Tirei a manhã para conhecer o Parque da Paz, em Almada e estava tentado a concluir que ao viver em Lisboa sou tratado como um cidadão de segunda, pago taxas, multas, autárquica, o estacionamento da EMEL e mais uma infinidade de quotas para o sorvedouro financeiro da autarquia lisboeta e não recebo nada em troca. Ali ao lado, onde imaginava um emaranhado de estradas e auto-estradas dou com um excelente parque, bem cuidado e feito a pensar na convivência do cidadão com a natureza. Deste lado temos um Monsanto impenetrável e cheio de vedações e de áreas restritas e um Parque da Bela Vista quase sem vida animal, super vedado, mal cuidado e periodicamente destruído pelo Rock Rendez-Vous e outros concertos.
Mas não sou só eu que me queixo das taxas lisboetas, parece que a GNR vai ter que pagar mais de 60.000 euros para poder celebrar o seu dia em Belém, proporcionando um dos poucos espectáculos de que os lisboetas beneficiam já que como alguém disse em “Lisboa no passa nada”. Parece que a António Costa se aplica o dito popular “não peças a quem pediu, nem sirvas a quem serviu”, desde que deixou o ministério da Administração sucedem-se os conflitos com as forças de segurança, primeiro foi a PSP, agora foi a vez da GNR.
Apesar de tudo ainda estava tentado a dar descanso a quem tem a paciência a quem me visita, mas vou ao Correio da Manhã e dou com uma notícia que me tira do sério, fico a saber que “o uso, em serviço, de blusas decotadas, saias muito curtas, gangas, perfumes com cheiro agressivo, roupa interior escura, saltos altos e sapatilhas, é proibido às funcionárias da Loja do Cidadão de 2ª geração de Faro, inaugurada no passado dia 3, com a presença do primeiro-ministro”.
Mais um pouco, ou nem isso, o autor destas normas poderiam sintetizar dizendo às funcionárias que devem comportar-se e vestir-se como freiras. Resta agora esperar que o director da Loja do Cidadão de Faro mande as funcionárias para a parada para as poder cheirar, despir para conferir a cor da roupa interior e apalpar os traseiros das senhoras para se certificar de que não usam ganga.
Enfim, podemos ser maltratados neste país, mas não nos podemos queixar de tudo, andam por aí uns idiotas a mandar neste país que têm o condão inesperado de nos pôr bem-dispostos.
Mas não sou só eu que me queixo das taxas lisboetas, parece que a GNR vai ter que pagar mais de 60.000 euros para poder celebrar o seu dia em Belém, proporcionando um dos poucos espectáculos de que os lisboetas beneficiam já que como alguém disse em “Lisboa no passa nada”. Parece que a António Costa se aplica o dito popular “não peças a quem pediu, nem sirvas a quem serviu”, desde que deixou o ministério da Administração sucedem-se os conflitos com as forças de segurança, primeiro foi a PSP, agora foi a vez da GNR.
Apesar de tudo ainda estava tentado a dar descanso a quem tem a paciência a quem me visita, mas vou ao Correio da Manhã e dou com uma notícia que me tira do sério, fico a saber que “o uso, em serviço, de blusas decotadas, saias muito curtas, gangas, perfumes com cheiro agressivo, roupa interior escura, saltos altos e sapatilhas, é proibido às funcionárias da Loja do Cidadão de 2ª geração de Faro, inaugurada no passado dia 3, com a presença do primeiro-ministro”.
Mais um pouco, ou nem isso, o autor destas normas poderiam sintetizar dizendo às funcionárias que devem comportar-se e vestir-se como freiras. Resta agora esperar que o director da Loja do Cidadão de Faro mande as funcionárias para a parada para as poder cheirar, despir para conferir a cor da roupa interior e apalpar os traseiros das senhoras para se certificar de que não usam ganga.
Enfim, podemos ser maltratados neste país, mas não nos podemos queixar de tudo, andam por aí uns idiotas a mandar neste país que têm o condão inesperado de nos pôr bem-dispostos.