domingo, outubro 19, 2008

Umas no cravo e outras tantas na ferradura

FOTO JUMENTO

Rola-do-mar (Arenaria interpres), Carrapateira (Alcácer do Sal)

IMAGEM DO DIA

[Linda Davidson-The Washington Post]

«Democratic presidential nominee Barack Obama waves to supporters during an event at Mack's Apples in Londonderry, N.H. » [Washington Post]

JUMENTO DO DIA

José Sócrates

José Sócrates revela um notável sentido de humor ao dizer que o OE é parta ajudar as empresas e as famílias. Deve estar a referir-se às famílias dos deputados e dos governantes do PS, se forem reeleitos as famílias terão mais quatro anos de bem-estar assegurado, por maior que seja a crise.

SELECÇÃO DE PROFESSORES

«Os sindicatos de professores, conforme divulgado nos meios de comunicação social, opõem-se a que o empregador, Ministério da Educação, realize provas de selecção para o recrutamento de docentes para as escolas públicas. Não é fácil descortinar a validade dos fundamentos para esta oposição. De facto, estas provas de selecção podem até contribuir para consolidar a qualidade do corpo docente e para conferir maior prestígio social às funções desta classe profissional.

Ao contrário do que tem sido veiculado, estas não são provas externas para autorizar o acesso ao exercício da profissão. E, ainda que o fossem, este não seria um caso inédito no mundo. Mesmo no nosso país, este tipo de provas existe noutras profissões, como, por exemplo, na de engenheiro e na de advogado. Acontece, porém, que em Portugal os cursos superiores de qualificação profissional de professores habilitam para a docência, isto é, conferem a autorização para o exercício profissional, desde que reconhecidos para o efeito. Esta medida não constitui, pois, "um novo constrangimento no acesso à profissão para quem já está profissionalmente habilitado para a exercer" nem "impõe um novo requisito habilitacional, à revelia da Lei de Bases do Sistema Educativo". Deste modo, a habilitação para o exercício da actividade docente não depende das provas a que os sindicatos se opõem, não é perdida pelos professores que nelas não obtiverem o resultado exigido pelo Ministério da Educação, nem estes deixarão de ser contados como professores desempregados. É, pois, infundada, a afirmação de que esta medida visaria "diminuir o número dos que o ME reconhece como professores, ocultando o altíssimo desemprego que atinge este grupo profissional". Nem estes profissionais ficam impedidos de ser recrutados por outros empregadores de professores, públicos, privados ou cooperativos.» [Diário de Notícias]

Parecer:

Por Bártolo Paiva Campos.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Afixe-se.»

ASSALTO A LISBOA

«Quase vinte anos a escrever constantemente contra as inúmeras tentativas de expropriar aos cidadãos de Lisboa a frente ribeirinha do Tejo para a entregar a interesses privados ou a obras públicas inúteis têm-me ensinado que este será sempre um combate de retaguarda, recuando sucessivamente de trincheira em trincheira, sem perspectivas de vitória no final. Num mundo normal (nem sequer num mundo perfeito), numa cidade como Lisboa - que tem o luxo de ter 14 km de estuário de rio, que, além do mais, representam o seu maior património histórico de referência - nada seria consentido fazer que pudesse comprometer aquilo que é o domínio público mais importante da cidade e o seu traço marcante decisivo. O rio seria de Lisboa e de ninguém mais, porque Lisboa sem o rio será apenas uma paisagem em degradação acelerada.

Mas nós não vivemos num mundo normal. Nós vivemos numa democracia em que os interesses privados passam tranquilamente à frente do interesse público, com sucessivos pretextos que, olhados de perto, não passam de um embuste. É por isso que, mesmo contra toda a esperança, é preciso não desistir de defender Lisboa contra os seus predadores - porque eles nunca desistirão das suas intenções. Hoje, volto assim a um tema de que já aqui falei duas vezes, a última das quais a semana passada: o projecto escandaloso, já aprovado pelo Governo, de erguer um muro de contentores na zona de Alcântara, podendo ocupar até 1,5 km de frente de rio, com uma altura de 15 metros - o equivalente a um prédio de quatro andares. Este caso, aliás, vem demonstrar que, pior ainda do que um mercado desregulado por falta de intervenção do Estado - que subitamente tanto preocupa José Sócrates - é um mercado regulado pelo favor político do Estado, como sucede entre nós, de forma cada vez mais chocante.

A ‘Nova Alcântara’, como pomposamente lhe chama José Sócrates, é uma obra prejudicial à cidade de Lisboa, inútil e desbaratadora de dinheiros públicos, com todo o aspecto de ser ilegal e que levanta fundadas suspeitas de favorecimento negocial inadmissível.

