Foto Jumento
Palácio Nacional da Ajuda
Jumento do dia
Cavaco Silva
O mesmo senhor que disse que estava por nascer alguém mais honesto do que ele disse hoje muito indignado que nunca se pronunciou, que quem o fez foi o BdP, isto é, temos uma Presidência da República que não fala e quando o faz é no estatuto de prota-voz, mesmo quando diz "eu penso", "eu declaro", etc., como se pode ouvir neste vídeo da TVI.
«O Presidente da República justificou que os portugueses podem confiar no BES «dado que as folgas de capital são mais do que suficientes para cobrir a exposição que o banco tem à parte não financeira, mesmo na situação mais adversa».
Sobre a atuação do Banco de Portugal neste processo, Cavaco Silva disse que, segundo a informação que tem, o banco, «como autoridade de supervisão, tem vindo a atuar muito bem a preservar a estabilidade e a solidez» do sistema bancário português.
Cavaco Silva contou que foi questionado sobre a situação do BES num encontro com um jornalista em Seul e disse que lhe conseguiu explicar a diferença entre a área financeira do Grupo Espírito Santo (GES) e a área não financeira.
«Mesmo em Portugal há alguma confusão entre estas duas áreas», sublinhou Cavaco Silva na conferência de imprensa realizada após um encontro com a presidente sul-coreana, Park Geun-hye, o último ponto do programa da visita oficial de Cavaco Silva à República da Coreia.
Lembrou que o Banco de Portugal tem vindo a tomar, desde há algum tempo, «medidas para isolar o banco, a parte financeira, das dificuldades financeiras da zona não financeira do grupo».
«Eu, de acordo com a informação que tenho do próprio Banco de Portugal, considero que a atuação do banco e do governador tem sido muito, muito correta», reiterou.
Sobre os efeitos da situação do GES e do BES na economia portuguesa, Cavaco Silva afirmou que «haverá sempre alguns efeitos», mas considera que «não vêm do lado do banco, vêm da área não financeira».
«Se alguns cidadãos, alguns investidores vierem a suportar perdas significativas podem adiar decisões de investimento ou mesmo alguns deles podem vir a encontrar-se em dificuldades muito fortes», adiantou. » [TVI]
Outra coisa que todos sabemos é que as audiências com Cavaco SIlva são sempre muito reservadas, era o caso, por exemplo de muita gente que era convidada a reunir com Cavaco e depois faziam longas intervenções a falar mal do governo. Recordo-me de uma série de personalidades que eram recebidas em Belém e que à saída desncavam no então primeiro-ministro, foi o caso, por exemplo, do amigo João Salgeuiro. Já nem vale a pena falar da ida do então presidente do sindicato dos magistrados do MP para falar das supostas pressões de Sócrates sobre a TVI.
Mas se as idas de Salgueiro e do sindicato dos magistrados do MP estão documentadas no site da Presidência, já o mesmo não se pode dizer das idas de Ricardo Salgado o motor de busca do site responde que "de momento não existe a informação que procura.De momento não existe informação sobre este tópico ou não foi encontrada nenhuma ocorrência com a palavra-chave que indicou na sua pesquisa". Se procurarmos por BES lá encontramos as idas de todos os banqueiros e a entrega do prémio BES Inovação, mas quanto às idas de Ricardo Salgado parecem ter sido secretas. Já quanto às iniciativas do BES Cavaco desfazia-se em elogios:
«O Presidente da República garantiu hoje aos jornalistas ser “mentira” que tenha feito, durante a visita à Coreia do Sul, uma declaração tranquilizadora sobre o BES. Este esclarecimento de Cavaco surge depois de ser tornada pública uma carta enviada ontem ao Parlamento por Ricardo Salgado, na qual revela que teve reunido não uma das duas vezes com o chefe de Estado para lhe pedir apoio institucional e confiança nos planos de recuperação do BES.
POLÍTICA É mentira que tenha tranquilizado o país sobre o BES DR
13:11 - 30 de Janeiro de 2015 | Por Ana Lemos
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Cavaco Silva comentou, ao final da manhã, questionado pelos jornalistas, a polémica que o envolve no caso BES e que foi novamente espoletada com o envio, ontem ao Parlamento, de uma carta assinada por Ricardo Salgado na qual revela que teve não uma (como disse aos deputados da comissão de inquérito) mas duas reuniões com o chefe de Estado, no sentido de lhe solicitar apoio institucional e confiança nos planos de recuperação BES, quando, sublinhe-se, o império Espírito Santo começava a ruir.»
