia ter pegado no dinheiro dos contribuintes e ter ido almoçar com a ex-administradora da Gebalis." Foi deste modo que o autor anónimo do blogue O Jumento reagiu segunda-feira às notícias que diziam ter sido um dos alvos das investigações do Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Lisboa e da Inspecção-geral das Finanças (IGF). O processo divulgado pelo diário "Público" iniciou-se em Outubro de 2005 com uma queixa à Polícia Judiciária do anterior director-geral dos Impostos, Paulo Macedo. Para além de milhares de mensagens de email de centenas de funcionários dos impostos, numa auditoria da IGF apoiada pelo ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, o DIAP pretendia desvendar a identidade do autor ou autores d’ O Jumento, blogue que costuma divulgar situações ocorridas na Direcção-geral dos Impostos (DGCI). Pergunta O Jumento: "que fugas de informação preocupariam o dr. Macedo? A famosa missa de acção de graças não deve ter sido pois foi pública. A notícia de que havia funcionários do fisco a ganhar muito dinheiro com a banca? Também não deve ser, seria muito fácil ao dr. Macedo saber qual o banco que estava em causa. A sua situação fiscal? Talvez seja, mas essa foi publicada no ‘Diário de Notícias’. Um famoso despacho que dispensava a banca, incluindo o seu BCP, de pagar alguns milhões em impostos sobre o património? Também não, a informação estava disponível na net." Mais: "O certo é que ninguém foi incriminado e, graças a Deus, o dr. Macedo e os seus métodos já não estão no fisco. Fica para a história a concordância do ministro das Finanças com esta atitude do dr. Macedo." Conclusão do autor do blogue: "Não deixa de ser curioso que quando foi questionado sobre as conclusões de uma auditoria ao duplo emprego de alguns funcionários, o Ministério tenha dito que estava em causa o sigilo fiscal desses funcionários. Pelos vistos neste país o sigilo fiscal é mais protegido do que a intimidade dos funcionários." » [Jornal de Negócios]
Parecer:
É perigoso tentar calar um blogue.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Mande-se cópia ao ministro das Finanças.»
UM VÍDEO DEDICADO AO INSPECTOR-GERAL DE FINANÇAS
Não resisti à tentação de dedicar um vídeo ao Inspector-Geral de Finanças, o critérioi de escolha foi um único, o mais simples de perceber, até tem legendas para acompanhar:
O "Aberratio Ictus" diz que enquanto aos jumentos mandam a Interpol aos golfinhos mandam a NSA.
O "Wilson Blog" pergunta o mesmo que o Macedo perguntou durante nos, quem é o Jumento?
O "Xadrezismo" fez uma excelente recolha dos artigos relativos à devassa promovida pelo dr. Macedo e faz uma pergunta muito interessante a que darei resposta brevemente:
«É igualmente curioso que os Partidos do Governo que nomeou o Dr. Macedo (PSD e CDS), nada digam sobre o caso: MFL, ainda percebo, pois a estratégia do silêncio é boa não só quando não se sabe o que dizer, mas também quando um assunto nos é incómodo. Já Paulo Portas, normalmente tão lesto em debitar “sound bytes” sempre que vislumbra um microfone ou o gravador de um jornalista... perder uma oportunidade destas para se atirar ao Ministro ou exigir que o PM se pronuncie... o que será que os faz estar calados sobre este assunto?»
Depois do sucesso alcançado por Al Gore com o seu documentário dedicado ao ambiente a organização não governamental Acción contra el Hambre pretende que o mediático ex vice-presidente de Clintom realize um documentário sobre a desnutrição aguda, que provoca a morte de cinco milhões de crianças todos os anos.
Para isso até já deu o nome ao filme e produziu um cartaz, tendo ainda lançado a página "No Hunger" para apelar a Al Gore.
Com a crise financeira parece que a caça aos liberais abriu em simultâneo com a caça às espécies cinegéticas, tal como sucedeu com as perdizes e as lebres parece que os liberais também desapareceram, os nossos caçadores armados de caneta têm tido menos sorte do que os das espingardas pois para os últimos ainda não há reservas de caça turística o que não sucede com os liberais, os neo-liberais e outras espécies cinegéticas da teoria económica.
O Pacheco Pereira ainda se mostrou, veio em defesa da eficácia da mão invisível num extenso artigo de jornal, mas quinze dias depois escreveu no mesmo jornal que afinal o Adam Smith era maneta. Das duas uma, ou os liberais desapareceram ou foram vítimas da alteração climática e trocaram de hábitos com os ursos, os bichos que são a alegria da pequenada sob a forma de peluche deixaram de hibernar e os liberais ocuparam-lhes as tocas, até que venham melhores tempos.
