domingo, janeiro 18, 2015

Umas no cravo e outras na ferradura



   Foto Jumento


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No tempo em que o Millennium (ainda) tinha pilim para realizações publicitárias (13/11/2008),
Rossio, Lisboa
  
 Jumento do dia
    
Pires de Lima

Já se sabia que Pires de Lima gosta de se armar em palhaço, depois soube-se da sua intenção de discriminar os trabalhadores que não assinaram o acordo na TAP e percebeu-se que tinha tendência para a canalhada, depois Passos tirou-lhe o tapete e ficámos a saber que usa sapatos estrangeiros mas quanto a dignidade anda descalça, agora sabemos que foi cobardolas. Enfim, um artista do CDS.

«Não foi só um mal-entendido: o Ministério da Economia presumiu mesmo que haveria uma discriminação entre os trabalhadores da TAP representados por sindicatos que assinaram o acordo com o Governo e os que ficaram de fora - e nessa discriminação incluía-se a proteção contra um eventual despedimento coletivo, um dos pontos incluídos nesse texto.  Essa foi a ideia veiculada pelo secretário de Estado Sérgio Monteiro no briefing que se seguiu ao Conselho de Ministros. E foi a informação transmitida ao Expresso na tarde de 5ª feira.

Ao que o Expresso apurou, mesmo no Conselho de Ministros essa questão ficou indefinida. Houve quem saísse com a mesma convicção que Sérgio Monteiro exprimiu mais tarde: "Não consigo compreender como é que estenderíamos proteções a quem não assinou o acordo". E Pires de Lima, nas televisões, adensou a confusão.

Ontem, depois do coro de críticas - que incluiu figuras insuspeitas, como Paulo Rangel e António Lobo Xavier - Passos Coelho esclareceu que a proteção contra o despedimento coletivo durante dois anos e meio se aplica a todos os trabalhadores, pois é isso que impõe a lei geral do trabalho. Foi o próprio Pires de Lima quem pediu ao PM, logo de manhã, que fizesse esse esclarecimento, depois de ter percebido, na quinta-feira à noite, que não havia uma única voz que sustentasse a ideia de tratar de forma diferente uns trabalhadores e outros na questão do despedimento.» [Expresso]

 Portugueses ou cidadãos do califado?

Os jihadistas portugueses que aderiram ao Estado Islâmico são um pouco mais do que bandalhos e candidatos a bandidos, ao fazerem-no aderiram ao que dizem ser um novo país, o Califado Islâmico do Iraque e do Levante e serviram nas suas forças militares. Pior, aderiram a uma organização que se afirma como estado e reivindica o território português que no passado fez parte do Al Andalus.

Nesta condições é aceitável que estes bandalhos circulem com dupla nacionalidade, usando o passaporte português quando lhes dá jeito. Um país como os EUA não retira a nacionalidade aos seus cidadãos que tendo dupla nacionalidade prestem serviço nas forças armadas de um país estrangeiros, pouco importando se esse país é um inimigo ou um adversário.

Os portugueses que aderiram ao Estado Islâmico devem ficar no Califado e perder a nacionalidade portuguesa pois essa opção pessoal está implícita ao terem aderido ao Estado Islâmico.

 Dúvidas que me atormentam

É aceitável que o responsável por uma instituição que gere milhões em apoios sociais e que tem um dos maiores senão mesmo o maior orçamento publicitário do país prepare a sua candidatura presidencial podendo beneficiar dessas vantagens potenciais? Quando Santana Lopes se candidatou a presidente do PSD demitiu-se de imediato do Sporting, porque não faz o mesmo na Santa Casa?

 Charlie

Na Europa há milhões que se dizem serem Charlie mas nunca tinham lido o semanário francês. EM África e na Ásia há milhares de manifestantes anti- Charlie que não fazem a mais pequena ideia do mesmo semanário.


 Ética de telenovela
   
«O facto de a Oi ter colocado a PT Portugal à venda, ativo nuclear na fusão PT/Oi, leva Henrique Granadeiro a defender que esta operação poderá ter sido usada para tapar endividamento da Oi e de algum dos seus acionistas. "Se a Oi já tinha previsto vender a PT Portugal, poderemos presumir que a fusão serviu apenas para libertar os acionistas da Oi das suas dívidas e a Oi da dívida dela", afirmou ao Expresso o ex-presidente da PT SGPS. Garante que não sabia desta hipótese quando negociou, no verão de 2014, a revisão do acordo de fusão que reduziu a participação da PT SGPS de 37% para 26,5%.

