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Jumento do dia
Ana Marques Vidal, Procuradora-Geral da República
Quando uma Procuradora-Geral ndiz que nada pode fazer contra a violação do segredo de justiça e sugere a uma vítima que contrate um advogado é porque a justiça bateu no fundo e só não se pode dizer que há impunidade total porque isso não é verdade, mas parece haver impunidade selectiva.
É óbvio que a partir do momento em que há advogados a consultar os processos a justiça pode sugerir que podem ser muitos os responsáveis, mas a violação é tão sistemática e com objectivos que não coincidem com os dos advogados de defesa, pelo que cada um que tire a sua conclusão.
«O diretor do Jornal de Notícias, Afonso Camões, foi até à Procuradoria-Geral da República queixar-se a Joana Marques Vidal sobre violação do segredo de justiça no caso José Sócrates. Afonso Camões escreve uma extensa nota justificativa no jornal desta segunda-feira, onde conta que o diretor do Departamento Central de Investigação e Acção Penal, Amadeu Guerra, lhe disse que “não há política” no caso e onde acusa o Correio da Manhã – ou “a Coisa” – de tentar com “mau jornalismo” denegrir o bom nome do concorrente.
“Como eu compreendo o Papa Francisco quando, há poucos dias, disse que se alguém lhe ofendesse a mãe “deveria estar preparado para levar um soco”. Por mim, hesito em ir às fuças cobardes de quem me quer ofender, porque resisto à ideia de meter as mãos na enxovia. Até lá, o Senhor lhes perdoe, que eu não posso”.
É assim que o diretor do Jornal de Notícias, Afonso Camões termina a opinião de duas páginas no diário para responder às notícias dos últimos dias do Correio da Manhã, que citava escutas a conversas entre José Sócrates e o advogado, Daniel Proença de Carvalho, onde Afonso Camões era também citado. Segundo o jornal, foi o ex-governante quem escolheu o atual diretor do JN, Afonso Camões, para o cargo e escreve que este terá avisado o ex-primeiro-ministro de que estava a ser investigado, ainda em maio.» [Observador]
«A Procuradora Geral da República (PGR), Joana Marques Vidal, quer afastar-se do caso que está a opor o Jornal de Notícias ao Correio da Manhã e, em comunicado, esclarece que apenas recebeu o diretor do JN, Afonso Camões, porque este disse ter informações sobre o caso que envolve José Sócrates. A PGR garante que nada pode fazer e aconselhou Afonso Camões a procurar um advogado.
A PGR enviou no início desta tarde um comunicado a esclarecer a audiência a Afonso Camões, diretor do JN, depois deste ter divulgado que tinha falado com Joana Marques Vidal queixando-se de violação do segredo de justiça do concorrente, Correio da Manhã. Na semana passada, o CM escrevera que Afonso Camões fazia parte de um esquema do ex-primeiro-ministro José Sócrates para dominar a comunicação social, com base em escutas ao ex-primeiro-ministro.
No comunicado, a PGR diz que ouviu Afonso Camões porque este “fundamentou o pedido no conhecimento de determinados factos relativos à denominada Operação Marquês, os quais gostaria que a Procuradora-Geral avaliasse.” Mas quando questionado sobre se o conhecimento que tinha de eventuais violações do segredo de justiça que se queixava poderem vir a sair tinha como base informações saídas da investigação, Afonso Camões optou “por nada dizer sobre essa matéria”.» [Observador]
A mensagem de Opus Macedo nas urgências
Sem colar nenhum cartaz ou sem ter que fazer encenações televisivas ao lado da bela Catarina Furtado o ministro Opus Macedo está fazendo passar uma mensagem clara nas urgências do Serviço Nacional de Saúde, quem tiver dinheiro é melhor dirigir-se à urgência de um hospital privado, nas urgências dos hospitais públicos o risco de morrer sem ser atendido é elevado.