Desde Soares a Manuel Alegre, tudo personalidades que ficarão para a história como profundos conhecedores do pensamento económico, asseguram que o liberalismo morreu, Marx é que tinha razão. Dito desta forma a comparação não deveria ser entre Karl Marx e Adam Smith, David Ricard ou Stwart Mill ou os seus herdeiros, deveria ser entre Karl Marx e Nostradamus. Por sua vez, Karl Marx deve estar danado lá na cova a pensar que estes tipos são todos uns tansos, se ele fosse vivo nestes tempos difíceis preferiria acertar no Euromilhões, não teria precisado da ajuda económica de Engels.
Quem se deve estar a rir deste debate é o Jerónimo de Sousa, deve perceber tanto do Capital de Karl Marx como Mário Soares, mas ao menos para ele o marxismo não é uma questão de palpites que acertam um século depois, para o Jerónimo de Sousa o marxismo é uma teoria científica. Marx acertou nesta crise com a mesma precisão com que os cientistas medem o diâmetro dos anéis de Saturno. Só que como o socialismo científico é tão complexo só pode ser comprovada de forma empírica, primeiro acontece e depois tiram-se as medidas. Ainda por cima a única versão em português de "O Capital" foi uma tradução da versão original em alemão feita pelo danado do Vital Moreira que, ainda por cima, nem completou o serviço. Isso de aplicar as fórmulas de Marx a partir de traduções do russo tem os seus riscos, aplicado à astronomia pode significar que um astronauta que pretende ir para Marte corre o risco de bater com os burrinhos em Plutão.
Os mesmos que viam na síntese entre o marxismo e o liberalismo o santo graal da social-democracia, até anunciaram a terceira via para se direitinho para o paraíso dizem agora “cruzes canhoto” do liberalismo e afirmam-se marxistas tão puros como se estivessem no século XIX, descobriram que o marxismo é como o Vinho do Porto, quanto mais velho melhor. Da mesma forma, os que viam na intervenção estatal a mão do diabo a querer transformar a economia num inferno, deram entrada na Cartuxa e tiraram um curso acelerado de frades de reclusão.
Os que conseguiram ingressar no recolhimento da Cartuxa esperam impacientemente que Jerónimo de Sousa, depois de ter chamado a si a certificação de quem é de esquerda, abra uma repartição no Centro Vitória para certificar os cidadãos inocentes que nunca foram liberais e muito menos neo-liberais. Desta forma poderão andar descansados pois terão acesso ao céu, em vez de irem para o purgatório se forem liberais, ou para o inferno que tiverem cometido o pecado mortal de serem neo-liberais.
Por este andar ainda vou ver o Pacheco Pereira na fila à espera de chegar a sua vez para receber o certificado que garante que nunca foi liberal nem coisa que se pareça, podendo então circular livremente por Lisboa sem levar uma galheta bem dada pelo Manuel Alegre ou ouvir de Soares um "desapareça daqui" igual ao que ouviu o coitado do agente da Brigada de Trânsito.
São assim os nossos pensadores, enquanto por esse mundo fora procuram uma solução que salve o capitalismo e o dinheiro da China comunista, por cá os teóricos optaram por reconstituir um ringue de luta entre correntes do pensamento económico como se estivéssemos no século XIX. Isso não me espanta, afinal as personagens que mais têm criado agitação no museu de cera da política portuguesa há muito que pertencem ao domínio da história do pensamento político português. Morreram politicamente mas alguém se esqueceu de os enterrar.
«Army Spc. Kyle Stephenson, center, took cover during a firefight in the Korengal Valley in eastern Afghanistan. American forces had occupied a strategic mountaintop when they were fired upon by Taliban fighters. No Americans were wounded in the fight and Taliban casualties were unknown.» [The New York Times]
A MENTIRA DO DIA D'O JUMENTO
O dr. Macedo já descobriu quem é o autor d'O Jumento, depois de ler as trocas de mails entre o BCP e a DGCI chegou à conclusão que o perigoso blogger afinal é um ET!
JUMENTO DO DIA
Jorge Coelho, administrador bem sucedido
Jorge Coelho sempre foi um bom manejador da moca, passou pela política e ficou famoso quando afirmou que "quem se mete com o PS leva". Agora adaptou a ameaça e é quem se mete com a "Nova Alcântara" que se arrisca a levar, o primeiro a ter corrido esse risco foi Miguel Sousa Tavares que teve que sair da CML sob protecção policial para se proteger dos estivadores.
