FOTO JUMENTO
Graffiti na Baixa de Lisboa
IMAGEM DO DIA
[Muhammed Muheisen/Associated Press]
«STREET GAMES: Boys played foosball on a Lahore, Pakistan, street Monday.» [The Wall Street Journal]
JUMENTO DO DIA
José Bacelar Gouveia, deputado do PSD
Foi necessário sentir algumas pressões para que Bacelar Gouveia se decidisse, ainda que com grande atraso, a pedir a demissão de presidente do Observatório de Segurança, Criminalidade Organizada e Terrorismo (OSCOT). Mesmo assim o deputado do PSD parece não ter percebido que existia uma grande incompatibilidade entre ser deputado e o desempenho daquele cargo, optou por invocar a falta de tempo para o desempenho do cargo devido aos muitos afazeres parlamentares, falta de tempo que , como se sabe, não o impediu de se candidatar à liderança da distrital de Lisboa do PSD.
Mas parece que José Bacelar Gouveia, apesar de ficar aliviado de tão pesada tarefa, que prejudicava a sua performance parlamentar, não gostou de sair e decidiu fazer críticas ao funcionamento do Observatório. É pena que enquanto foi presidente não se tenha queixado e não tenha criado condições para superar os problemas.
A minha consideração por este deputado do PSD está em queda livre desde o dia em que se fez acompanhar de algumas conhecidas personalidades do PSD para apresentar a sua candidatura à liderança da distrital de Lisboa.
REFERENDO AO CASAMENTO GAY?
Se a direita e os deputados católicos fossem a maioria no parlamento estariam agora a propor a realização de um referendo?
A verdade é que a direita quando teve a maioria nunca propôs um referendo a uma medida legislativa que tenha adoptado ou de cuja adopção discordasse. A proposta de realização do referendo só resulta da tentativa de ganhar com um acto eleitoral pouco representativo o que não conseguem ganhar no parlamento.
ESTAREMOS EM FÉRIAS JUDICIAIS EXTRAORDINÁRIAS
Algo de estranho se passa, fez-se um silêncio total na justiça, ninguém ouve Pinto Monteiro, não se dá pelo senhor Palma e nem a Zezinha aparece na comunicação social, até parece que estamos em férias judiciais. Do caso Freeport nem se fala, até parece que o caso BPN nunca existiu, a Operação Furacão foi abafada pelas chuvadas na Região Oeste e a Face Oculta ficou mesmo oculta.
Até parece que desistiram e, mais curioso ainda, calaram-se todos ao mesmo tempo. Muito estranho este comportamento colectivo dos nossos justiceiros. E como se não bastasse o silêncio dos senhores da toga, até o PSD desistiu de explorar as escutas ilegais, abusivas, manhosas e conspirativas a José Sócrates.
CRITÉRIOS
O ex-presidente do Eurojust foi almoçar com colegas que investigam o caso Freeport, um processo que começa a suscitar dúvidas face ao "engonhar", da investigação e foi o que se viu, o senhor Palma protestou, foi recebido por Cavaco Silva e Lopes da Mota acabou por ser condenado num processo disciplinar.
O primeiro-ministro deste país foi escutado num processo a que um brincalhão decidiu chamar "Face Oculta", as escutas foram consideradas abusivas, o presidente do STJ criticou violentamente o juiz de instrução de Aveiro e nada aconteceu.
Mandar bocas ao almoço é crime mas escutar ilegalmente um primeiro-ministro com o argumento manhoso de que se estava a escutar um amigo fica na impunidade. Ficamos a perceber que a nossa justiça só se faz (e da forma por vezes vergonhosa que se faz) quando isso interessa aos donos da justiça.
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NÃO SABEM O QUE FAZEM
«Alguns aspectos do processo são bastante curiosos. Um dos mais hilariantes é o facto de o Governo não se dar conta do ridículo da situação. Empossado para resolver os problemas do País não mostra a menor capacidade de o fazer. O desemprego explode, a justiça embrulha-se, a educação discute, a saúde engorda, a economia afunda-se em dívidas sem que as autoridades manifestem sequer compreender o que há a fazer. Não convencem ninguém e só conservam o poder porque ainda se confia menos nas alternativas. Neste panorama desolador mantêm uma pose infantil de dignidade graças a iniciativas abstrusas como esta. Algumas são caras, negativas, prejudiciais. A mais tola é o casamento dos homossexuais. O mesmo Executivo que foi homicida na liberalização do aborto e irresponsável na facilitação do divórcio é agora apenas patético insistindo na lei perante a desgraça dos desempregados, descalabro financeiro, apatia geral.» [Diário de Notícias]
Parecer:
Deste artigo onde João César das Neves deixa estalar o verniz apetece-me dizer "perdoai-lhe Senhor, não sabe o que diz!".