"Quando a PT SGPS renegociou o acordo não sabia que a Oi pretendia vender a PT Portugal, caso contrário não tinha negociado." A Altice já reconheceu que está em conversações com a Oi para comprar a PT Portugal desde julho. "O problema da Oi não é a questão da Rioforte, é o seu desempenho operacional, que não faz cessar o crescimento da dívida", defende Granadeiro. "Mudei de opinião, mas não mudei de projeto, nem de convicções. Não posso aceitar a venda PT Portugal, porque isso desvirtua o projeto. E não tenho qualquer dúvida de que o projeto de fusão só é aceitável sem a venda da PT Portugal." E reforça: "O conselho de administração da PT SGPS está obrigado por duas assembleias gerais a realizar um projeto de fusão que incluía a PT Portugal." Granadeiro   mandou esta semana uma carta à CMVM e ao presidente da mesa da AG da PT SGPS, Menezes Cordeiro, a defender o fim da fusão.» [Expresso]
   
Parecer:

Ofenderam o homem, agora cuidem-se.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Espere-se por mais intervenções de Granadeiro, designadamente sobre o papel do governo.»

 O que é feito do sôr Álvaro Santos Pereira
   
«Dois anos e meio depois do anunciado regresso ao ouro nas minas de Jales, em Vila Pouca de Aguiar (Trás-os-Montes), o projeto está praticamente parado.

A empresa mineira canadiana Petaquilla, que através da sua participada Almada Mining integra o consórcio que ganhou o concurso para a reabertura de Jales em junho de 2012, atravessa problemas financeiros que estão a interferir com o ritmo dos trabalhos.

Por outro lado, a quebra da cotação do ouro ao longo dos últimos dois anos (dos 1900 dólares por onça, em julho de 2011, para os atuais 1260 dólares/onça) também acabou por afetar o plano de investimentos previamente estabelecido entre o Estado português e o consórcio que ganhou a concessão mineira de Jales.» [Expresso]
   
Parecer:

O então ministro da Economia pensava que Portugal era a Angola da Europa.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»

 Crescem os apoios a Santana Lopes
   
«Pedro Santana Lopes começa a somar apoios com vista a uma eventual candidatura presidencial. Um novo grupo de presidentes de câmara sociais-democratas do interior declarou-lhe esta sexta-feira apoio, três dias depois dos autarcas de Oleiros, Pedrógão Grande, Pampilhosa da Serra, Sertã e Vila de Rei terem anunciado estar ao seu lado numa provável candidatura à Presidência da República.

Para além dos já noticiado, fonte social-democrata adiantou ao PÚBLICO esta sexta-feira que há nova uma nova vaga de apoios de autarcas do partido, nomeadamente os presidentes das câmaras de Almeida, Arganil, Manteigas, Sabugal e Vila Nova de Foz Côa. Todos eles estão disponíveis para apoiar Santana caso decida formalizar a sua candidatura a Belém. Alguns subscreveram o comunicado, que sustentou os primeiros apoios, e que enumera alguns princípios que vão presidir à eventual candidatura do ex-líder do PSD, outros ainda não o fizeram, mas já deixaram expressa a vontade de estar a seu lado.» [Público]
   
Parecer:

Temos candidato!
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sugira-se a Santana Lopes que se demita já da Santa Casa e apresente a sua candidatura.»

 Comunicado manhoso
   
«O inquérito aberto pelo Hospital Garcia de Orta, em Almada, para determinar as causas da morte de um sexagenário nas urgências no dia 11 de Janeiro concluiu que não foram determinantes para o óbito as três horas de espera do paciente.

Segundo um comunicado da administração da unidade hospitalar, o doente padecia de uma doença grave, com vários dias de evolução, “e o seu agravamento súbito, pelo carácter fulminante, tornou impossível qualquer procedimento em tempo útil que evitasse a morte”. O hospital assegura terem sido prestados todos os cuidados que numa situação deste tipo são considerados adequados.  “O tempo de espera não influenciou o desfecho final, nem influenciaria mesmo que, em vez de ter esperado três horas, tivesse esperado apenas uma”, frisa o conselho de administração, que diz lamentar profundamente o sucedido.

