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Bairro Alto, Lisboa
Jumento do dia
Paulo Macedo, o competentíssimo ministro da Saúde
Multiplicam-se os mortes sem qualquer tratamento nas urgências e, finalmente, o ministro reconhece o facto, começou por não se deixar ver, experimentou desculpas no Amadora Sintra, "mandou" a administração do Garcia da Horta fazer um comunicado sinistro, mas como os casos não param apareceu ao ataque, em vez de assumir responsabilidade dispara falando de alarmismo e falsidade.
Será alarmismo saber-se que morreu quase meia dúzia de pessoas em urgências de diversos hospitais, sem qualquer tratamento? Será falsidade referir factos? As manobras de Paulo Macedo só evidenciam a sua atrapalhação, a verdade é que as mortes nas urgências é o Citius ou a abertura do ano escolar, Paulo Macedo junta-se ao ministro da Educação e à ministra da Justiça no altar da incompetência deste governo. Estamos perante três ministros incompetentes incapazes de assumir as responsabilidades políticas.
«O ministro da Saúde reconhece que há um “número significativo” de mortes nas urgências dos hospitais e centros de saúde portugueses, mas recusa o “alarmismo e falsidade”. Paulo Macedo defende que os óbitos têm de ser investigados “com celeridade” para saber se se devem a “falha no atendimento” e lançou novas medidas para responder ao afluxo anormal às urgências: a contratação de mil enfermeiros para centros de saúde e a contratação de médicos reformados com horário flexível.
Paulo Macedo, em resposta aos jornalistas, começou por relembrar as medidas que o ministério já tomou para os hospitais como a contratação extraordinária de médicos e avisou que nesta altura “não há médicos de medicina geral e familiar que possam ser recrutadas pelo SNS. Toda agente tem a ideia clara que o SNS recruta todos os médicos disponíveis”. Perante o problema da inexistência de médicos no ativo, o Ministério está a negociar com as Finanças a contratação de médicos reformados “não exigindo um horário de 40 horas”. Um diploma que, disse o ministro deve estar em vigor nas próximas semanas.» [Observador]
O Passos Coelho que se syrize
Uma eventual vitória do Syriza na Grécia é um desafio ás posições de gente como a senhora Merkel ou o nosso Passos Coelho, a primeira vai ter de ir a jogo com a sua política intransigente e Passos vai ter de dizer se quer beneficiar de eventuais mudanças da Europa em relação à Grécia.
Paulo Macedo, o competentíssimo ministro da Saúde
Multiplicam-se os mortes sem qualquer tratamento nas urgências e, finalmente, o ministro reconhece o facto, começou por não se deixar ver, experimentou desculpas no Amadora Sintra, "mandou" a administração do Garcia da Horta fazer um comunicado sinistro, mas como os casos não param apareceu ao ataque, em vez de assumir responsabilidade dispara falando de alarmismo e falsidade.
Será alarmismo saber-se que morreu quase meia dúzia de pessoas em urgências de diversos hospitais, sem qualquer tratamento? Será falsidade referir factos? As manobras de Paulo Macedo só evidenciam a sua atrapalhação, a verdade é que as mortes nas urgências é o Citius ou a abertura do ano escolar, Paulo Macedo junta-se ao ministro da Educação e à ministra da Justiça no altar da incompetência deste governo. Estamos perante três ministros incompetentes incapazes de assumir as responsabilidades políticas.
«O ministro da Saúde reconhece que há um “número significativo” de mortes nas urgências dos hospitais e centros de saúde portugueses, mas recusa o “alarmismo e falsidade”. Paulo Macedo defende que os óbitos têm de ser investigados “com celeridade” para saber se se devem a “falha no atendimento” e lançou novas medidas para responder ao afluxo anormal às urgências: a contratação de mil enfermeiros para centros de saúde e a contratação de médicos reformados com horário flexível.
Paulo Macedo, em resposta aos jornalistas, começou por relembrar as medidas que o ministério já tomou para os hospitais como a contratação extraordinária de médicos e avisou que nesta altura “não há médicos de medicina geral e familiar que possam ser recrutadas pelo SNS. Toda agente tem a ideia clara que o SNS recruta todos os médicos disponíveis”. Perante o problema da inexistência de médicos no ativo, o Ministério está a negociar com as Finanças a contratação de médicos reformados “não exigindo um horário de 40 horas”. Um diploma que, disse o ministro deve estar em vigor nas próximas semanas.» [Observador]
O Passos Coelho que se syrize
Uma eventual vitória do Syriza na Grécia é um desafio ás posições de gente como a senhora Merkel ou o nosso Passos Coelho, a primeira vai ter de ir a jogo com a sua política intransigente e Passos vai ter de dizer se quer beneficiar de eventuais mudanças da Europa em relação à Grécia.
Parlamento vai precisar de "tradutor"
«O PS apresentou hoje um requerimento ao presidente da comissão de inquérito à gestão do BES e do GES reclamando a vinda ao Parlamento do ex-ministro José Luís Arnaut, atual membro do conselho consultivo internacional da Goldman Sachs.
O texto que pede a nova audição do ex-ministro, e a que a agência Lusa teve acesso, surge no dia seguinte ao Wall Street Journal (WSJ) ter noticiado que José Luís Arnaut e o ‘partner’ do Goldman Sachs António Esteves estiveram envolvidos no empréstimo superior a 706 milhões de euros do banco norte-americano ao BES.