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Afixe-se.»
TRAFICANTE EM CASCA DE BANANA
«Um rapaz do meu tempo, o escocês Donovan, cantou nos anos 60 Mellow Yellow, sucesso universal que criou uma lenda urbana. Acreditou-se, pela fama de drogado de Donovan e porque na letra da canção se falava dos poderes electrizantes da banana, que aquele fruto tropical, mais exactamente a sua casca, dava para fumar como a marijuana. Não se confirmou, apesar de muitas experiências então feitas em improvisados laboratórios de garagem. Donovan desapareceu cedo de cena - talvez porque não se dedicou a sucedâneos, meteu para a veia o que era puro e duro - mas ontem deve ter sido recordado por outros rapazes do meu tempo. O que espicaçou memórias foi uma notícia espanhola. No sábado, em vários supermercados de Madrid, Cáceres e Plasencia..., sob os cachos de banana, foi encontrada heroína, em pacotes prensados. A notícia correu como uma lenda urbana, mas desta vez entre polícias, que acorreram às lojas. O último balanço ia numa recolha de 25 quilos de droga. Aos comerciantes, tendo ido ao mercado central de abastecimentos, o Mercamadrid, calhou-lhes aqueles lotes. Um azar, em nada comparável ao banana do traficante, a esta hora sem saber como pagar o carregamento. Eu aconselhava-o a vender a história a Hollywood. Música para o filme, já dei a ideia. » [Diário de Notícias]
Parecer:
Por Ferreira Fernandes.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Afixe-se.»
ALGUNS PONTOS NOS II SOBRE O ACORDO ORTOGRÁFICO
«Em editorial da passada sexta-feira, 30/12/2009, sobre as razões de o PÚBLICO rejeitar o Acordo Ortográfico, entre os vários argumentos a seu favor considerados "utópicos", quem o escreveu destaca um "particularmente incompreensível". Este: "O de que o português, sem o acordo, terá não duas ortografias oficiais, mas oito, e que tal não pode acontecer numa língua que se pretende universal." A frase é uma transcrição deturpada de uma declaração minha, citada no trabalho assinado pela jornalista Alexandra Prado Coelho, sobre a aplicação do Acordo Ortográfico em Portugal, desse mesmo dia. O que eu disse, e reafirmo, faz a sua diferença - ou seja, que, sem um acordo, o português arrisca-se a ter não duas ortografias oficiais, mas oito. Longe de mim entrar nessa utopia de fazer compreender o que não se quer perceber, de todo. No entanto, como se invocou o recorrente caso do inglês, conviria pôr aqui alguns pontos nos ii.
1. Nenhuma língua actual, aspirando a estatuto universal e com pretensões a idioma de trabalho nas instâncias internacionais (a começar na ONU), acolhe duas ortografias oficiais. O inglês tem uma, e só uma, ortografia oficial, fixada para todos, repito, todos os países anglófonos. E fixou-a ainda antes do século XX, pelas razões políticas, históricas e culturais mais do que consabidas. É este o equívoco - para não lhe chamar outra coisa - de quem escreveu o editorial do PÚBLICO e, afinal, de quantos insistem nesta tecla da mais primária oposição ao Acordo Ortográfico.
2. A língua portuguesa está fixada em duas normas ortográficas: a do português do Brasil e a do português europeu - cada uma com o seu vocabulário e dicionários específicos, com termos que são legais só no respectivo país. Nada disto acontece com o inglês. Nele só há uma norma ortográfica, que, nos seus dicionários estruturantes, vai consagrando e validando, em todo o espaço anglófono, a dupla grafia numa série de palavras escritas diferentemente em Inglaterra, nos EUA ou na Austrália, por exemplo. E o mesmo se passa com o espanhol ou com o francês, cujos dicionários incluem todas as variantes da hispanofonia e da francofonia, respectivamente.