Não só portugueses que morrem à porta das urgências, é também a credibilidade do SNS e a confiança que os portugueses nele depositam e se doentes não estando sendo mortos pelo Opus Macedo, é mais do que evidente que o ministro está matando a credibilidade do SNS. Daqui a pouco tempo vamos começar a ouvir vozes questionando o porquê de pagar impostos para o SNS se este deixa morrer os doentes à porta dos hospitais? Parabéns Dr. Macedo, nenhum ministro da Saúde da direita foi tão eficaz na tentativa de destruir o SNS.
E enquanto os portugueses vão morrendo nas urgências o PS faz o mesmo que já fez em relação à ministra da Justiça com a barracada do Citius, protege o ministro Paulo Macedo, as posições que toma é só para dar ares de quem disse alguma coisa, são tão inofensivas como os latidos de um Caniche. Fica-se com a sensação de que no governo mais brutal na história da democracia portuguesa há governantes incompetentes que são protegidos do PS.
E agora o que dirão Passos e Cavaco
Cavaco sempre foi um defensor dos mercados financeiros atribuindo as culpas de todos os males ao governo de Sócrates, chegando ao ponto de ao longo de anos ter feito de conta que não existia qualquer crise internacional, a aversão ao ex-primeiro-ministro tem estado acima de uma abordagem honesta do problema.
Passos sempre alinhou com a senhor aMrkel e para além de um apoio subserviente à chanceler alemã também se afirmou como um ideólogo da não intervenção do BCE nos mercados.
Até ao momento nem Cavaco, nem Passos Coelho tomaram posição em relação às intervenções do BCE, bem como as decisões que se prepara para adoptar nesta Quinta-feria.
Ana Marques Vidal, Procuradora-Geral da República
Quando uma Procuradora-Geral ndiz que nada pode fazer contra a violação do segredo de justiça e sugere a uma vítima que contrate um advogado é porque a justiça bateu no fundo e só não se pode dizer que há impunidade total porque isso não é verdade, mas parece haver impunidade selectiva.
É óbvio que a partir do momento em que há advogados a consultar os processos a justiça pode sugerir que podem ser muitos os responsáveis, mas a violação é tão sistemática e com objectivos que não coincidem com os dos advogados de defesa, pelo que cada um que tire a sua conclusão.
«O diretor do Jornal de Notícias, Afonso Camões, foi até à Procuradoria-Geral da República queixar-se a Joana Marques Vidal sobre violação do segredo de justiça no caso José Sócrates. Afonso Camões escreve uma extensa nota justificativa no jornal desta segunda-feira, onde conta que o diretor do Departamento Central de Investigação e Acção Penal, Amadeu Guerra, lhe disse que “não há política” no caso e onde acusa o Correio da Manhã – ou “a Coisa” – de tentar com “mau jornalismo” denegrir o bom nome do concorrente.
“Como eu compreendo o Papa Francisco quando, há poucos dias, disse que se alguém lhe ofendesse a mãe “deveria estar preparado para levar um soco”. Por mim, hesito em ir às fuças cobardes de quem me quer ofender, porque resisto à ideia de meter as mãos na enxovia. Até lá, o Senhor lhes perdoe, que eu não posso”.
É assim que o diretor do Jornal de Notícias, Afonso Camões termina a opinião de duas páginas no diário para responder às notícias dos últimos dias do Correio da Manhã, que citava escutas a conversas entre José Sócrates e o advogado, Daniel Proença de Carvalho, onde Afonso Camões era também citado. Segundo o jornal, foi o ex-governante quem escolheu o atual diretor do JN, Afonso Camões, para o cargo e escreve que este terá avisado o ex-primeiro-ministro de que estava a ser investigado, ainda em maio.» [Observador]
«A Procuradora Geral da República (PGR), Joana Marques Vidal, quer afastar-se do caso que está a opor o Jornal de Notícias ao Correio da Manhã e, em comunicado, esclarece que apenas recebeu o diretor do JN, Afonso Camões, porque este disse ter informações sobre o caso que envolve José Sócrates. A PGR garante que nada pode fazer e aconselhou Afonso Camões a procurar um advogado.