Aqui fica uma musiquinha dedicada a Cavaco Silva:
«O Presidente da República garantiu hoje aos jornalistas ser “mentira” que tenha feito, durante a visita à Coreia do Sul, uma declaração tranquilizadora sobre o BES. Este esclarecimento de Cavaco surge depois de ser tornada pública uma carta enviada ontem ao Parlamento por Ricardo Salgado, na qual revela que teve reunido não uma das duas vezes com o chefe de Estado para lhe pedir apoio institucional e confiança nos planos de recuperação do BES.
Cavaco Silva comentou, ao final da manhã, questionado pelos jornalistas, a polémica que o envolve no caso BES e que foi novamente espoletada com o envio, ontem ao Parlamento, de uma carta assinada por Ricardo Salgado na qual revela que teve não uma (como disse aos deputados da comissão de inquérito) mas duas reuniões com o chefe de Estado, no sentido de lhe solicitar apoio institucional e confiança nos planos de recuperação BES, quando, sublinhe-se, o império Espírito Santo começava a ruir.» [Notícias ao Minuto]
Conferência da dívida?
Quanto a uma conferência sobre a dívida Passos deve julgar que é a Merkel e assgeura que "não estarei desse lado". Estará mesmo convencido de que está do lado dos credores?
As declarações dos governantes portugueses ultrapassa o admissível entre países da UE e mais parecem declarações de Kiev em relação aos separatistas russos, são verdadeiras ofensas dirigidas por gente sem qualquer sentido de Estado e que receia ficar com as suas opções a nú a pouco meses de eleições. Uma coisa é discordar da Grécia, outra é chamar-lhe cigarras e outros nomes bem piores, matéria mais do que suficiente para um conflito diplomático que Passos parece querer provocar.
Dúvidas que me assaltam
Quem é este Paulo Portas que tem a ousadia de sugerir que os que em Portugal concordam, aceitam ou simpatiza de com o Syrisa ou com algumas das decisões do seu governo são menos portugueses do que ele?
Soldado ternurento
Na galeria de imagens do dia o DN refre que um "Soldado da Síria segura dois cachorros, em Aleppo". Mais ternura é impossível.
Sucede que o "soldado da Síria" é um rapazola holandês de nome do rapazola é um ex-soldado Holabndês, de nome Yilmaz , que aderiu ao Estado Islâmico onde dá instrução militar a outros terrosistas.
E se Paulo Macedo fosse ministro da Educação?
Se em vez de ministro da Saúde o brilhante Paulo Macedo fosse ministro da Educação só os pobres iriam à escola pública e mesmo assim uma boa parte deles ficaria à porta da escola por falta de carteira. Enfim, em matéria de incompetência todos os pássaros comem e só o Crato é que paga.
Cavaco Silva
O mesmo senhor que disse que estava por nascer alguém mais honesto do que ele disse hoje muito indignado que nunca se pronunciou, que quem o fez foi o BdP, isto é, temos uma Presidência da República que não fala e quando o faz é no estatuto de prota-voz, mesmo quando diz "eu penso", "eu declaro", etc., como se pode ouvir neste vídeo da TVI.
«O Presidente da República justificou que os portugueses podem confiar no BES «dado que as folgas de capital são mais do que suficientes para cobrir a exposição que o banco tem à parte não financeira, mesmo na situação mais adversa».
Sobre a atuação do Banco de Portugal neste processo, Cavaco Silva disse que, segundo a informação que tem, o banco, «como autoridade de supervisão, tem vindo a atuar muito bem a preservar a estabilidade e a solidez» do sistema bancário português.
Cavaco Silva contou que foi questionado sobre a situação do BES num encontro com um jornalista em Seul e disse que lhe conseguiu explicar a diferença entre a área financeira do Grupo Espírito Santo (GES) e a área não financeira.
«Mesmo em Portugal há alguma confusão entre estas duas áreas», sublinhou Cavaco Silva na conferência de imprensa realizada após um encontro com a presidente sul-coreana, Park Geun-hye, o último ponto do programa da visita oficial de Cavaco Silva à República da Coreia.
Lembrou que o Banco de Portugal tem vindo a tomar, desde há algum tempo, «medidas para isolar o banco, a parte financeira, das dificuldades financeiras da zona não financeira do grupo».
«Eu, de acordo com a informação que tenho do próprio Banco de Portugal, considero que a atuação do banco e do governador tem sido muito, muito correta», reiterou.
Sobre os efeitos da situação do GES e do BES na economia portuguesa, Cavaco Silva afirmou que «haverá sempre alguns efeitos», mas considera que «não vêm do lado do banco, vêm da área não financeira».