3. Não é, pois, a existência das duplas grafias que anula a necessidade de um mesmo e único tronco ortográfico para os oito países de fala comum portuguesa. E é precisamente por isso que a situação do português nada tem que ver com a do inglês. Nenhuma ONU, nenhuma UNESCO, nem nenhum leitorado no Japão, na China ou no Uruguai se debate com o problema da língua portuguesa: qual, afinal, a ortografia (oficial, repito) adoptada - a de Portugal, ou a do Brasil? Nada tem que ver com o inglês, nem com espanhol, nem com o francês, nem com o italiano, nem com o alemão - isto para nos circunscrevermos, apenas, à Europa.
4. Este é um problema acrescido com a emergência dos demais países de língua oficial portuguesa, pós-independências. Qualquer deles pôde seguir a ortografia que muito bem entendeu, não sendo porém aceite essa grafia nos demais países da lusofonia. Por exemplo, Angola, onde se passou a usar o k e o w, nomeadamente nos antropónimos e nos topónimos - à revelia das ainda em vigor regras ortográficas da reforma de 1945. E se Portugal e o Brasil fixaram normas diferenciadas na sua ortografia oficial, porque não hão-de seguir o mesmo rumo os países africanos e Timor? Com que consequências para a projecção da nossa língua comum, internacionalmente? E teríamos, então, uma língua comum, ou, antes, várias línguas cada vez mais diferenciadas entre si? E, neste contexto, o português de Portugal não correria o risco de se transformar numa espécie de arcaísmo decorativo da lusofonia?
5. Quem está contra o Acordo Ortográfico, este ou qualquer outro, estará até ao fim dos seus dias. É um direito respeitável (tal como o de Fernando Pessoa, que, no seu tempo, rejeitou passar a escrever "filosofia", em vez de "philosophia"...). Ainda não se percebeu é que o Acordo Ortográfico, ratificado e promulgado já por seis dos oito países da CPLP, é uma inevitabilidade. Ainda bem - para bem, e orgulho, da minha língua, que há muito extravasou este nosso rectangulozinho de 10 milhões de falantes, catapultando-a para língua verdadeiramente comum de mais de 200 milhões de pessoas. E cuja locomotiva deixou há muito de ser Portugal.
6. A existência de uma língua verdadeiramente comum pressupõe que as várias variantes sejam legalizadas para toda a lusofonia, o que exigiu um acordo. Para que essas variantes fossem reduzidas ao mínimo indispensável foram necessárias cedências a uma grafia comum em Portugal (ex.: consoantes mudas) e no Brasil (ex.: acentos ortográficos vários), o que exigiu também um acordo.
7. Ainda bem - digo eu, que até preferia um Acordo Ortográfico mais ousado, nomeadamente na simplificação das regras do uso do hífen. E que a sua aplicação, no meu país, fosse bem mais criteriosa e não tanto ao sabor de interesses comerciais sem regulação nenhuma. Mas, para isso, era preciso que, em Portugal, a língua fosse tratada como é em Espanha ou no Brasil: uma questão estratégica de Estado, esteja quem estiver no poder. » [Público]
Parecer:
Por José Mário Costa.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Afixe-se.»
ARTUR SANTOS SILVA: JUSTIÇA ESTÁ PIOR DO QUE NO TEMPO DO ESTADO NOVO
«O responsável pelas comemorações do Centenário da República defende que hoje se acredita que o sistema judicial é "pior do que era no Estado Novo", e que esta é a área que o País mais precisa de melhorar. Artur Santos Silva fez um balanço do estado actual dos valores da democracia conquistados com a implantação da República.
Se a Saúde e a Educação tiveram grandes desenvolvimentos no último século, há ainda muito por fazer para atenuar as desigualdades sociais e para afirmar a Justiça, considerou. "Na opinião de muitos, o sistema de Justiça português é hoje pior do que era até no tempo do Estado Novo, sobretudo a pensar nos tribunais comuns e não nos tribunais políticos", sublinhou Artur Santos Silva.» [Correio da Manhã]
Parecer:
Pior em todos os sentidos.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Aprove-se a avaliação.»