O resultado do inquérito foi, mesmo assim, enviado ao Ministério Público,  bem como à Inspecção-Geral de Saúde, à Entidade Reguladora da Saúde, à Ordem dos Médicos e à Ordem dos Enfermeiros, entidades com competências judiciais, no primeiro caso, e inspectivas, nos restantes.

Foi a quinta morte nas urgências em apenas três semanas que levantou suspeitas de falta de assistência médica atempada. O homem de 60 anos passou pela triagem, onde recebeu uma pulseira amarela, acabando  por morrer com um enfarte. O caso foi denunciado pela Ordem dos Médicos. As mortes de uma mulher de 79 anos e de três homens de 57, 77 e de 80 anos nos hospitais de Setúbal, Peniche, Santa Maria da Feira e São José também foram alvo de investigação.  O PÚBLICO tentou saber o resultado destas diligências em S. José, onde a seguir ao Natal um octogenário terá estado seis horas à espera de ser atendido, após o que foi encontrado morto numa maca pelo filho. Mas não obteve qualquer resposta por parte da unidade hospitalar.» [Público]
   
Parecer:

Apanhado de surpresa com as consequências da sua política Paulo Macedo desdobra-se em iniciativas de limpeza, agora foi a vez da administração de um hospital vir dizer que o cidadão morreu antes de ter sido atendido mas não há motivos para queixa, o homem morreria mesmo que tivesse sido atendido. Esta gente do Paulo Macedo acha que não é grave que um português morra como um cão desde que a morte seja inevitável.
     
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Vomite-se.»
   
 Agarrem-me senão não aceito o tão desejado taxo
   
«João Proença admitiu a vontade de suceder a José Silva Peneda na presidência do Conselho Económico e Social (CES). Em entrevista ao Dinheiro Vivo e à TSF, o ex-líder da UGT comentou a oposição da CGTP a essa hipótese como “um bocado absurda”.

“Sim, tenho disponibilidade. É um cargo para o qual me sinto motivado”, disse, lembrando que “compete aos partidos políticos escolher”. O Presidente do CES é um dos órgãos do Conselho e é eleito pela Assembleia da República, por maioria de dois terços dos deputados. Depois de José Silva Peneda se ter demitido para se tornar adjunto do presidente da Comissão Europeia, o secretário-geral da UGT, Carlos Silva, sugeriu ao líder socialista António Costa que o PS defenda João Proença para o cargo.


João Proença é dirigente do PS e apoiou a candidatura de António José Seguro para a liderança do PS. Se for escolhido por António Costa e pelos restantes partidos, promete “um forte empenhamento no reforço do diálogo social”, antes de lembrar a experiência que acumulou ao longo da carreira e que pode ajudar ao mandato como presidente.» [Observador]
   
Parecer:

Está disponível diz ele...
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Passar do actual presidente ao agora candidato é uma despromoção para o CES pelo que se mande o senhor procurar cargo mais compatível com a sua pequena dimensão curricular.»
  
 Cada figura do BE quer um tacho
   
«Com apenas um mês de vida, o Juntos Podemos enfrenta uma guerra interna. Joana Amaral Dias acusa de "boicote" e de "tentativa de manipulação" um grupo de militantes, que respondem com acusações de "desnorte" e "ganância" à ex-dirigente bloquista. "Isto não é da Joana", responde um dos opositores internos.

Reuniões "num ambiente tenso", "perda de confiança" entre os elementos dirigentes descrevem a situação de guerra interna, que dividiu o movimento. Num ponto apenas parecem estar todos de acordo: a cisão tem consequências graves e o movimento pode vir a morrer na praia. Ou seja, antes mesmo de nascer como candidato às próximas legislativas, como se apresentava publicamente.

"Não há condições", diz o comunicado assinado por 14 membros da Comissão Dinamizadora, único órgão representativo do movimento, eleito no passado dia 14 de dezembro. Joana Amaral Dias, Nuno Ramos de Almeida e Carlos Antunes são os rostos mais conhecidos da estrutura que, esta semana, se autodissolveu por achar que o movimento sofreu "uma tentativa de ocupação e de controlo externo" que acham "inaceitável". O alvo é o Movimento Alternativa Socialista (MAS), partido liderado por outro dissidente bloquista, Gil Garcia, que assumiu "integrar o Juntos Podemos"» [Expresso]
   
Parecer:

O resultado é cómico, cada vedeta do velho BE dá lugar a mais um partido.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se a merecida gargalhada.»


   
   
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