A PGR enviou no início desta tarde um comunicado a esclarecer a audiência a Afonso Camões, diretor do JN, depois deste ter divulgado que tinha falado com Joana Marques Vidal queixando-se de violação do segredo de justiça do concorrente, Correio da Manhã. Na semana passada, o CM escrevera que Afonso Camões fazia parte de um esquema do ex-primeiro-ministro José Sócrates para dominar a comunicação social, com base em escutas ao ex-primeiro-ministro.
No comunicado, a PGR diz que ouviu Afonso Camões porque este “fundamentou o pedido no conhecimento de determinados factos relativos à denominada Operação Marquês, os quais gostaria que a Procuradora-Geral avaliasse.” Mas quando questionado sobre se o conhecimento que tinha de eventuais violações do segredo de justiça que se queixava poderem vir a sair tinha como base informações saídas da investigação, Afonso Camões optou “por nada dizer sobre essa matéria”.» [Observador]
A mensagem de Opus Macedo nas urgências
Sem colar nenhum cartaz ou sem ter que fazer encenações televisivas ao lado da bela Catarina Furtado o ministro Opus Macedo está fazendo passar uma mensagem clara nas urgências do Serviço Nacional de Saúde, quem tiver dinheiro é melhor dirigir-se à urgência de um hospital privado, nas urgências dos hospitais públicos o risco de morrer sem ser atendido é elevado.
Não só portugueses que morrem à porta das urgências, é também a credibilidade do SNS e a confiança que os portugueses nele depositam e se doentes não estando sendo mortos pelo Opus Macedo, é mais do que evidente que o ministro está matando a credibilidade do SNS. Daqui a pouco tempo vamos começar a ouvir vozes questionando o porquê de pagar impostos para o SNS se este deixa morrer os doentes à porta dos hospitais? Parabéns Dr. Macedo, nenhum ministro da Saúde da direita foi tão eficaz na tentativa de destruir o SNS.
E enquanto os portugueses vão morrendo nas urgências o PS faz o mesmo que já fez em relação à ministra da Justiça com a barracada do Citius, protege o ministro Paulo Macedo, as posições que toma é só para dar ares de quem disse alguma coisa, são tão inofensivas como os latidos de um Caniche. Fica-se com a sensação de que no governo mais brutal na história da democracia portuguesa há governantes incompetentes que são protegidos do PS.
E agora o que dirão Passos e Cavaco
Cavaco sempre foi um defensor dos mercados financeiros atribuindo as culpas de todos os males ao governo de Sócrates, chegando ao ponto de ao longo de anos ter feito de conta que não existia qualquer crise internacional, a aversão ao ex-primeiro-ministro tem estado acima de uma abordagem honesta do problema.
Passos sempre alinhou com a senhor aMrkel e para além de um apoio subserviente à chanceler alemã também se afirmou como um ideólogo da não intervenção do BCE nos mercados.
Até ao momento nem Cavaco, nem Passos Coelho tomaram posição em relação às intervenções do BCE, bem como as decisões que se prepara para adoptar nesta Quinta-feria.
Estado não cumpre e assobia para o lado
«Aqueles que se cruzaram comigo ao longo de 35 anos de carreira, que me orgulha a mim, aos meus filhos e amigos, sabem a massa de que sou feito.
Trabalhei com zelo e lealdade sob Freitas Cruz, Feytor Pinto, Marcelo Rebelo de Sousa, José Miguel Júdice, Francisco Balsemão, Cunha Rego, Vasco Rocha Vieira. Nos últimos anos, enquanto administrador da Lusa, trabalhei sob sete ministros, ao longo de três governos de diferentes famílias.