É devastadora para a cidade, porque, além de uma extensa faixa de rio, nos vai roubar um dos privilégios únicos que Lisboa tem: a possibilidade de ver atracados ao seu centro os navios de passageiros cuja imagem faz sonhar milhões de pessoas no mundo inteiro. Nunca mais aí veremos navios tão emblemáticos como o ‘Queen Mary II’ ou o imenso ‘Sovereign of the Seas’, empurrados para a periferia de Santa Apolónia e substituídos por uma muralha de quilómetro e meio de contentores. Nem rio, nem navios: uma montanha de caixotes de ferro, empilhados uns sobre os outros. Mas o roubo do rio não se fica por aí: aproveitando o balanço e a deslocação do terminal de navios de passageiros da gare onde estão os painéis de Almada Negreiros para o extremo oriental da cidade, o Porto de Lisboa esfrega as mãos de contente e prepara-se para dar cumprimento à sua mais recorrente ambição: a construção imobiliária à beira-rio. Deixa-se a gare de Alcântara e os painéis de Almada para os contentores e vai-se fazer em Santa Apolónia, em cima do rio, mais uma barreira de 600 metros de comprimento e outros 15 a 20 de altura, para albergar uma nova gare e, já agora, um centro comercial e um hotel… para os passageiros dos barcos, com camarote pago a bordo. E há outro dano, ainda: durante seis anos, o governo vai lançar mãos à obra de enterrar a via férrea existente, adaptando-a à necessidade de escoar um milhão de contentores a partir do centro da cidade. Num ponto crucial de entrada e saída de Lisboa, vamos ter um pandemónio instalado durante vários anos, para conseguir fornecer as acessibilidades tornadas necessárias pela localização errada do terminal de contentores.

Nessas obras, vai o governo gastar para cima de 200 milhões de euros, através da CP e da Refer, de forma a tornar viável um negócio privado que é, além do mais, totalmente inútil. Lisboa tem capacidade subaproveitada para receber contentores - mas não ali e justamente na zona oriental, para onde querem mandar os navios de passageiros. Aliás, em Alcântara, vai ser ainda necessário dragar o rio, porque o seu fundo não assegura o calado dos navios que para ali se querem levar para despejar contentores. E, quando tanto se fala em descentralização, é notável pensar que o Estado quer investir 200 milhões para trazer contentores para o centro da capital, quando ali ao lado, em Setúbal, existe um porto perfeito para isso e cuja capacidade não aproveitada é de 95%! E isto para já não falar em Sines…

Tão absurdo projecto só pode ser fruto de uma imbecilidade inimaginável ou… de uma grande, grandessíssima, negociata. Ponham-me mais os processos que quiserem, mas isto eu devo à minha consciência dizer: o negócio que o governo acaba de celebrar para Alcântara com a Liscont/Mota Engil, aprovado pelo Decreto-Lei nº 188/2008, de 23 de Setembro, tem de ser investigado - pela Assembleia da República, pelo Tribunal de Contas, pela Procuradoria-Geral da República. É preciso que fique claro do que estamos a falar: se de um acto administrativo de uma estupidez absoluta ou de mais um escândalo de promiscuidade político-empresarial.

Em 1984, o Decreto-lei n.º 287/84 estabelecia as bases para a exploração do Terminal de Contentores de Alcântara, com as seguintes condições: área de ocupação restrita; atracagem apenas permitida a navios que, pelo seu calado, não pudessem acostar a Santa Apolónia; prazo de exploração de 20 anos, e concessão mediante concurso internacional. Com estas condições, apenas uma empresa - a Liscont - se apresentou a concurso e tomou a exploração, que rapidamente se revelou deficitária. Em 1995, salvo erro, a Liscont é comprada pela Tertir, que vem a obter do Governo, nos anos seguintes, alterações ao contrato, que de todo subvertiam as regras do caderno de encargos do anterior concurso internacional: mais área de ocupação, possibilidade de acostagem de todo o tipo de navios e mais dez anos de prorrogação do prazo, agora fixado até 2014. Em 2006, oito anos antes de expirar o prazo da concessão, a Tertir é, por sua vez, comprada pela Mota-Engil, por um preço anormalmente elevado face à perspectiva de negócio futuro. Mas, em Abril deste ano, sem que nada o fizesse prever ou o aconselhasse em termos de interesse público, fica-se a saber que a concessionária obteve do Governo nova revisão extraordinária do contrato, com as seguintes alterações: alargamento da capacidade de descarga para mais do triplo; aumento da área de ocupação para mais do quíntuplo; manutenção das taxas, já reduzidas, de operação; e prolongamento do prazo de concessão por mais 27 anos (!), até 2042. Tudo sem concurso público, tudo negociado no segredo dos deuses, tudo perante o silêncio atordoador de António Costa, presumido presidente da Câmara de Lisboa. E, finalmente, em Setembro passado, através do citado Decreto-lei 188/2008, fica-se a saber que o Governo ainda se disponibiliza para investir mais de 200 milhões de euros para garantir à Liscont/Tertir/Mota-Engil as obras necessárias a garantir o escoamento da sua capacidade triplicada de movimento. Imaginem: eu tenho um pequeno restaurante à beira-rio, que não é viável, por falta de espaço e de acessibilidades, e cuja concessão a lei prevê que dependa de concurso público e só dure vinte anos. Vem o governo e, de uma assentada, autoriza-me a triplicar o espaço, prorroga-me o prazo de concessão de modo a que o meu negócio acabe garantido por um total de 57 anos e sem aumento de renda, disponibiliza-se para me fazer e pagar as obras de acessibilidade necessárias ao sucesso do restaurante… e tudo sem concurso público, negociado entre mim e eles, no resguardo dos gabinetes. É ou não é fantástico?