«Se alguns cidadãos, alguns investidores vierem a suportar perdas significativas podem adiar decisões de investimento ou mesmo alguns deles podem vir a encontrar-se em dificuldades muito fortes», adiantou. » [TVI]
Outra coisa que todos sabemos é que as audiências com Cavaco SIlva são sempre muito reservadas, era o caso, por exemplo de muita gente que era convidada a reunir com Cavaco e depois faziam longas intervenções a falar mal do governo. Recordo-me de uma série de personalidades que eram recebidas em Belém e que à saída desncavam no então primeiro-ministro, foi o caso, por exemplo, do amigo João Salgeuiro. Já nem vale a pena falar da ida do então presidente do sindicato dos magistrados do MP para falar das supostas pressões de Sócrates sobre a TVI.
Mas se as idas de Salgueiro e do sindicato dos magistrados do MP estão documentadas no site da Presidência, já o mesmo não se pode dizer das idas de Ricardo Salgado o motor de busca do site responde que "de momento não existe a informação que procura.De momento não existe informação sobre este tópico ou não foi encontrada nenhuma ocorrência com a palavra-chave que indicou na sua pesquisa". Se procurarmos por BES lá encontramos as idas de todos os banqueiros e a entrega do prémio BES Inovação, mas quanto às idas de Ricardo Salgado parecem ter sido secretas. Já quanto às iniciativas do BES Cavaco desfazia-se em elogios:
«O Presidente da República garantiu hoje aos jornalistas ser “mentira” que tenha feito, durante a visita à Coreia do Sul, uma declaração tranquilizadora sobre o BES. Este esclarecimento de Cavaco surge depois de ser tornada pública uma carta enviada ontem ao Parlamento por Ricardo Salgado, na qual revela que teve reunido não uma das duas vezes com o chefe de Estado para lhe pedir apoio institucional e confiança nos planos de recuperação do BES.
POLÍTICA É mentira que tenha tranquilizado o país sobre o BES DR
13:11 - 30 de Janeiro de 2015 | Por Ana Lemos
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Cavaco Silva comentou, ao final da manhã, questionado pelos jornalistas, a polémica que o envolve no caso BES e que foi novamente espoletada com o envio, ontem ao Parlamento, de uma carta assinada por Ricardo Salgado na qual revela que teve não uma (como disse aos deputados da comissão de inquérito) mas duas reuniões com o chefe de Estado, no sentido de lhe solicitar apoio institucional e confiança nos planos de recuperação BES, quando, sublinhe-se, o império Espírito Santo começava a ruir.»
O divino Ricardo Salgado para Cavaco: «Antes de cantar o galo, três vezes me negarás!»
Aqui fica uma musiquinha dedicada a Cavaco Silva:
«O Presidente da República garantiu hoje aos jornalistas ser “mentira” que tenha feito, durante a visita à Coreia do Sul, uma declaração tranquilizadora sobre o BES. Este esclarecimento de Cavaco surge depois de ser tornada pública uma carta enviada ontem ao Parlamento por Ricardo Salgado, na qual revela que teve reunido não uma das duas vezes com o chefe de Estado para lhe pedir apoio institucional e confiança nos planos de recuperação do BES.
Cavaco Silva comentou, ao final da manhã, questionado pelos jornalistas, a polémica que o envolve no caso BES e que foi novamente espoletada com o envio, ontem ao Parlamento, de uma carta assinada por Ricardo Salgado na qual revela que teve não uma (como disse aos deputados da comissão de inquérito) mas duas reuniões com o chefe de Estado, no sentido de lhe solicitar apoio institucional e confiança nos planos de recuperação BES, quando, sublinhe-se, o império Espírito Santo começava a ruir.» [Notícias ao Minuto]
Conferência da dívida?
Quanto a uma conferência sobre a dívida Passos deve julgar que é a Merkel e assgeura que "não estarei desse lado". Estará mesmo convencido de que está do lado dos credores?
As declarações dos governantes portugueses ultrapassa o admissível entre países da UE e mais parecem declarações de Kiev em relação aos separatistas russos, são verdadeiras ofensas dirigidas por gente sem qualquer sentido de Estado e que receia ficar com as suas opções a nú a pouco meses de eleições. Uma coisa é discordar da Grécia, outra é chamar-lhe cigarras e outros nomes bem piores, matéria mais do que suficiente para um conflito diplomático que Passos parece querer provocar.
Dúvidas que me assaltam
Quem é este Paulo Portas que tem a ousadia de sugerir que os que em Portugal concordam, aceitam ou simpatiza de com o Syrisa ou com algumas das decisões do seu governo são menos portugueses do que ele?