Não sou de deixar ninguém para trás. E guardo em casa, entre outras honrarias, a medalha de mérito da minha terra e a Medalha de Mérito Profissional que me foi atribuída em nome do Estado português.
Mas voltemos à audiência na Procuradoria-Geral da República. O diretor do DCIAP, Amadeu Guerra, considera que "não há política neste caso" e, sem que eu o tivesse questionado, sublinhou a confiança dos seus "homens no terreno" (estou a citá-lo), negando, primeiro, ter ouvido as escutas, mas, depois, confirmando ter ouvido mas não tudo.
No dia seguinte, a 16, a Coisa publicada bradava o primeiro folhetim da fantasia conspirativa, pretendendo atingir o presidente do Conselho de Administração da Global Media, Daniel Proença de Carvalho, e os seus administradores.
Quem é essa gente, que atira a pedra escondendo a mão?!
Há mais de 400 anos, Filipe II de Castela, aquele que residiu em Lisboa, topou-lhes o caráter nos avoengos, em carta enviada à mãe para Madrid: gente rasteirinha, daqueles que "sofrem mais com a ventura alheia do que com a dor própria". Dói-lhes de inveja que sejamos sãos, a crescer e melhores do que eles. E estão outra vez enganados: aqui, na casa, cumprem-se regras herdadas de gerações de grandes jornalistas, ao longo de 127 anos, e gostamos de roçar a nossa na língua portuguesa. Mas antes mortos do que na imundície em que esgravatam.
Mais luz sobre este lance põe a descoberto, também, o mais sujo e antigo dos truques das guerras comerciais que todos conhecemos: atirar lama sobre os produtos e as empresas da concorrência, para ganhar vantagem no mercado. É nessas práticas que se revelam os carateres.
Não disputaremos tal terreno.
A liberdade de imprensa não pode ser utilizada em nome do lucro ou de agendas empresariais. Nada é mais importante do que a liberdade. E são ignóbeis quaisquer tentativas de submeter a liberdade a agendas pessoais - sejam elas privadas, ou mesmo públicas.
Não podemos permitir que, a coberto de um caso mediático, empresas nossas concorrentes utilizem a mentira para tentarem ganhar vantagem.
A meses de duas eleições que convocam os portugueses para importantes escolhas, a quem aproveita a tentativa de condicionamento do JN?
Este jornal tem critérios e depende exclusivamente deles. São os da ética e do rigor profissional. Não tem ambições políticas e é indiferente a quem as tiver. Não deve obediências a partidos, autarquias, clubes, empresas ou qualquer sacristia. Mas não é nem será neutral na defesa das grandes causas, pela liberdade e dignidade do homem como medida de todas as coisas.
Contra o centralismo, a miséria, a ignorância, a inveja e a tirania, não gostamos do jornalismo mole, narcótico ou redondinho. Ao contrário, apreciamos e procuraremos acolher e cultivar a prosa culta, comprometida, por vezes revoltada - e sempre, sempre inconformada. Um jornal são milhões de palavras. E quem as escreve escreve-se a si também, no seu registo histórico.
O JN é um exercício de memória contra o esquecimento. Na batalha contra as desigualdades e na afirmação da solidariedade inclusiva, em primeiro lugar na relação de vizinhança, aí esteve e aí estará sempre o Jornal de Notícias.
Como eu compreendo o Papa Francisco quando, há poucos dias, disse que se alguém lhe ofendesse a mãe "deveria estar preparado para levar um soco". Por mim, hesito em ir às fuças cobardes de quem me quer ofender, porque resisto à ideia de meter as mãos na enxovia.
Até lá, o Senhor lhes perdoe, que eu não posso. » [JN]
O empregado modelo da Goldman Sachs
«Como é que um empréstimo da Goldman Sachs ao BES com destino à Venezuela tramou o banco norte-americano que está em risco de perder 835 milhões de dólares (721,4 milhões de euros)? A história é desenvolvida esta segunda-feira no Wall Street Journal onde é apontado o envolvimento de dois portugueses: José Luís Arnaut e António Esteves, colaboradores da Goldman Sachs, na operação.