Segundo uma notícia publicada na segunda-feira na edição ‘online’ do jornal norte-americano, que cita fontes ligadas ao processo, o empréstimo de cerca de 706,5 milhões de euros do Goldman Sachs ao BES (a um mês do colapso do banco) “resultou de um esforço concertado” e de “vários meses” envolvendo vários dos mais altos membros da instituição financeira, entre eles José Luís Arnaut e António Esteves.» [Observador]
Parecer:
Ouvir este Arnaut é um autêntico exercício de inteligência.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»
Quanto vale o Velho BES
«O Santander Totta admite pedir uma garantia se vier a fazer uma oferta concreta pelo Novo Banco, já que este “processo tem sofrido muita contestação e há muita litigância à volta deste processo”, afirmou nesta terça-feira António Vieira Monteiro. O presidente do banco que é uma das 17 entidades que manifestaram interesse na compra da instituição não diz quem deve prestar essa garantia, mas garante que a alternativa será uma venda por um valor mais baixo.
“Basta ler os jornais para vermos que todos os dias há pessoas a por ações [judiciais] contra o processo em si, algumas nas autoridades internacionais, outras, no plano nacional, contra os supervisores e o próprio banco e outras por pessoas que se sentiram lesadas pelo BES na época”, afirmou António Vieira Monteiro, em declarações à margem de um almoço-debate da Associação Cristã de Empresários e Gestores (ACEGE), em Lisboa.
O presidente do Santander Totta explicou porque acha que deve existir essa garantia. “Se o senhor está a comprar uma coisa, se houver um processo a pender sobre essa coisa, o que é se faz? Ou baixa o preço [oferecido] ou obtém uma garantia“. “Não sei se haverá uma garantia, pode haver, ou se quem comprar o banco oferecerá um preço mais baixo tendo em atenção as possibilidades de litigação que existem”, continuou António Vieira Monteiro.» [Observador]
Parecer:
Ninguém sabe quanto é que a brincadeira vai custar aos contribuintes.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Aguarde-se para ver.»
Governantes e sindicalistas sacanas
«A maioria das cláusulas de proteção laboral na TAP após a venda abrange apenas os sindicatos signatários do acordo, sendo apenas aplicado a todos os trabalhadores a proibição de despedimento coletivo nos primeiros 30 meses.
O esclarecimento sobre a aplicação do acordo fechado na sexta-feira entre o Governo, os sindicatos e a administração da TAP foi feita por fonte oficial do Ministério da Economia à Lusa.
Em causa – para além da salvaguarda do despedimento coletivo, que abrange todos os trabalhadores – está um prazo de 36 meses para além do limite legal vigente para a proibição da denúncia unilateral dos instrumentos de regulamentação coletiva de trabalho e a proteção das antiguidades e carreiras por um período de cinco anos após a celebração do contrato de venda da TAP. Estes, apenas estão, então, salvaguardados para os signatários do acordo com o Governo.» [Observador]
Parecer:
Esta gente está pondo em causa a privatização da TAP pois ninguém está interessado em comprar conflitos.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Vomite-se.»
Pobre Arnau, foi apanhado na curva
«As declarações ao Conselho Superior da Antena 1 são recuperadas no dia em que o Wall Street Journal noticia que José Luís Arnaut interveio no empréstimo da Goldman Sachs ao BES um mês antes do seu colapso.
Considerando como "fait-divers societários e familiares" o que se passava no grupo Espírito Santo, José Luís Arnaut afiançava: "o BES é um banco profundamente estável", é um banco "robusto, com capitais, um banco credível".
Mais: "Esta robustez, o facto de o banco estar imune às questões da sociedade e do grupo societário, esse facto é o grande legado que Ricardo Salgado nos deixou. E deixa um banco sólido que se pode confiar." Aliás, "nós temos a sorte de ter em Portugal um sistema financeiro muito robusto", dizia.
Estávamos a 23 de junho de 2014, o BES tinha concluído um aumento de capital de mil milhões de euros e Ricardo Salgado tinha anunciado a sua sucessão por Amílcar Morais Pires, sucessão que nunca viria a acontecer, depois de o Banco de Portugal se mostrar contra a substituição de Salgado pelo seu braço direito: seria Vítor Bento o último presidente do BES e, transitoriamente, o primeiro do Novo Banco. O Banco de Portugal, recorde-se, também dizia que o BES estava sólido e que o "ring fencing" do banco aos problemas do GES estava garantido.» [Expresso]
Parecer:
Quem terá dito a este Arnaut que percebia de banca?
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»
Mais uma falsidade...
«As baixas temperaturas e o aumento dos casos de gripe têm aumentado a afluência a centros de saúde e serviços de urgência e provocado, entre outras causas, o aumento da mortalidade em relação ao número previsto pela Direção-Geral da Saúde para esta altura do ano. O mais recente caso de morte nas urgências ocorreu esta noite no Hospital Francisco Xavier, em Lisboa.
Em declarações ao jornal "Público" desta manhã, a subdiretora-geral da Saúde, Graça Freitas, refere que "em duas semanas, o excesso de mortalidade já ultrapassou os mil óbitos em relação ao esperado".
Para dar resposta aos problemas enunciados, a Administração Regional de Saúde (ARS) de Lisboa e Vale do Tejo divulgou esta segunda-feira uma lista de 54 unidades dos cuidados de saúde que irão prolongar os seus horários para "fazer face à época da gripe" até 27 de fevereiro. Por enquanto, esta medida é apenas avançada pela ARS de Lisboa e Vale do Tejo mas pode ser alargada a moutras zonas do país.» [Expresso]
Parecer:
Isto é aquilo a que o incompetente Macedio designa por falsidade, os cidadãos morerem antes de serem atendidos e o ministério tenta iludir o país, primeiro a culpa era das empresas que não colocam os médicos, agora é da gripe.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sugira-se ao Opus Macedo que se demita.»