E é assim que se trata Lisboa. É ou não é escandaloso? E o que fazemos, ficamos quietos? Pedaço a pedaço, eles dão tudo o que é nosso, à beira-rio: um quilómetro e meio de frente à Mota-Engil, seiscentos metros ao Porto de Lisboa, um quarteirão no Cais do Sodré para qualquer coisa da observação da droga, outro quarteirão para o Hotel Altis, o CCB para a Fundação Berardo, um quarteirão mais para a Fundação Champalimaud e a Casa dos Bicos para a Fundação Saramago. » [Expresso assinantes]

Parecer:

Por Miguel Sousa Tavares.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Afixe-se.»

A CANDIDATURA DE SANTANA

«À superfície, a política portuguesa tem um novo problema: o problema de arrumar o indestrutível e irreprimível Santana Lopes. Santana Lopes foi com certeza o pior primeiro-ministro desta atribulada República; e levou o PSD à mais completa e vergonhosa derrota da sua história. Parecia definitivamente acabado. Não estava. Meses depois, com o "fracasso" de Marques Mendes, voltava: e não voltava para um cargo obscuro, voltava para presidente do grupo parlamentar do partido e, com isso, para a televisão e para a imprensa, o seu meio preferido, onde se refez, para usar a frase, uma espécie de virgindade: de político falhado passou, por absurdo, a político promissor. E, quando Menezes caiu, reapareceu, encantado, como candidato à presidência do partido. Ficou em terceiro lugar, com 20 por cento dos votos.

Agora, explicaram os peritos, nada o podia salvar. Até porque Manuela Ferreira Leite e o seu "ideólogo", Pacheco Pereira, representavam no partido o oposto do que ele representava: a "social-democracia" séria, responsável, "competente". Erro deles. Manuela Ferreira Leite em menos de seis meses conseguiu repor o PSD no seu estado habitual de intriga e confusão. Falou pouco, o que, em princípio, não seria mau depois da parlapatice precedente, mas não disse uma única palavra memorável, não trouxe um objectivo e um programa, não inspirou ninguém. Precisava de reforçar a sua autoridade e o seu prestígio. Preferiu hibernar. Isto, evidentemente, animou a oposição: Marcelo, Menezes, Passos Coelho, Morais Sarmento. E da balbúrdia emergiu, como de costume, Santana.» [Público assinantes]

Parecer:

Por Vasco Pulido Valente.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Afixe-se.»

ESTALOU O VERNIZ NO PSD

«O líder da distrital do PSD de Lisboa acusou ontem Pacheco Pereira de desonestidade intelectual e de cobardia política. A crítica surge um dia depois de o comentador ter dito publicamente que considera a candidatura de Santana Lopes à Câmara de Lisboa prejudicial para o PSD, em 2009, por causa da má imagem do antigo primeiro-ministro.
'Pacheco Pereira faz essas declarações na sua qualidade de comentador para a qual é pago', refere Carlos Carreiras, que desafia Pacheco Pereira a participar na assembleia distrital do partido para expor esses pontos de vista, em vez de se 'refugiar de forma cobarde' nos comentários que faz.»
[Correio da Manhã]

Parecer:

É uma consequência do jeito que MFL tem para a política.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se conhecimento ao visado pelas acusações.»