Este empréstimo foi transferido por instrução do Banco de Portugal, anunciada no final de 2014, para o banco mau (o BES), o que reduz fortemente as hipóteses de vir a ser reembolsado. Esta decisão está a ser contestada pelo banco americano que tem fundos seus e de vários clientes comprometidos nesta operação.
O jornal descreve os bastidores da concessão do empréstimo de 835 milhões de dólares, acordado na primavera passada, ao Banco Espírito Santo e que tinha como destino final um financiamento prometido pelo banco português à Petróleos da Venezuela para a construção de uma refinaria.
De acordo com o Wall Street Journal, o BES estava à procura de um parceiro financeiro para este projeto, quando José Luís Arnaut terá entrado em contacto com o então presidente executivo, Ricardo Salgado. Arnaut, descrito como ex-ministro e membro do conselho consultivo internacional da Goldman, terá oferecido o apoio do banco americano para levantar o dinheiro, escreve o WSJ que cita fonte não identificada. Um conselheiro não pode angariar diretamente negócios, mas tem como missão acompanhar oportunidades nos mercados que estão sob o seu raio de ação.» [Observador]
Parecer:
Pobre Arnaut, entrou e fez logo asneira.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se a merecida gargalhada.»
SYriza ajuda Passos Coelho
«As eleições gregas do próximo domingo estão a agitar as águas na Europa e nos últimos dias, vários têm sido os representantes europeus a admitir melhores condições para a dívida grega, um dos principais pontos do programa do partido da esquerda Syriza que lidera as sondagens. O último foi o ministro francês das Finanças. Michel Sapin, em entrevista ao Financial Times, defendeu que a Europa devia preparar-se para negociar com Alexis Tsipras, caso este ganhe as eleições, uma restruturação da dívida grega ou uma extensão dos termos do resgate financeiro.
As declarações do ministro francês acontecem a uma semana das eleições na Grécia. Disse Sapin ao Financial Times (link para assinantes), que seja qual for o resultado das eleições no domingo, os líderes europeus deviam respeitar o próximo líder grego e preparar-se para a mesa das negociações.» [Observador]
Parecer:
Seria bom que o Syriza vencesse as eleições gregas.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Aposte-se numa vitória do Syriza.»
Consequências, justifica o dom Duartinho
«D. Duarte de Bragança considera que o semanário ‘Charlie Hebdo’ é “um pasquim nojento”. Para o chefe da Casa Real Portuguesa, era “completamente inaceitável o que esse jornal fazia”. As declarações foram feitas este sábado, num jantar solidário em Braga, e, de acordo, com o jornal Sol, o pretendente ao trono considerou “não fazerem sentido nenhum, essas homenagens aos jornalistas”.
“Se eu me colocar na rua com um altifalante a insultar a sua mãe, o seu pai ou os seus avós, obviamente que isso tem as suas consequências”, disse. No entanto, isso não justifica o ataque à redação do Charie Hebdo, que resultou em 12 mortes. É preciso “defender a vida de pessoas que têm atividades que consideramos desprezíveis”, disse.
O pretendente ao trono acrescentou que, na sua opinião, “não é admissível insultar a crença, a fé e a religião dos outros”, fazendo referência ao discurso do Papa Francisco, que na quinta-feira defendeu que a liberdade de expressão é um direito fundamental que não permite “insultos à fé dos outros”.» [Observador]
Parecer:
Convém dizer que as consequências que oi Duartinho justifica foi o assassinato de 12 pessoas, incluindo várias que nada tinham a ver com o semanário e, portanto, nem mereciam o castigo implicitamente justificado pelo pretendente. Convém ainda esclarecer o Duartinho que na França nem há pena de morte nem condenações sem julgamento.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Vomite-se e mande-se o Duartnho à bardamerda.»