UMA MONTANHA DE CONTENTORES EM ALCÂNTARA
Só gente inculta troca a vista do rio por uma montanha de contentores, é isso que o governo (com letra pequena) quer fazer em Alcântara e ainda por cima dá ao projecto oportunista o título abusivo de "Nova Alcântara". Aquilo não vai ser a nova Alcântara, mas sim a velha de quando a fortuna de alguns estava acima dos interesses da cidade e dos lisboetas.
Com este projecto, que nos ajuda a perceber a transformação acelerada de político a gestor de topo sofrida por Jorge Coelho, regressa-se ao passado, quando a cidade voltou as costas ao rio, para favorecer os interesses económicos. Primeiro foi a APL que fez do rio propriedade privada, agora é o governo que permite Lisconti instalar um imenso bairro da lata num dos locais mais bonitos da Europa.
É por me opor ao projecto destas ervas daninhas da democracia que vou assinar esta petição.
PS: Guardem a imagem da Ponte 25 de Abril, se daqui a uns anos quiserem ter uma imagem da ponte com esta perspectiva terão de pedir autorização ao dr. Jorge Coelho, um dos políticos mais bem sucedidos da democracia portuguesa.
DIREITO À PRIVACIDADE
«É arrepiante ouvir dizer, com grande serenidade, que a Inspecção das Finanças deste País democrático, leu e-mails de centenas de funcionários, sem o consentimento destes, só para averiguar eventuais fugas de informação. E tudo fez sem qualquer consequência.
George Orwell preconizou, em 1984, um Mundo em que a democracia desaparecia, dando lugar a um governo totalitário que controlava a vida dos cidadãos, através de câmaras de televisão omnipresentes. Hoje em dia, uma das grandes preocupações é a invasão indiscriminada da privacidade. Neste admirável Mundo novo, o direito à privacidade não pode ser, cada vez mais, uma mera quimera em que a individualidade é devassada com o toque de uma tecla. A Inspecção das Finanças reduziu a privacidade dos seus funcionários a um código de barras, pondo em causa a sua dignidade e individualidade. Só os Estados totalitários recusam o direito à privacidade porque convivem mal com a dignidade da pessoa humana.
Diz a lei, nos arts. 80º do Código Civil e 26º da Constituição, que todos devem guardar dever de reserva quanto à intimidade da vida privada. OI carácter universal destes direitos vincula todas as entidades públicas e privadas que estão sujeitas a critérios de ponderação proporcional e de concordância prática, em caso de conflito, com outros direitos fundamentais. São direitos jurídico-constitucionalmente protegidos. Não podem ser violados de forma gratuita, nem escancarados para averiguar fugas de informação. Os e-mails dos funcionários das Finanças só poderiam ser abertos e lidos de duas maneiras: por via de um inquérito e através de prévia autorização judicial, como sucede nas escutas telefónicas, ou através de autorização do lesado que prescinda desse direito e que consinta essa invasão.
Este oráculo de que se serviu a Inspecção das Finanças espelha a tendência cada vez maior de os Governos, em nome de qualquer coisa, arranjarem meios (i)legais para invadirem a privacidade do cidadão. A devassa da privacidade destes funcionários, que ficaram ética e moralmente despidos, além de intimidatória, não respeitou a Lei nem se preocupou com as regras de ponderação proporcional e de concordância prática, face à ofensa generalizada que foi cometida aos seus direitos, liberdades e garantias.
De facto as nossas vidas (virtuais) estão ao sabor de um qualquer clique. A mesquinhez do argumento, para a devassa e o abuso cometido, exige uma investigação para que a Inspecção das Finanças aprenda a lição.» [Correio da Manhã Edição Impressa]
Parecer:
Por Rui Rangel, juiz desembargador.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Afixe-se.»
A DEPRESSÃO PORTUGUESA
«Portugal, aliás, é um concentrado de deprimidos. Leia-se Manuel Laranjeira. Mas também Antero, Eça (que escondia o acabrunhamento com a zombaria e o cinismo) e, sobretudo, o imenso Oliveira Martins, cujo Portugal Contemporâneo fundamenta um magno tratado do que fomos e do que somos. Além do mais, Martins escrevia num idioma admirável, no qual a clareza se associava ao mais elegante sainete. Mas se quiserem uma excelente introdução a essa época, a essa gente e ao espírito de uma fascinante aventura cultural, estética e ética leiam, com mão diurna e mão nocturna, A Tertúlia Ocidental, de António José Saraiva, outro dos grandes esquecidos. Numa semana em que se comemora um autor estimável, seria bom não olvidar aqueles que tentaram a identificação do "moderno", combatendo a desgraçada condição social do português. Eles procediam de Verney, de Luís da Cunha, de Herculano e de Garrett, e pelejavam com forças inominavelmente superiores. A "desistência" das elites, substituída por uma casta de medíocres, transformou-nos em uma espécie de carpideiras. A depressão vem de longe, e aqueles de nós que almejavam defender a condição de todos e a livre realização de cada um, cedo foram ameaçados, removidos ou impelidos ao silêncio. Sei muito bem do que falo.» [Diário de Notícias]
Parecer:
Por Baptista Bastos.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Afixe-se.»