PGR VAI TER TELEFONE NOVO

«Coincidência ou não, este ano, o Orçamento de Estado para 2009 canaliza uma verba de 80 mil euros para a substituição dos telefones e telemóveis da Procuradoria Geral da República. Um parcela que não existia o ano passado. No total, são quase 233 mil euros que o gabinete de Pinto Monteiro vai receber para aquilo a que o documento chama de "despesas com comunicações". A saber: Internet, que terá uma verba de 60 mil euros, comunicações fixas de dados (fax), com 25 mil euros, comunicações fixas de voz, com 20 mil euros, telemóveis, com 60 mil euros (que totalizam os tais 80 mil euros), e outros serviços de comunicação, que recebem quase 68 mil euros de verba. » [Diário de Notícias]

Parecer:

Nada mau, 60 mil euros só para internet, deve dar para um acesso móvel e um doméstico para cada procurador e ainda sobra dinheiro.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sugira-se a Pinto Monteiro que compre um iPhone, dá-lhe um ar modernaço.»

O QUE TERÁ SANTANA OFERECIDO A MANELA

«A oficialização da candidatura de Pedro Santana Lopes pode estar por dias. Mas várias figuras próximas de Manuela Ferreira Leite estão a fazer pressão total para que não candidate o antigo primeiro-ministro em Lisboa. Depois de Marcelo Rebelo de Sousa, José Pacheco Pereira, surgiram informações de que Paula Teixeira da Cruz e Macário Correia também são contra. E, na própria direcção de Ferreira Leite, António Borges deu uma entrevista à Antena 1 a dizer que o candidato não está escolhido e a também vice-presidente Sofia Galvão tem confidenciado que a escolha não é boa.» [Diário de Notícias]

Parecer:

É um negócio político muito estranho.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Recorde-se a MFL que a má moeda afasta a boa moeda.»

O SONHO RIDÍCULO DE JERÓNIMO DE SOUSA

«Também por isso, o líder dos comunistas já admitiu que para a “construção de uma alternativa à esquerda é necessária a convergência”, na qual parece ser incontornável a “presença do Bloco de Esquerda” bem como de outras personalidades socialistas “em ruptura com a actual política de direita do PS”. Ora, são conhecidas as considerações pouco simpáticas que as teses do congresso dos comunistas reservam à força política liderada por Louçã: partido “que sob a capa de uma nebulosa indefinição do seu posicionamento ideológico e de classe, se caracteriza fundamentalmente pelo seu carácter social-democratizante disfarçado por um verbalismo e radicalismo esquerdizante” e que “beneficiando de uma continuada promoção mediática e de uma importante aposta dos centros de decisão políticos e económicos, registou um aumento da sua representatividade institucional”. Há quem, no PCP, garanta que uma coisa é a caracterização das forças políticas, outra bem diferente é a política de alianças. Espera-se que em congresso o discurso suavize divergências com uma esquerda até aqui recorrentemente diabolizada. Rupturas que o congresso, provavelmente ditará.» [Expresso assinantes]

Parecer:

Criar uma cisão no PS para o PCP chegar ao poder é o sonho mais ridículo que um líder comunista poderia ter. Mesmo que Alegre se passasse de um todo e decidisse ajudar Jerónimo de Sousa a mudar de residência para São Bento não conseguiria convencer um único eleitor do PS.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «A cada louco a sua loucura.»

COMER BEM POR 1,5 €

Uma das sugestões do Expresso, neste caso de Alberto Lourenço, chefe do restaurante da Quinta das Lágrimas, em Coimbra:

«6 ovos150 g arroz arbório
100 g carcaças de frango
180 g azeitonaparmesão qb
120 g feijão verde
vinagre
azeite
flor de sal
300 g manteiga
chalota
salsa
cebola
cenouravinho brancosal
Fazer um caldo de frango com as carcaças, a cebola, a cenoura e a salsa. Descaroçar as azeitonas e cortar em juliana. Puxar a chalota em manteiga, juntar o arroz arbório e deixar fritar um pouco. Refrescar com vinho branco e deitar o caldo de frango aos poucos. No final, temperar com sal, um pouco de manteiga, parmesão ralado e azeitona cortada. Cortar o feijão verde em juliana e saltear em azeite. Colocar água e vinagre a ferver para escalfar os ovos. No final, empratar o risotto com a ajuda de um aro, colocar o feijão verde salteado e o ovo escalfado, flor de sal e um fio de azeite.»
[Expresso assinantes]

Parecer:

è de experimentar.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Experimente-se.»

CAVACO SILVA TEME AUMENTO DE DESEMPREGO

«O Presidente da República está preocupado com a possibilidade do aumento do desemprego e com o crescimento do endividamento externo, mas considera que os portugueses podem confiar no sistema bancário.