A filha de putice que nos fizeram
«Os trabalhadores do setor privado viram entre 2011 e 2014 o seu rendimento a diminuir 5,7%. Se for considerado ainda o efeito da inflação, o poder de compra baixou 11,6% quando comparado a 2011.
Já para os trabalhadores da Função Pública, a redução foi maior. “Entre 2010 e 2014, como consequência do efeito conjugado do corte das remunerações nominais, do aumento enorme de impostos e dos descontos para a ADSE, o poder de compra reduziu-se em 22,1%”, explica o estudo realizado pelo economista Eugénio Rosa, segundo o Diário de Notícias.
E este ano “o poder de compra destes trabalhadores continuará inferior em 21,4% ao que tinham em 2010”, continua.
Sendo esta uma consequência do programa de ajustamento troika, para o futuro presidente do Conselho Económico e Social, João Proença, esta é uma má política.» [Notícias ao Minuto]
Parecer:
É bom que se saiba.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Faça-se campanha de denúncia dos partidos responsáveis.»
Cuidado com os convites de festas de aniversário infantis
«Uma criança britânica de cinco anos recebeu uma conta de quase 20 euros, 15,95 libras, para pagar por ter faltado à festa de aniversário de um colega da escola.
Alex Nash, da Cornualha, recebeu o convite para festa pouco antes do Natal, mas acabou por faltar. A mãe do seu colega da escola, Julie Lawrence, enviou-lhe agora uma fatura a requisitar o pagamento de uma taxa por não ter aparecido no aniversário. Exige ser ressarcida, uma vez que a falta de Alex a obrigou a despender dinheiro do seu bolso. E alega que os seus pais da criança tinham o contacto dela, logo, podiam tê-la avisado de que a festa não estava nos seus planos.
Os pais do menino, de Torpoint, defendem-se dizendo que aceitaram o convite para a festa, numa estância de ski em Plymouth, Devon, mas só depois perceberam que já tinham combinado levá-lo a casa dos avós e alegam que não tinham qualquer contacto da mãe do aniversariante para a avisar da mudança.» [DN]
Opus Macedo procura culpados
«O Ministério da Saúde revelou hoje que estão a ser avaliadas as mortes que ocorreram em urgências hospitalares, para perceber se estão relacionadas com o tempo de atendimento, e garantiu que, se for o caso, serão apuradas as responsabilidades.
A informação foi dada aos jornalistas pelo secretário de Estado Adjunto do Ministro da Saúde, Fernando Leal da Costa, à margem da apresentação do relatório sobre a evolução das taxas de cesariana em Portugal.
“Estamos a avaliar em relação a este número de mortos, as circunstâncias em que ocorreram”, para perceber se foram “mortes indevidas relativamente ao contexto de saúde e ao local onde se encontravam, disse, lembrando que “não há sistemas perfeitos” e que, por isso, importa “perceber de forma clara se estão relacionadas com falhas do sistema”.» [i]
Parecer:
Este Macedo parece a senhora incompetente da Justiça.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»
Quem se mete com as Aveiro leva
«Kátia Aveiro, irmã de Cristiano Ronaldo, respondeu às declarações de Luís Figo. De lembrar que o ex-futebolista disse que teve “a felicidade de jogar com grandes jogadores, tanto na minha equipa como contra, possivelmente melhores do que Cristiano [Ronaldo] e [Lionel] Messi”.
"Ronalda" deixou uma mensagem no Facebook onde escreveu: "Este [Figo] se tivesse calado e fosse a uma parede bem áspera e coçasse lá os cotovelos faria melhor ... O que vale é que o CR7 tá protegido do olho grande ... E quem não se sente não é filho de boa gente ... Pronto e é isto... KA”.» [i]
Parecer:
Esta família real da Madeira é, no mínimo, muito divertida.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Vomite-se.»