QUEM VAI PAGAR A CRISE?
«Um milhão de postos de trabalho na Europa poderão ser destruídos por causa da crise. Estas são pelo menos as estimativas do presidente da BusinessEurope, a federação dos patrões da União Europeia, Ernest-Antoine Seilliere, citado pela agência Bloomeberg. Para aquele responsável as perspectivas de evolução da actividade económica deterioraram-se substancialmente, o que terá reflexos sérios no mercado de trabalho, podendo acontecer que pela primeira vez, desde 1992, que a criação de emprego diminua na Europa. De acordo com as suas estimativas, a Zona Euro crescerá 1,2% neste ano e praticamente estagnará no próximo (o crescimento não ultrapassará os 0,2%).
O Banco de Inglaterra revelou também ontem as suas estimativas de perdas para o sector financeiro com a actual crise. Segundo a instituição, os prejuízos para os bancos, seguradoras e fundos de investimento em todo o mundo já ascendem a 2,2 biliões de euros ( 2,8 biliões de dólares). Um montante divulgado no relatório semanal sobre a City, que duplica os cálculos anteriores sobre perdas da banca.» [Diário de Notícias]
Parecer:
Para já a banca perdeu muito dinheiro, mas o mais certo é que no fim sejam os do costume a pagar os custos da recuperação e do reenriquecimento da banca.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Espere-se pelo fim do espectáculo.»
CADILHE DENUNCIA QUADROS DO BPN
«A Sociedade Lusa de Negócios (SLN), a holding que detém o Banco Português de Negócios (BPN), e que é presidida pelo antigo ministro das Finanças Miguel Cadilhe, chamou ontem o Ministério Público (MP) à sede daquele banco e denunciou os vários crimes financeiros que alegadamente estão a ser praticados no seio do grupo. Ao que o DN apurou, pelo menos três quadros superiores foram desmascarados como estando por trás de alegadas situações criminosas.» [Diário de Notícias]
Parecer:
Veremos se fica por aí.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se a Cadilhe se estes são o 'boi da piranha'.»
MENEZES DIZ QUE MFL ESTÁ A ENTERRAR O PSD
«Luís Filipe Menezes acusou a actual direcção, liderada por Manuela Ferreira Leite, de estar a "enterrar" o partido, criticando a "insensibilidade política" manifestada na questão do aumento do salário mínimo nacional.
"Num momento em que temos muitos portugueses a viver abaixo dos níveis mínimos de dignidade, questionar um aumento do salário mínimo de algumas dezenas de euros é de uma insensibilidade política levada ao extremo do que é quantificável", declarou Luís Filipe Menezes à Agência Lusa. » [Jornal de Notícias]
Parecer:
Menezes tem razão.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se a MFL em que estudos se baseou para contestar o aumento do salário mínimo.»
MIGUEL SOUSA TAVARES TEVE DE SER ESCOLTADO PELA POLÍCIA
«Miguel Sousa Tavares, uma das caras da petição «Lisboa é das pessoas, mais contentores não!», abandonou a apresentação do projecto, esta tarde, na Câmara de Lisboa, acompanhado por escolta policial. À chegada, o escritor foi insultado por algumas dezenas de estivadores que se concentraram junto à CML em defesa do projecto de ampliação do terminal de contentores de Alcântara. » [Portugal Diário]
Parecer:
Estes estivadores lembram-me os apoiantes de Hugo Chávez, será que Jorge Coelho já tem a sua tropa de choque?
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Lamente-se o espectáculo triste.»
ADJUNTO DE SÓCRATES CRITICA CAVACO
«O primeiro-ministro continua em silêncio sobre o veto do Presidente da República ao Estatuto político dos Açores, alegando que não teve ainda oportunidade de o ler. Não foi o caso do adjunto de José Sócrates para a área jurídica, Rui Figueiredo, que afirma não se perceberem, “objectivamente, as razões do Presidente” e que parece que se está a fazer “uma tempestade num copo de água”.