Em declarações ao semanário Expresso, Cavaco Silva disse que "a questão fundamental é evitar a rarefacção do crédito às empresas e famílias. Se isto não acontecer, muitas empresas enfrentarão dificuldades e poderemos ter um grande aumento do desemprego".» [Jornal de Notícias]

Parecer:

Tem toda a razão, uma das primeiras vítimas da crise até poderá ser a sua amiga Manuela.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se a MFL se já anda à procura de emprego.»

MENEZES DIZ QUE AS CRÍTICAS DO PSD AO OE FORAM "PINDÉRICAS" E PÍFIAS"

«Considerou que "as críticas [da direcção do PSD] são incipientes e perigosas" e defendeu que um "exame detalhado mostraria que as propostas do PSD são iguais às do PS".

Menezes defendeu que "não é por baixar um ponto a Taxa Social Única (TSU), ou por fazer um ajuste no Pagamento Especial por Conta (PEC) que se está a apresentar um modelo alternativo ao do Governo. Dá até a ideia que o PSD é um ponto do governo socialista".» [Jornal de Notícias]

Parecer:

Menezes tem razão.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se conhecimento a MFL.»

CACIQUISMO NA ANADIA

«A direcção nacional do PSD rejeitou a admissão dos 182 novos militantes sociais-democratas de Anadia que, segundo vem denunciando a comissão local da "jota", foram inscritos de forma irregular pelo presidente da concelhia e líder da autarquia, Litério Marques. Perante esta desfecho, o presidente da JSD de Anadia vai pedir, junto da direcção nacional do partido, a abertura de um processo disciplinar a Litério Marques. Em causa está o facto de os novos militantes, na maioria "funcionários da câmara e familiares", acusa o presidente da Juventude Social-Democrata, terem sido inscritos contra a vontade da maioria dos membros da comissão política.» [Público assinantes]

Parecer:

Registe-se a atitude da JSD.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Elogie-se a postura da JSD.»

VAMOS TER A GUERRA DOS GALHETEIROS

«A Casa do Azeite, associação do sector em Portugal, considera um "retrocesso" o fim dos galheteiros com garrafa inviolável. A ARESP, Associação de Restauração e Similares de Portugal, congratula-se com o seu fim. A proposta, anunciada quinta-feira pelo ministro da Agricultura num encontro dos empresários do sector da restauração e bebidas em Santarém, pretende valorizar o azeite nacional em vez da indústria do vidro, segundo afirmou ontem Jaime Silva.» [Público assinantes]

Parecer:

A lei foi feita à medida dos industriais do sector que com o fim dos galheteiros puderam vender mais caro.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Aprove-se o regresso aos galheteiros.»

UM NOVO PROBLEMA MUNDIAL, PAMELA ANDERSEN TEM CELULITE

«Pamela Anderson, la actriz y modelo protagonista de series como Los vigilantes de la Playa es humana y, por lo tanto, también envejece. Anderson, de 41 años, fue fotografiada con "piel de naranja" y celulitis en sus extremidades, en unas imágenes difundidas por la web infobae.com.

La ex playmate fue retratada paseando vestida con pantaloncitos blancos que dejaban ver la parte superior de los muslos, donde se puede apreciar la celulitis.» [20 Minutos]

TESOURO ESPANHOL FAZ CAMPANHA: "IN SPAIN WE TRUSRT"

«In Spain We trust ('Confiamos en España') Con este lema, que parafrasea el que llevan inscritos los billetes de dólar (In God We Trust, Confiamos en Dios) el Tesoro Público ha lanzado una campaña de publicidad internacional con el objetivo de convencer a los inversores de que inviertan en deuda pública española. El anuncio, que se puede ver hoy en al edición del Financial Times, sobrepone ese lema sobre un billete-collage que incluye un billete de un yen, una libra esterlina, un dólar y un riyal saudí.

En la parte inferior se puede leer en inglés "España es una economía muy productiva con una sólida posición fiscal. Compre deuda pública española y aproveche su alta liquidez con vencimiento de hasta 30 años". El anuncio recoge también que la deuda española goza de la máxima calificación que asignan las agencias que miden el riesgo de los créditos, la AAA, que significa casi cero riesgo.» [El Pais]

O JUMENTO NOS OUTROS BLOGUES

  1. O "Não há mal que não se cure" acha que a PJ está muito sensível.
  2. O "Câmara de Comuns" gostou de um cartoon dedicado à crise.

AS 25 MELHORES IMAGENS DA VANITY FAIR [Link]

GIANGIORGIO CRISPONI

TATUAGEM

VENT DE TRAVERS

KIT KAT