PSD PROPÕE UMA "ESPÉCIE DE CASAMENTO" PARA OS HOMOSSEXUAIS
«O PSD deve apresentar hoje, dizem fontes da bancada, o seu projecto de união civil registada para os casais homossexuais, a quatro dias do debate no Parlamento sobre o casamento gay . Os sociais- -democratas instituem uma nova figura jurídica que permite o a celebração de uma união entre pessoas do mesmo sexo perante o registo civil e que consagra o direito à herança em caso de morte de um dos membros do casal. » [Diário de Notícias]
Parecer:
Há pouco tempo o PSD opôs à alteração do regime das uniões de facto com o argumento de quem quiser ter os direitos quem se casa deve casar-se. Agora que vale tudo para se opor ao casamento gay já aceita uma "espécie de casamento".
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se ao líder parlamentar do PSD se sabe o que significa hipocrisia.»
BACELAR SAI DO OSCOT
«O deputado social-democrata Jorge Bacelar Gouveia renunciou ao cargo de presidente da direcção do Observatório sobre Segurança. Criminalidade Organizada e Terrorismo (OSCOT) com críticas ao funcionamento da instituição. Entre as quais a de que "reina uma grande desorganização administrativa" e de que "há dívidas por regularizar".
Numa carta enviada no domingo ao general Loureiro dos Santos, presidente da Assembleia Geral da OSCOT, a que o DN teve acesso, Bacelar Gouveia considera que com a sua eleição como deputado à Assembleia da República "não permite um desempenho adequado" das funções que vinha a exercer.
Segundo fontes próximas do deputado, foi o ambiente gerado no próprio Observatório que "empurraram" Bacelar para a demissão, visto que muitos viam na sua condição de parlamentar do PSD, aliada à direcção do OSCOT, uma forma de dar maior visibilidade a críticas à política de segurança do Governo. Em particular ao ministro da Administração Interna, Rui Pereira, que fundou o Observatório. » [Diário de Notícias]
Parecer:
Este género de críticas dignifica muito pouco quem sai do cargo, revela que sai de má vontade e desejava continuar para potenciar as suas intervenções políticas.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Lamente-se o espectáculo pouco honroso.»
CAVACO PROMULGOU REPRIVATIZAÇÃO DO BPN
«"O Decreto-Lei que aprova o processo de reprivatização da totalidade do capital social do Banco Português de Negócios, SA deu entrada na Presidência da República a 4 de Dezembro de 2009 e foi promulgado pelo Presidente da República no dia 30 de Dezembro", lê-se num esclarecimento publicado no 'site' da Presidência da República.
Na edição de hoje, o Jornal de Negócios noticia que "o processo de privatização do BPN, que o Governo considerou uma prioridade da nova legislatura, está parado à espera que o Presidente da República promulgue o diploma que autoriza a venda do banco a investidores privados".» [Diário de Notícias]
Parecer:
Agora já pode investir novamente em acções, só é pena que já lá não esteja o Oliveira e Costa para fixar os preços.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se a Cavaco se vai adquirir acções do BPN agora que o seu preço é fixado pelo mercado.»
FERREIRA LEITE NÃO QUER CONGRESSO DE SANTANA LOPES
«A Comissão Permanente do PSD reúne-se amanhã e terá sobre a mesa a tentativa de encontrar uma alternativa à convocação de um congresso extraordinário desencadeada por um conjunto de autarcas sociais-democratas, liderados por Carlos Pinto, e por Pedro Santana Lopes, através da recolha de 2500 assinaturas de militantes.
Segundo fonte da direcção laranja, na última reunião daquele órgão, na terça-feira passada, a maioria dos vice-presidentes de Manuela Ferreira Leite (à excepção de Rui Rio, que não participou na reunião) manifestaram reservas em relação ao congresso extraordinário. Sobretudo por considerarem que o partido ficaria mal perante o País ao realizar dois congressos quase em simultâneo; o desencadeado pelos militantes e que, muito provavelmente, determinará a data das eleições para a liderança; e o que se seguiria às directas para escolha dos órgãos dirigentes e esvaziado de conteúdo. » [Diário de Notícias]
Parecer:
Pois, prefere que primeiro se escolha o líder e depois se discutam as ideias, ainda por cima com este congresso Santana poderia dar a sua golpada.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se a Manuela Ferreira Leite o que a fez mudar de ideias.»
