Em trinta anos de democracia os partidos foram incapazes de se renovar, sendo dominados pelo caciquismo. Sejam designados, por barões, marqueses ou senadores, estes autênticos senhores da guerra escolhem dirigentes partidários, impõem ministros, impedem qualquer renovação dos partidos.
Quem adere a um dos grandes partidos ou entram para a seita de um destes caciques ou fica de fora das benesses do poder, os caciques tornam-se senhores da guerra sendo o seu poder medido pela “infantaria” que depende dos seus favores. A escolha dos novos dirigentes torna-se num verdadeiro jogo de azar, quem apoiar o candidato errado corre o risco de ser considerado prescrito.
Os militantes não são conhecidos pelos seus nomes e opções políticas mas sim pelo cacique que apoiam, no PSD este fenómeno é mesmo levado a extremos, não há militantes do partido, há cavaquistas barrosistas, menezistas, santanistas e mais alguns exércitos menores.
O resultado deste domínio dos partidos por caciques resulta no seu empobrecimento, a independência e o espírito crítico dá lugar ao carreirismo e à subserviência, os militantes deixam de lutar por projectos para apoiar o seu cacique. A consequência óbvia é a incapacidade de renovação dos quadros dos partidos, os militantes deixam de ser promovidos em função da excelência mas sim das manifestações de obediência ao chefe.
Se compararmos a classe política de há vinte anos com a actual constatamos que os nomes são quase todos os mesmos, são gente que se agarrou ao poder e não tem permitido a ascensão dos mais jovens, tem impedido o aparecimento de novas ideias, novas políticas e novas soluções.
Quem adere a um dos grandes partidos ou entram para a seita de um destes caciques ou fica de fora das benesses do poder, os caciques tornam-se senhores da guerra sendo o seu poder medido pela “infantaria” que depende dos seus favores. A escolha dos novos dirigentes torna-se num verdadeiro jogo de azar, quem apoiar o candidato errado corre o risco de ser considerado prescrito.
Os militantes não são conhecidos pelos seus nomes e opções políticas mas sim pelo cacique que apoiam, no PSD este fenómeno é mesmo levado a extremos, não há militantes do partido, há cavaquistas barrosistas, menezistas, santanistas e mais alguns exércitos menores.
O resultado deste domínio dos partidos por caciques resulta no seu empobrecimento, a independência e o espírito crítico dá lugar ao carreirismo e à subserviência, os militantes deixam de lutar por projectos para apoiar o seu cacique. A consequência óbvia é a incapacidade de renovação dos quadros dos partidos, os militantes deixam de ser promovidos em função da excelência mas sim das manifestações de obediência ao chefe.
Se compararmos a classe política de há vinte anos com a actual constatamos que os nomes são quase todos os mesmos, são gente que se agarrou ao poder e não tem permitido a ascensão dos mais jovens, tem impedido o aparecimento de novas ideias, novas políticas e novas soluções.