Soldado ternurento
Na galeria de imagens do dia o DN refre que um "Soldado da Síria segura dois cachorros, em Aleppo". Mais ternura é impossível.
Sucede que o "soldado da Síria" é um rapazola holandês de nome do rapazola é um ex-soldado Holabndês, de nome Yilmaz , que aderiu ao Estado Islâmico onde dá instrução militar a outros terrosistas.
E se Paulo Macedo fosse ministro da Educação?
Se em vez de ministro da Saúde o brilhante Paulo Macedo fosse ministro da Educação só os pobres iriam à escola pública e mesmo assim uma boa parte deles ficaria à porta da escola por falta de carteira. Enfim, em matéria de incompetência todos os pássaros comem e só o Crato é que paga.
Não existir
«Baixar os impostos, aumentar rendimentos e ainda assim não ter nenhum problema com isso. É um conto de crianças. Não existe." Passos, sobre vitória do Syriza nas eleições gregas, 26/1/15
"Se formos governo, posso garantir que não será necessário despedir pessoas nem cortar mais salários para sanear o sistema português." Passos, presidente do PSD, 2/5/11
"Garanto que não financiaria a redução do défice recorrendo, sobretudo, aos salários dos funcionários públicos." Passos, presidente do PSD, 4/10/10
"O PSD não viabilizará um Orçamento que estrangule a nossa capacidade de crescer e que onere ainda mais os portugueses no pagamento de impostos." Passos, presidente do PSD, 10/10
"A haver algum ajustamento que seja necessário fazer, será mais por via dos impostos sobre o consumo do que do rendimento das pessoas através dos impostos ou através de cortes salariais ou das pensões." Passos, presidente do PSD, 24/3/11
"Em relação ao aumento das receitas fiscais, o esforço será feito sem aumento de impostos, baseando-se na melhoria da eficácia da administração fiscal, do combate à economia informal e à fraude e evasão fiscal, o que permitirá um alargamento da base tributável." Programa eleitoral do PSD, 8/5/11
"O aumento de impostos que já está previsto no documento que assinámos com a troika da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional já é mais do que suficiente." Passos, presidente do PSD, 5/11
"Desenganem-se aqueles que queiram ver [nisto] um instrumento de populismo, uma cedência à demagogia ou uma listagem de promessas fáceis. O que deixamos à apreciação e ao escrutínio dos portugueses resiste a qualquer teste de avaliação ou credibilidade. Tudo o [que] se propõe foi estudado, testado e ponderado." Programa eleitoral do PSD, 8/5/11
"Os funcionários públicos vão ser chamados a pagar uma parte significativa do esforço. Eles e os pensionistas. As medidas aplicadas aos trabalhadores do Estado e pensionistas são extremamente pesadas, mas não há alternativa." Passos, 25/10/11
"Ninguém impõe aos governos seja o que for, os países escolhem os seus caminhos." Passos, sobre vitória do Syriza, 26/1/15
"O princípio que rege este governo em matéria de austeridade é este: garantir que os objetivos que foram traçados na assistência internacional serão alcançados para permitir que o prestígio do país seja recuperado." Passos, 11/5/2012
"Fomos eleitos para cumprir programa de assistência. É o que estamos a fazer." Passos, 5/6/13
"Há necessidade de reintroduzir a autenticidade no debate político, privilegiando a substância do pensamento e da análise à forma da comunicação e submetendo as soluções apresentadas aos valores em que acreditamos." Passos, presidente do PSD, livro Mudar, 1/10» [DN]
Autor:
Fernanda Câncio.
Será a brincar?
«Os vereadores eleitos para as câmaras e os membros das assembleias municipais que sejam advogados vão ser proibidos de exercer a profissão enquanto estiverem nos cargos municipais. Já os deputados eleitos para a Assembleia da República podem continuar a exercer advocacia.
Estas são algumas das regras previstas no projeto de Estatutos da Ordem dos Advogados (EOA), elaborado pela ministra da Justiça, Paula Teixeira da Cruz e que estará prestes a ser aprovado em Conselho de Ministros. No documento apenas é referido que os vereadores e membros das assembleias municipais (AM) têm de suspender a atividade como advogado quando são eleitos. Já no caso dos deputados da Assembleia da República a lei é omissa. Permitindo assim que, tal como acontece atualmente, estes possam manter a atividade profissional. A exclusividade no exercício da profissão é defendida há anos pela Ordem dos Advogados. "Parece-me óbvio que um advogado que esteja com um cliente de manhã, à tarde não possa estar no Parlamento a intervir num determinado processo legislativo que possa beneficiar esse mesmo cliente", frisou ontem a bastonária Elina Fraga. Contactado pelo DN, o vereador da autarquia de Lisboa, independente mas eleito por listas do Partido Socialista (PS) José Sá Fernandes não concorda com este diploma. "Acho que faria muito mais sentido os deputados da Assembleia da República não poderem exercer advocacia dos que os vereadores, desde que seja fora do concelho", explica.