EMPRESÁRIO RECEIAM INSTABILIDADE
«"Bom senso", pedem os empresários ao primeiro-ministro José Sócrates e à oposição. Uma crise política em 2010 "é a última coisa que o País precisa" . O receio existe, ninguém o esconde. Mas os gestores de alguns dos principais grupos portugueses esperam que seja evitado o caminho da "situação explosiva", agitada pelo Presidente da República na mensagem de Ano Novo.
Dez empresários e gestores portugueses, contactados pelo DN, nem querem ouvir a palavra instabilidade. Instabilidade política, entenda-se. Adicionada à crise económica e social, o País abria caminho a situação insustentável. "Ninguém compreenderia, num tempo de crise, regressarmos aos tempos de instabilidade política dos primeiros anos da década de setenta", alerta António Pires de Lima, presidente da Unicer.» [Diário de Notícias]
Parecer:
Receiam a instabilidade ou um governo de iniciativa presidencial chefiado por Manuela Ferreira Leite.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se aos empresários do que têm medo, se da instabilidade ou da estabilidade cavaquista.»
MADEIRA: É PROIBIDO FALAR EM POBEZA
«A Diocese do Funchal negou ter "dispensado" o vigário-geral da Sé por pressões do Governo Regional da Madeira. A transferência do cónego Manuel Martins para Machico, processada a poucos dias das eleições autárquicas e legislativas, ocorreu, diz, devido ao seu "desejo pessoal de fazer uma nova experiência pastoral", fora daquele arciprestado onde trabalhava há 18 anos.
O presidente da Rede Europeia Antipobreza, padre Jardim Moreira, denunciou sábado na RTP-N que por detrás desta transferência estiveram pressões políticas exercidas sobre a Diocese do Funchal pelo facto de o cónego ter falado, nas suas homilias, "na defesa das crianças e dos pobres". Afirmou ainda que o governo regional terá criado uma comissão para "investigar" se o sacerdote era comunista. "Este caso tem de ser denunciado, porque não é possível que no Estado português, onde há separação do Estado e da Igreja, não haja liberdade de pregar pela defesa dos pobres e que isso seja penalizado", afirmou Jardim Moreira, lamentando que haja "regiões do país onde não é permitido pregar o evangelho, o amor, apontar as mazelas reais". » [Público]
Parecer:
Pelos vistos nem a Igreja escapa às ordens do Alberto João.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se conhecimento a Cavaco Silva, admirador de Alberto João.»
ESPANHA: TRANSVASE DE ÁGUAS DO TEJO PARA COMBATER FOGOS NO SUBSOLO
«Ésta es la primera vez que se utiliza la denominada Tubería Manchega (que abastece decenas de municipios de La Mancha con agua del Tajo) para hacer llegar el agua a Las Tablas, con lo que se evitarán las filtraciones al subsuelo durante el trayecto.
La puesta en marcha de este trasvase de 20 hectómetros cúbicos responde al compromiso adquirido por el Consejo de Ministros de cumplir los plazos previstos en las obras de emergencia para atender la delicada situación que este Parque Nacional, donde continúan los fuegos del turbas en el subsuelo, a pesar del agua caída estos días en la zona.» [20 Minutos]
CUBA: IMPEDIDA ENTRADA DE EURODEPUTADO DO PSOE
«El Ministerio de Asuntos Exteriores ha convocado este martes al embajador cubano en España, Alejandro González, para que explique la "injustificada inadmisión en territorio cubano" del eurodiputado socialista andaluz Luis Yáñez, que viajaba con visado de turista junto a su esposa, la también socialista Carmen Hermosín.
Yáñez intentó entrar en la madrugada de este lunes en Cuba acompañado de su mujer, la diputada socialista Carmen Hermosín, a quien sí dieron permiso para entrar en la isla, según han informado fuentes del PSOE. Las autoridades cubanas no dieron "ninguna explicación" y obligaron a Yáñez a regresar a Madrid, adonde ha llegado este mediodía junto con Hermosín, añaden las fuentes. » [20 Minutos]
"MIDWAY", POR CHRIS JORDAN[Link]
Uma colecção de imagens que nos ajuda a reflectir, foram obtidas sem qualquer manipulação no atol de Midway e trata-se de albatrozes mortos pelo lixo que atiramos para o oceano.
"THREE DAYS IN IRAN" [Link]
CANON