As críticas de Figueiredo a Cavaco Silva estão no blogue Câmara de Comuns (http://camaradecomuns.blogs.sapo.pt/). O adjunto de Sócrates começa por dizer que a mensagem que o Presidente enviou ao Parlamento “não deixa dúvidas sobre a relevância que parece dar a esta matéria”. “Segundo vários analistas [as dúvidas de Cavaco], podem toldar o relacionamento institucional com o Governo e a maioria que o suporta”, acrescenta.» [Público assinantes]
Parecer:
Agora é que está o caldo entornado, um dia destes os bloggers vão todos para a pildra. Mas desta vez nem vai ser necessário vasculhar milhares de mails.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Espere-se pela resposta dos assessores de Cavaco.»
I'M A DONKEY
A minha dedicatória a um certo senhor que estou certo de que vai perceber que lhe é dirigida:
JÁ PERCEBI PORQUE ANDA TANTA GENTE A EMBIRRAR COM O JUMENTO
O JUMENTO NOS OUTROS BLOGUES
Mais manifestações de solidariedade com O Jumento:
«Temos a crise em que pensar, estamos com o Orçamento de Estado em força, mundos e “fundos” deveriam estar na cabeça do Sr. ministro, e o Ministério das Finanças está preocupado com o quê? Está preocupado com o blogue Jumento, assustado com fugas de informação. Percebo a preocupação. Deus nos livre, dos portugueses conhecerem o real funcionamento de certas estruturas… poderiam até perder a confiança no Estado… o que seria uma verdadeira novidade…»
«Será que o blog Jumento, ainda terá alguém de fatinho parisiense a bater-lhe à porta e a querer cobrar-lhe uns quantos fardos de palha por toda esta publicidade? Ou, por desconhecerem a morada do palheiro, limitar-se-ão a enviar a conta por… e-mail?!»
O "Imhotep Portugal" também teria escolhido Augusto Santos Silva para "Jumento do Dia".
"Aberratio Ictus" mandou-me um dardo, só acertou um pouco ao lado por me ter chamado jornal de parede do PS. Bem, se sendo jornal de parede do PS já me mandaram a Interpol atrás o que sucederia se fosse da oposição.
O "Bairro do Oriente", o último blogue a ser aditado à lista de links, é um blogue de Macau, sobre Macau, que merece uma visita regular agora que tendemos a esquecer que já estivemos por aquelas bandas e nem foi há muito tempo. Ali fiquei a saber que as vietnamitas correm um sério risco de terem de ir colocar implantes mamários se quiserem conduzir. Esperemos que o Bernardino Soares não tenha conhecimento, não vá lembrar-se de propor na AR esta inovação socialista:
«O governo vietnamita está a considerar aprovar uma lei que proíbe pessoas com "peitos pequenos" de conduzir. A notícia deixou incrédulos os vietnamitas, e principalmente as vietnamitas, conhecidas por não serem assim tão...dotadas. O Ministério da Saúde do Vietname recomendou que pessoas com um busto inferior a 72 centímetros não devia conduzir motociclos, bem como aqueles que são "demasiado magros" ou "demasiado baixos". Le Quang Minh, um corrector da bolsa de Hanoi, de 31 anos, afirmou que "a proposta de lei pode parecer até engraçada, mas vai fazer muitas vítimas". "A maioria das mulheres vietnamitas tem peitos pequenos, pelo menos a maioria das minhas amigas não vão preencher os mínimos exigidos", acrescentou.»
19 CARTAZES PUBLICITÁRIOS ALUSIVOS AO HALLOWEEN [Link]
PROTESTO DE EMPREGADOS DA LEHMAN BROTHERS [Flickr]
DISASTERS AROUND THE WORLD
PUBLICIDADE NATALÍCIA
A Shackleton não quis deixar de fazer publicidade de Natal apesar da crise no sector imobiliário espanhol. A empresa mandou a todos os clientes uma caixa com o título "La crisis nos llega a todos". A caixa contém um cartão que sugere a visita a uma página web onde os visitantes poderão ver um vídeo clip do grupo "The Leman Brothers":
FLORIDA RIGHTS RESTAURATION COALITION
«Our nation's future is at stake. Your voice shouldn't be silenced by your past.If your civil rights have been restored after a felony conviction, you may now be eligible to register to vote. Don't miss this opportunity to fully participate in our democracy. Contact us and we'll help you every step of the way. Because your voice - and your right to vote - are too important to be silenced.»