Mal esta lei entre em vigor, alguns vereadores ou membros de assembleia municipal terão de suspender de imediato o exercício da advocacia. Casos, por exemplo, de João Dias Ferreira, da autarquia da Lourinhã, que exerce advocacia e é membro eleito para a AM. Ou André Oliveira de Castro, vereador da câmara de Vizela e com atividade ativa na advocacia.» [DN]
Parecer:
Compreende-se, os vereadores t~em mais interesses... Esta ministra além de incompetente é mesmo uma anedota, deu tudo aos grupos de interesses da justiça que lhe dão graxa, agora ataca os advogados e até parece uma pequena e mesquinha vingança.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se a merecida gargalhada.»
Agora deve ser para rir
«A eurodeputada socialista propôs o apoio do PS a uma candidatura presidencial de Maria de Belém. Surpreendidos, os restantes dirigentes preferiram não comentar a ideia.
No consulado de António José Seguro como secretário-geral do PS, Maria de Belém foi presidente do partido. Deixou a função no último congresso, sendo substituída por Carlos César. No primeiro governo de António Guterres (1995-1999) foi ministra da Saúde.» [DN]
Parecer:
Maria de Belém Presidente, será anedota?
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se a merecida gargalhada.»
Passos ao lado da banca alemã
«O primeiro-ministro esclareceu esta sexta-feira a posição do Governo sobre proposta grega de uma conferência sobre a dívida. Em reposta ao BE, no debate quinzenal no Parlamento, Passos respondeu que não estará do lado de quem defende uma renegociação. “Não estarei do lado de nenhuma conferência que seja para perdoar dívida ou reestruturar a dívida” à custa “da solidariedade dos povos europeus”, disse.
Passos Coelho espera que a solução para a Grécia não piore a situação portuguesa e espanhola. “Torna-se mais difícil para a Grécia hoje traçar um caminho que dispense ajuda externa”, disse. Depois acrescentou que espera que os outros países europeu estejam do lado certo da resposta e que ajudem a Grécia, mas que isso não seja feito “à custa dos portugueses ou dos espanhóis, piorando a sua situação e as suas expetativas”.» [Observador]
Parecer:
Passos segue de tal forma as posições do governo alemão, respeita tanto a Alemanha, imita tanto os governantes alemães que um dia destes vai apresentar-se de saias e franja loura como a senhora Merkel e coxo como o ministro das Finanças alemão. Ao ouvir Passos dizer que é contra uma conferência sobre a dívida fica-se com a imprssão de que Passos interiorizou de tal forma a "madrinha" que começa a recear-se que ele se julga mesmo a senhora Merkel.
Mas quem é Passos Coelho para dizer que é contra isto ou aquilo na Europa, até agora ele comeu e calou, fez o que lhe mandaram, e só porque os gregos defendem os interesses da Grécia é que ele se lembrou de se armar em grande líder europeu? Sejamos sensatos, Passos só tem poder de decisão em Massamá e esta sua posição só resulta em sorrisos por parte dos outros governos europeus.
Passos quer impor as suas teses à Grécia e agora não esconde o receio de ficar haver uma cedência em relação às austeridade pura e dura, deixando-o a descoberto.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «»
Populismo está de volta à direita, é o FMI que o diz
«O Fundo Monetário Internacional (FMI) está preocupado com o efeito que as próximas eleições legislativas irão ter no ritmo de aplicação de reformas estruturais em Portugal, dando como exemplo aquilo que já tem vindo a acontecer desde o final do programa da troika.
No relatório que dá conta dos resultados da primeira monitorização pós-programa da troika realizada no final do ano passado, o FMI defende que é essencial o país acelerar o ritmo a que realiza reformas estruturais, nomeadamente no mercado de trabalho e em mercados de produto como os da energia. No entanto, diz que tal pode revelar-se um desafio difícil com a aproximação das eleições.
“Tal como já se viu durante os últimos seis meses, o período pré-eleitoral não facilita o lançamento de iniciativas ambiciosas de reformas, esperando-se que a tentação em relação a políticas populistas suba”, afirma o FMI no relatório.» [Público]
Parecer:
Nota-se.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»